
Cantora.
Começou a carreira artística cantando canções com temáticas voltadas para o público infantil. Fez suas primeiras gravações em 1953, com apenas 13 anos de idade, lançando disco pela RCA Victor com a marcha “Aniversário de criança” e o samba “Brasil abençoado”, de Antenor Borges e S. Queima. Em seguida, gravou a valsa “Jardim da infância”, de Antenor Borges e Adriano Rodrigues; o samba “Joãozinho sabe tudo”, de Gildásio Ferreira e Sebastião Ferreira e a canção “Mamãezinha está dormindo”, de André Filho. Gravou no ano seguinte as valsas “Uma valsa pra madrinha”, de Emanoel Gitahy; “Minha primeira comunhão”, de Cliton Ribeiro e Antônio Xavier; “Meu papaizinho”, de Lourival Faissal e “Minha boneca”, de Antenor Borges e Ernâni Correia; o maxixe “Dê doce às crianças”, de Anteno Borges e A . F. Marques e a canção “Vi mamãe beijar Papai Noel”, de T. Connor e versão de Lourival Faissal.
Em 1955, gravou a “A canção do batizado”, de Getúlio Macedo e Alex; a rumba “A baratinha”, de Lourival Faissal; a marcha “Soldadinho de chumbo”, de Antenor Borges e A . F. Marques e a valsa “Meu papaizinho é marinheiro”, de Sandra Barreto. No ano seguinte, gravou o samba-choro “Aprender cantando”, de Irmãos Orlando e José Cenília e as valsas “Dia dos nossos avós”, de Lourival Faissal e Arcenito Carvalho e “Anjo bom”, de Lourival Faissal e Max Gold. Nesse ano, gravou com o Coro do Clube o Guri o “Hino do clube do Guri”, de Samuel Rosemberg e José Luciano.
Lançou em 1957 o “Baião do papai”, de Vicente Amar e a marcha “Canção da primavera”, de Luiz Dantas e Altemir Gonçalves. Com o Coro do Clube do Guri gravou a valsa “Tra-la-lá”, de Irmãos Orlando e Djalma Amaral. No mesmo ano, participou de dois LPs lançados pela RCA Victor em função de datas festivas: “Boas festas”, para as festas natalinas, no qual interpretou “Natal”, de Sheri, e “Mãezinha querida”, para o Dia das Mães, no qual interpretou a valsa “Anjo bom”, de Lourival Faissal e Max Gold. Em 1958, gravou o baião “Brinca, menina, brinca”, de Lourival Faissal; o samba-canção “Indecisão”, de Rubem Gomes e Oldemar Magalhães; a marcha “Parabéns pra mamãe”, de Antenor Borges e Sebastião Queima e a valsa “Valsa do órfão”, de Josué Santos e Laurindo Noccioli.
No início da década de 1960 tentou mudar seu estilo e chegou a gravar um disco pelo selo Tiger com o bolero “Separação” e o samba-canção “Esquecer”, ambas de Filadelfo Nunes e Antenor Borges, porém sua carreira não foi muito adiante. Foi uma pioneira na gravação de discos com repertório para o público infantil e nessa linha gravou 20 discos pela RCA Victor com 40 músicas.
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.