
Violinista. Compositor. Musicólogo.
Veio para o Brasil aos 12 anos, mas logo retornou à Itália, estudando no Conservatório de Milão, onde recebeu o primeiro prêmio de violino. Voltou ao Brasil para realizar alguns concertos e acabou fixando residência no Rio de Janeiro, definitivamente.
Sua importância para a música popular brasileira são os relatos e críticas feitos em sua obra “Storia della musica nel Brasile” (Milão: Fratelli Ricordi, 1926). Através deles, pode-se traçar um quadro daquela época, já que o musicólogo italiano cita vários compositores e cantores (inclusive de gêneros nascidos no Brasil, como o lundu e a modinha) que atuaram desde a colonização do país, no século XVI. Foi também compositor de peças instrumentais para piano, violino, orquestra e de música vocal, além de professor da cadeira de violino (nomeado em 1880) do Instituto Benjamin Constant, função que exerceu até falecer.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.