Instrumentista. Compositor. Cantor. Baterista.
Estudou música com Joaquim Naegle e, mais tarde, com Darci Barbosa.
Conhecido pelo bordão “ô sorte”, com o qual é saudado e reconhecido no meio artístico, mas segundo o próprio Wilson a criação deste bordão foi do cantor e compositor Roberto Ribeiro, que assim costumava comprimentar o amigo baterista nas rodas de samba na Escola de Samba Império Serrano.
Em 2006 participou como ator do filme “Noel, Poeta da Vila”, de Ricardo Van Steen. Logo depois participóu como ator do filme “O Filho do Futebol”, no qual contracenou com Jece Valadão e do curta-metragem “Alfavela”, dos diretores Dado Amaral e Paola Vieira.
Em 2010 o cineasta mineiro Cristiano Abud deu início as filmagens do documentário “O Samba é Meu Dom”, sobre a vida e obra do baterista, cantor e compositor.
Em 2016 foi lançado o livro “Ô Sorte! Memórias de um imperador: uma breve biografia de Wilson das Neves”, do professor de História curitibano Guilherme de Vasconcellos Almeida e o documentário “O samba é meu dom”, do mineiro Alexandre Segundo Castro de Souza.
Em 2017 foi internado em um hospital na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, onde faleceu aos 81 anos de idade, vítima de um câncer contra o qual havia lutando. Deixou dois discos inacabados com os títulos de “Favela” e “Senzala”, em um deles incluiria a faixa “Senzala e favela”, de sua autoria com Paulo César Pinheiro, para a qual convidou Chico Buarque para participar. Seu desejo era de que a cantora Áurea Martins gravasse as vozes, segundo afirmou o produtor Kassin. Dentre as 16 parcerias com Paulo César Pinheiro, também estaria “Chefia”, em homenagem a Chico Buarque, e outras parcerias com Martinho da Vila e Moyseis Marques.
No início de todos os shows da turnê “Caravanas”, Chico Buarque, prestou uma homenagem ao amigo Wilson das Neves dedicando o show ao parceiro de longa data.
Em 2018 foi a estreia do longa-metragem “O samba é meu dom – Wilson das Neves”, que coproduziu ao lado de Cristiano Abud. A estreia póstuma teve duas sessões simultâneas na 20ª edição do “Festival do Rio”, no Rio de Janeiro. O documentário apresentou depoimentos de amigos e parceiros, como Chico Buarque, que o considerava como seu “irmão mais velho”.
Em 2023 o projeto “Senzala e Favela”, que não chegou a concluir, foi finalizado pelo produtor executivo Alexandre Segundo, com o lançamento de álbum duplo e show apresentado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência do pianista Cristóvão Bastos, com a participação de vários artistas, dentre os quais Moacyr Luz e Gabriel Cavalcante, Zé Renato, Roberta sá, Velha Guarda do Império Serrano, entre outros. O show em sua homenagem foi conduzido pelos cantores Áurea Martins, Moyseis Marques e Vidal Assis.
Aos 14 anos, levado pelo percussionista Edgar Nunes Rocca, “O Bituca”, iniciou-se na música. Mais tarde, o mesmo Bituca o levou para tocar na Escola Flor do Ritmo, no subúrbio carioca do Méier.
Aos 21 anos, estreou como baterista na Orquestra de Permínio Gonçalves.
A partir da década de 1950 atuou em shows e gravações com os principais nomes da MPB. Acompanhou a pianista Carolina Cardoso de Meneses entre 1957 e 1958. Neste mesmo ano de 1958, passou a integrar o Conjunto Ubirajara Silva e, no ano seguinte, fez a sua estréia em estúdio gravando pela Copacabana Discos.
Em 1956 participou da trilha da peça “Orfeu da Conceição”, criada por Tom Jobim, que o chamava de Mr. Wilson.
Participou de vários conjuntos, entre eles o de Steve Bernard em 1963, da Orquestra de Astor Silva em 1964. Neste mesmo ano fundou o grupo Os Ipanemas, com o qual chegou a gravar apenas um LP no mesmo ano.
Em 1965 passou a integrar o conjunto de Ed Lincoln e ainda a Orquestra da TV Globo do Rio de Janeiro e da Orquestra da TV Excelsior de São Paulo.
Em 1968 atuou como baterista da Orquestra do Maestro Cipó na TV Tupi de São Paulo. Neste mesmo ano gravou pela Odeon o LP “Elza Soares – Baterista: Wilson das Neves”. No disco, ambos interpretaram “Balanço Zona Sul” (Tito Madi), “Garota de Ipanema” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Copacabana” (João de Barro e Alberto Ribeiro) e “Saudade da Bahia”, de Dorival Caymmi, entre outras. No ano seguinte, pela gravadora Polydor, lançou o disco “Som quente é o Das Neves”, no qual incluiu “Se você pensa” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), “Irene” (Caetano Veloso), “Jornada” e “Wilsamba” (composta em homenagem à batida singular do baterista), ambas de autoria de Roberto Menescal.
Entre 1966 e 1973, trabalhou com o maestro Copinha, Elza Soares, Elis Regina, Wilson Simonal, Elizeth Cardoso e Roberto Carlos.
No ano de 1970, gravou o LP “Samba Tropi – Até aí morreu Neves”, pela Etiqueta Elenco/Philips, no qual incluiu “Essa moça tá diferente” (Chico Buarque), “Sarro” (Erlon Chaves) e “Feira”, de Nonato Buzar e Mônica Silveira.
Em 1976, lançou o disco “O som quente é o Das Neves”. pela gravadora Copacabana, no qual interpretou de sua autoria “Sá nega”, em parceria com Ineres e Geraldo Barbosa, além de gravar sucessos como “Berimbau” (Baden Powell e Vinicius de Moraes), “O canto do pajé” (Villa-Lobos e C. Paulo Barros) e “Os caras querem”, de João Donato e Orlandivo.
Entre 1980 e 2000 trabalhou com Chico Buarque, Ney Matogrosso e João Donato, entre muitos outros.
Em 1996, lançou o CD “O som sagrado de Wilson das Neves” pela gravadora CID, com 14 composições suas, 13 em parceria com Paulo César Pinheiro e uma em parceria com Chico Buarque. O disco, agraciado com o Prêmio Sharp, trouxe as participações especiais de Chico Buarque em “Grande Hotel” (c/ Chico Buarque), em “Som Sagrado” (c/ Paulo César Pinheiro), a participação de Paulo César Pinheiro e ainda a participação especial de João Nogueira em “Um samba pro Ciro Monteiro”. Neste mesmo ano, o grupo Toque de Prima gravou uma composição de sua autoria “O samba é meu dom”, em parceria com Paulo César Pinheiro, que deu nome ao dico do grupo lançado pela gravadora Velas.
Em 1999 a gravadora inglesa Far Out (do produtor Joe Davis) lançou o CD 1999 “The return of The Ipanemas”, com a nova formação do grupo que incluía integrantes da primeira foramção como Wilson, Mamão e o violonista Neco.
No ano 2000, ao lado de Nelson Sargento, Walter Alfaiate, João de Aquino e Mariana de Moraes, participou do show em homenagem a Darci do Jongo, no Ballroom, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano o Quinteto em Branco e Preto, grupo formado por jovens músicos e compositores da periferia de São Paulo, lançou, pela gravadora CPC-UMES, o CD “Riqueza do Brasil”, no qual fez participação especial ao lado de outros artista como Almir Guinéto, Velha Guarda da Camisa Verde e Branca, Beth Carvalho e Mauro Diniz.
Em 2001 participou do disco “Quintal do Pagodinho” produzido por Rildo Hora. Neste CD, idealizado por Zeca Pagodinho, foram reunidos vários compositores, entre eles Efson, Bidubi, Alamir, Octacílio da Mangueira, Leandro Dimenor, Rixxah, Barbeirinho do Jacarezinho, Luiz Grande, Dunga, Zé Roberto, Maurição, Carlos Roberto, Jorge Macarrão e Luizinho Toblow. Ainda em 2001, participou do disco “Brasileira”, da cantora e compositora capixaba Katia Rocha. No CD, ao lado de Luciana Rabello, participou da faixa “Minha ilha” de autoria de Francisco Velasco. Fez participação especial no disco “Nome sagrado – Beth Carvalho canta Nelson Cavaquinho”, no qual interpretou em dueto com a cantora a faixa “Degraus da vida” de autoria de Nelson Cavaquinho, César Brasil e Antônio Braga. Participou do disco “Coisa de chefe”, de Cláudio Jorge, no qual interpretou em dueto com o anfitrião, uma parceria de ambos, “E o vento levou”, sendo também incluída no CD, outra composição de autoria de ambos, “O que é o carnaval”.
Em 2002 participou do “Projeto Novo Canto”, no qual apresentou Luciane Menezes, Ângelo Vidor e grupo Dobrando a Esquina, em show no Sesc de Copacabana, no Rio de Janeiro.
No ano de 2003 foi um dos convidados de Wilson Moreira na roda de samba que o compositor apresentava no Centro Cultural Lapases, na Lapa, centro do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, fez show de lançamento do CD “O som sagrado de Wilson das Neves” no Mistura Fina, na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro. Na ocasião, além do repertório do CD, mostrou diversas composições inéditas: “Ensinamento” (c/ Paulo César Pinheiro), “Tudo o que vivi” (c/ Moacyr Luz). Walter Alfaiate gravou no disco “Samba na medida” a faixa “Essa é pra quem bebe”, (c/ Paulo César Pinheiro).
Em 2004 no Centro Cultural Carioca foi apresentado o curta-metragem “O samba é meu dom”, no qual o compositor contou detalhes de sua vida. No filme ainda constou a participação especial de Chico Buarque, Miucha e da Velha-Guarda do Império Serrano. Ainda em 2004 lançou no Centro Cultural Carioca o CD “Brasão de Orfeu”, no qual incluiu “Imperial” (c/ Aldir Blanc), “Jóia perdida” (c/ Paulo César Pinheiro), “Fonte do prazer” (c/ Cláudio Jorge), “Ensinamento” (c/ Paulo César Pinheiro), “Samba pra mim mesmo” (c/ Paulo César Pinheiro), “Lupiciana” (c/ Nei Lopes), “Enganos” (c/ Ivor Lancelotti), “De muito longe” (c/ Délcio Carvalho), entre outras. Neste mesmo ano de 2004, no disco “Daqui, dali e de lá”, o grupo Toque de prima gravou de sua autoria “Ensinamento” (c/ Paulo César Pinheiro).
No ano de 2005, com Wanderley Monteiro e Walter Alfaiate, apresentou o show “WWW.Samba”, no Centro Cultural Carioca. Sua composição “Estava faltando você”, parceria com Délcio Carvalho, deu título ao CD de Nilze Carvalho.
Em 2008 excurssionou com a nova formação do grupo Os Ipanemas pela Holanda, Inglaterra e País de Gales.
Em 2010 lançou o terceiro disco solo intitulado “Pra gente fazer mais um samba” (Gravadora MP,B/ Universal). Neste mesmo ano lançou o quinto disco do grupo Os Ipanemas pela – gravadora inglesa Far Out (do DJ e produtor Joe Davis) o CD “Que Beleza”. Participou, como convidado especial, de vários shows da Orquestra Imperial, no Rio de Janeiro.
Em 2010 lançou o CD “Pra gente fazer mais um samba” (Universal Music) no qual interpretou “Outono chegou”, “Folha no ar”, “Coquetel”, “Quem espera sempre alcança”, “Passarinho de gaiola”, “Hino da Velha Guarda do Império” e a faixa-título “Pra gente fazer mais um samba”, todas em parceria com Paulo César Pinheiro e ainda “Estava faltando você” (c/ Délcio Carvalho), “Não dá” (c/ Arlindo Cruz), “Assédio” (c/ Nei Lopes) e “Ingrata surpresa”, com o baiano Roque Ferreira. O disco contou com a participação dos músicos João Carlos Rebouças (piano), Zé Luiz Maia (baixo), Vítor Santos (trombone), Cláudio Jorge (violão), Jorge Hélder (violão), André Tandeta (bateria) e Mariana Bernardes nos vocais.
Em 2011 participou da 22ª edição do “Prêmio da Música Brasileira” realizada no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro, em homenagem ao cantor e compositor Noel Rosa, na qual interpretou “Conversa de Botequim” e “Com que roupa?”, ao lado de Tantinho da Mangueira. Evento no qual recebeu, ao lado dos produtores Zé Luiz Maia, João Rebouças e André Tandeta, o prêmio de “Melhor Álbum”, na categoria “Samba”, pelo disco “Pra gente fazer mais um samba”. Nesse mesmo ano realizou o show de lançamento do CD “Pra gente fazer mais um samba” no Teatro Arena do espaço Caixa Cultura, no Rio de Janeiro, acompanhado dos músicos Zé Bigorna (sax e flauta), Romulo Gomes (contrabaixo), André Tandeta (bateria), Alfredo Cardim (piano) e Armando Marçal (percussão). Apresentou-se no festival “Brasilidade”, realizado pelo Ministério da Cultura, que reuniu várias artistas em um palco montado na Lapa, no Rio de Janeiro. Apresentou-se, ao lado de Bnegão, no palco do Teatro Rival, no Rio de Janeiro, acompanhados dos músicos Zé Bigorna (sax e flauta), Zé Luiz Maia (contrabaixo), André Tandeta (bateria), Alfredo Cardim (piano) e Armando Marçal (percussão). Participou como convidado do CD “Chico”, de Chico Buarque, no qual interpretou a faixa “Sou eu” (Chico Buarque e Ivan Lins), em dueto com o compositor.
Em 2012 participou do programa “Agora no Ar”, escrito, dirigido e apresentado por Ricardo Cravo Albin, na rádio Roquette-Pinto FM, no qual deu depoimento sobre a carreira artística e apresentou suas composições. Nesse mesmo ano foi considerado “Melhor Instrumentista” pela turnê “Chico”, de Chico Buarque, no “1º Prêmio Contigo! MPB Brasil”.
Como baterista trabalhou com mais de 600 artistas, entre os quais Sarah Vaughan, Michel Legrand, Clara Nunes, Chico Buarque, Elizete Cardoso, Beth Carvalho, Roberto Carlos, Elis Regina e Elza Soares, além de quase todo o elenco da MPB, inclusive Tom Jobim com quem atuou como músico da trilha sonora da peça “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes, encenada em 1956. Entre seus vários parceiros também consta o poeta Guilherme de Brito. Ainda em 2012 o rapper Emicida compôs a música “Ô sorte”, em sua homenagem. A gravação da música, da qual participou tocando bateria, abriu o projeto “Meet the Legends”, idealizado por Daniel Ganjaman e apresentado no Cine Joia, em São Paulo. Participou do CopaFest, festival realizado no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, no qual apresentou o repertório baseado no disco “O som quente é o das Neves” (1976), acompanhado de uma “big band”. Participou do programa “Agora no Ar” da rádio Roquette-Pinto, com roteiro e apresentação de Ricardo Cravo Albin, no qual apresentou, acompanhado do maestro Cláudio Jorge, músicas presentes no repertório de seus discos.
Em 2013 lançou o CD “Se me chamar, ô sorte”, que produziu ao lado de Paulo César Pinheiro e Berna Ceppas. De repertório autoral, o disco contou com faixas como “Samba pra João” (c/ Chico Buarque), “Trato” (c/ Paulo César Pinheiro), “Limites” (c/ Toninho Nascimento), “O dono da razão” (c/ Toninho Geraes), “Se me chamar, ô sorte” (c/ Cláudio Jorge), em que dividiu os vocais com Cláudio Jorge, entre outras. A cantora Áurea Martins fez uma participação especial na faixa “Ao nosso amor maior” (Wilson das Neves e Luiz Carlos da Vila). Foi o convidado especial do conjunto Época de Ouro em show apresentado na Sala Funarte Sidney Miller, no Rio de Janeiro, que foi transmitido ao vivo pela Rádio Nacional. Apresentou o show de lançamento do CD “Se me chamar, ô sorte!”, no Teatro Rival no Rio de Janeiro, recebendo como convidados Áurea Martins, Rogê e BNegão. Gravou a música “Trepadeira” em duo com o rapper Emicida em seu CD “O glorioso retorno de quem nunca esteve aqui” (Laboratório Fantasma).
Em 2014 conquistou os prêmios de “Melhor Canção”, pela música “Samba pra João” (Wilson das Neves e Chico Buarque) e “Melhor Álbum de Samba”, pelo disco “Se me chamar, ô sorte!”, na 25ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”. Nesse mesmo ano estreou no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, o projeto “Wilson dos Novos”, recebendo ao palco os convidados Emicida, BNegão, Max de Castro e Maíra Freitas, acompanhado da banda formada por João Rebouças (piano), Armando Marçal (percussão), Rômulo Gomes (baixo), Diogo Gomes (trompete), Zé Bigorna (sax) e André Tandeta (bateria).
Em 2015 comemorou seus 79 anos de idade no “Baile dos Namorados” da Orquestra Imperial, realizado no Circo Voador, no Rio de Janeiro, com participações especiais de Clarice Falcão, Luiz Melodia e Teresa Cristina.
Em 2016 participou da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas 2016, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, tocando samba em um pequeno instrumento musical de couro, que imitava uma caixinha de fósforos, enquanto o passista-mirim Thawan Lucas da Trindade sambava ao seu lado. Nesse mesmo ano apresentou-se na casa de shows Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, em comemoração aos seus 80 anos de vida, em show de repertório majoritariamente autoral, recebendo no palco artistas como Emicida, BNegão, Ney Matogrosso, Claudio Jorge e também o amigo, que não havia sido anunciado, Chico Buarque.
Em 2023 foi lançado o álbum duplo “Senzala e Favela”, que foi finalizado após seu falecimento com a adesão dos artistas: Áurea Martins, BNegão, Chico Buarque, Cláudio Jorge, Emicida, Fabiana Cozza, Gabriel Cavalcante, Marcelo D2, Maria Rita, Moacyr Luz, Moyseis Marques, Ney Matogrosso, Pretinho da Serrinha, Rodrigo Amarante, Seu Jorge, Zé Renato e Zeca Pagodinho. Das 16 músicas do álbum realizado por Alexandre Segundo, 13 são inéditas, dentre as quais a faixa-título “Senzala e favela” com Paulo César Pinheiro, “Café com leite” com Moyseis Marques, “O que é carnaval” com Cláudio Jorge.
(com Os Ipanemas)
(com Os Ipanemas)
(com Os Ipanemas)
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