
Compositor. Cantor.
Nasceu no bairro de Santa Tereza, centro do Rio de Janeiro, onde morou até aos nove anos, quando a família mudou-se para o bairro de Pilares, na Zona Norte da cidade.
Aposentou-se como funcionário da Embratel (Empresa Brasileira de Telecomunicações) no ano de 1997.
Integrou a ala de compositores do Império Serrano.
Um dos fundadores, ao lado de Nei Lopes, Candeia e Wilson Moreira, da ala de compositores do Grêmio Recreativo e Artes Negras Quilombo.
Presidente da Velha-Guarda do Império Serrano.
Fui o fundador do Pagode da Resistência, uma das primeiras rodas de samba para revitalização do gênero na década de 1970.
Em 1976 Roberto Ribeiro gravou “Tempo ê”, parceria com Nélson Rufino. A música foi um dos primeiros sucessos na voz do cantor, que no ano seguinte incluiu no LP “Poeira pura”, outra composição de Zé Luiz “Prece a Xangô”, também em parceria com Nélson Rufino.
No ano de 1978 Roberto Ribeiro gravou “Todo menino é um rei” (c/ Nélson Rufino) um dos maiores sucessos do cantor.
Em 1984 a Coca-Cola produziu o disco-brinde “Pagode de natal – a noite feliz dos bambas”, no qual foi incluída de sua autoria, a música “Natal imperiano”. No ano seguinte, Roberto Ribeiro, no LP “Corrente de aço”, interpretou, de sua autoria com Nei Lopes, “Malandros maneiros”.
No ano de 1987, sua composição “Nosso nome: resistência”, em parceria com Sereno e Nei Lopes, deu título ao disco de Alcione.
No ano de 2001, ao lado de Nei Lopes, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara, Baianinho, Niltinho Tristeza, Casquinha, Dauro do Salgueiro, Nilton Campolino, Monarco, Jair do Cavaquinho, Elton Medeiros, Luiz Grande, Jurandir da Mangueira e Aluízio Machado, participou do show “Meninos do Rio”, apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, foi lançado o CD homônimo.
No ano de 2003, apresentou-se no Bar do Zé, no centro do Rio de Janeiro. O bar, considerado da bôemia carioca, homenageou os “Zés” da MPB, principalmente músicos.
Em 2004 apresentou-se com o grupo Dobrando a Esquina no Casarão do Cunha, em Paraty, no Rio de Janeiro e ao lado de Bandeira Brasil, participou do projeto “Puxando Conversa”, no Museu da República, no qual receberam diversos convidados para uma roada de samba, entre eles, Wilsinho Saravá, Xangô da Mangueira, Tatinho da Mangueira, Délcio Carvalho, Evandro Lima, Jair do Cavaquinho, Trio Calafrio, Jairo Bráulio, Ary do Cavaco, Waldir 59, entre outros.
Em 2005 pelo Selo Candongueiro, do Centro Cultural Candongueiro, de Pendotiba, lançou o primeiro disco solo. No show, além de clássicos do seu repertório, como “Todo menino é um rei”, “Tempo ê”, “Malandros maneiros”, apresentou ainda novas composições, entre as quais “Amante vadio” (c/ Nelson Sargento), “Mal passada” (c/ Wanderley Monteiro) e “Fuga”, parceria com Nelson Rufino. O disco também foi lançado em show no Teatro Municipal de Niterói e posteriormente no Teatro Rival BR, em show com Luiz Grande e Jurandir da Mangueira.
Em 2006 o grupo Galocantô, no disco “Fina batucada”, incluiu de sua autoria a composição “Apesar do tempo” (c/ Ratinho), faixa que contou com a participação da Velha Guarda do Império Serrano.
No ano de 2008 lançou, pelo Selo Pôr do Som, o disco “Malandros Maneiros”, no qual interpretou diversas composições de sua autoria em parcerias com Nélson Rufino e Nei Lopes, inclusive, a faixa-título.
Entre seus parceiros também constam Agenor de Oliveira e Wilson Moreira.
Em 2024 apresentou-se no palco Mestre Monarco, na Central do Brasil, no evento “Trem do Samba”, juntos a outros artistas como a Velha-Guarda do Império, Velha-Guarda da Mangueira, Velha-Guarda da Portela, Velha-Guarda de Vila Isabel, Velha-Guarda do Salgueiro, Cassiana Pérola Negra, Terreiro de Criolo, Marquinhos PQD, Osmar do Breque, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Pretinho da Serrinha, Dorina & Mulheres na Roda de Samba, Marcelinho Moreira & Canto do Batuqueiro, Toninho Geraes, Zé Roberto, Tânia Machado, Ernesto Pires, Marquinhos Diniz e Elaine Machado, entre outros.
(vários)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
ALBIN, Ricardo Cravo. O Livro de Ouro da MPB. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações S.A., 2003.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.