
Cantor. Instrumentista (Acordeonista).
Começou a tocar com nove anos de idade numa sanfona de oito baixos que ganhou do pai. Aos 12 anos, conheceu Dominguinhos, que se tornou seu principal incentivador e padrinho artístico. Por volta dos 14 anos, conheceu Luiz Gonzaga que lhe presenteou com uma sanfona branca, da marca italiana Scandalli, de 80 baixos e o apelidou de “Garoto atrevido”. Estudou música no Conservatório Alberto Nepomuceno, em Fortaleza, no Ceará.
Aos 17 anos, foi levado pelo empresário italiano Franco Fontana para apresentar-se na cidade de Reno, em Nevada, nos Estados Unidos. Por lá permaneceu pelo período de seis meses. Retornando ao Brasil, gravou seu primeiro disco pela RGE, “Viva Gonzagão”. Gravou depois mais um LP e três CDs, inclusive um ao vivo, com os violonistas Manassés e Nonato Luís, gravado no Teatro José de Alencar, em Fortaleza (CE). Apresentou-se no Brasil e no exterior em companhias de nomes como Fagner, Zé Ramalho e Marisa Monte. Tocou nos Estados Unidos, Europa e Cuba. Em 1988, acompanhou Luiz Gonzaga na marcha “Fruta madura”, de João Silva e Luiz Gonzaga, do LP “Aí Vem”, e que seria o último lançado por Luiz Gonzaga, pela RCA Victor. Em 1999, lançou o CD “Waldonis canta e toca sucessos nordestinos”, onde interpreta, entre outras, o xote-toada “Vaca Estrela e Boi Fubá”, de Patativa do Assaré, “Flor do lírio”, “Olha pro céu” e “São João na roça”, as três de Luiz Gonzaga e “Último pau-de-arara”, de Venâncio, Corumba e José Guimarães. Cantou também com Dominguinhos a toada “Cigarro de paia”, de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti, grande sucesso do Rei do Baião, além de forrós e xotes. Homenageou Luiz Gonzaga em dois CDs “Aprendi com o Rei” volumes 1 e 2. Em 2001, participou do Primeiro Festival de sanfona do Maranhão juntamente com Dominguinhos, Sivuca, Renato Borghetti, o argentino Antonio Tarragô e os norte americanos Geno Delafose e Mingo Saldival. Em 2005, lançou, pela Kuarup, o CD “Anjo Querubim”, no qual interpretou as músicas “Jardim dos animais”, de Fagner e Fausto Nilo; “Já faz tempo não lhe vejo”, de Antonio Barros; “Machucando sim”, de Luiz Queiroga; “Final dos tempos”, de Chico Pessoa; “Anjo querubim”, de Petrúcio Amorim; “Poucas palavras”, de Gilmar Cavalcanti e Eliane; “Eu quero ver você dizer que sou ruim”, de Alcymar Monteiro, “Alceu Valença e Arcílio Araújo; “De pernas viradas”, de Dorgival Dantas; “Fulô de laranjeira”, de Paulo César de Oliveira; “Apague o fogo”, de sua autoria, e um pot-pourri em homenagem a Fagner com as músicas “Eternas ondas”, de Zé Ramalho; “Revelação”, de Clodô e Clésio; “Noturno”, de Caio Silvio e Graco, e “Deslizes”, de Michael Sullivan e Paulo Massadas, além da faixa instrumental “Acrobático”, de Lu de Souza. Em 2006, participou do CD ” Conterrâneos”, lançado por Dominguinhos, dialogando com o mesmo na faixa “Eita Paraíba”, de Chico Anisio e Sarah Benchimol.
Na virada de 2019 para 2020, foi uma das principais atrações da festa de ano novo realizada no Polo Acaiaca, em Recife (PE).