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Nome Artístico
Zé do Bêlo
Local de nascimento
Rio Grande do Sul
Dados biográficos

Cantor. Instrumentista. Violonista.

Dados artísticos

Nascido no Rio Grande do Sul radicou-se na Paraíba a partir do começo da segunda década do século XXI. Iniciou a carreira artística por volta de 1999. Lançou dois CDs, ambos de forma independente. Em 2012, resolveu colocar em suas apresentações o samba “Pelo telefone”, de Donga e Mauro de Almeida, considerado o primeiro samba gravado. Além de interpretar o “Pelo telefone” também passou a contar a história da gravação e da composição do mesmo. Notou o interesse e entusiasmo do público e passou então a dedicar-se a compilar composições lançadas até a primeira metade do século XX. Em 2014, gravou seu terceiro CD, “A moda chegando eu vou ver como é”, com doze composições em arranjos de Marco Pereira, e , contou com a participação especial  nos vocais de King Jim, da banda gaúcha Garotos da Rua. Nesse CD interpretou “Nicolau”, de João da Baiana e Ary Monteiro, “Batucada”, de Eduardo Souto e João de Barro, “Molha o pano”, de Getúlio Marinho e Cândido Vasconcelos, “Cabide de molambo”, de João da Baiana, “Vou à Penha rasgado”, de Canuto e João de Barro, “Vamos falar do norte”, de Almirante, “Aguenta o coco, Mané”, de Jararaca, “Cabelo branco”, de Almirante e Valdo Abreu, “Segura o gato”, de Manezinho Araújo, “Peixe do má”, de Manezinho Araújo, “Esquecer e perdoar”, de Canuto e Noel Rosa, e “Casinha de Marambaia”, de Henricão e Rubens Campos. O CD contou com a apresentação do musicólogo Ricardo Cravo Albin que assim escreveu sobre o cantor: “Tenho em mãos o terceiro álbum individual do cantor e violonista Zé do Bêlo. Este disco é a flecha certeira que atinge em cheio um fragmento memorial bastante original. O que prova que Zé do Bêlo é um competente arremessador de certeiros dardos. Ele mergulhou no baú menos conhecido, nada óbvio, colhendo um buquê de músicas que medeiam os quarenta primeiros anos do século 20. Algumas delas, eu diria quase a totalidade, de conhecimento nulo hoje em dia, até mesmo para pesquisadores atentos”.