
Flautista. Compositor.
Aluno do flautista Antônio da Silva Callado no Conservatório de Música do Rio de Janeiro.
Considerado um dos grandes mestres do choro. Integrou a Orquestra do Teatro Fênix Dramática do Rio de Janeiro, dirigida pelo maestro Henrique Alves de Mesquita. Em 1866, apresentaram-se em São Paulo no Teatro São José. Pioneiro no país como solista de saxofone. Obteve grande sucesso como compositor com a polca “Só para moer”, editada em 1877 por José Maria Alves da Rocha e posteriormente por Artur Napoleão, obra até hoje tocada pelos chorões. Por volta de 1880, empreendeu com grande êxito uma turnê às capitais do norte do país, seguindo o exemplo do grande flautista belga André Mateus Reichert. Disputou com Duque Estrada Meyer a cadeira de professor de flauta do Imperial Conservatório de Música, não o conseguindo por haver preferido Sua Majestade o Imperador D.Pedro II mandar nomear a Duque Estrada. Faleceu no Rio de janeiro, vítima de tuberculose pulmonar, três anos depois da morte de seu amigo e mestre Antônio da Silva Callado
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.