
Compositor. Cantor. Violonista. Arranjador. Produtor musical.
Iniciou seus estudos de violão clássico aos 13 anos de idade, em sua terra natal, com o professor Mario Nelli, que lhe ministrou também cursos de teoria e harmonia. Recebeu aulas de canto com a professora Graziella Lombardi. Freqüentou, como ouvinte, o curso de composição e regência no Instituto Villa-Lobos. Foi diretor musical do grupo teatral União e Olho Vivo, do teatrólogo César Vieira. Cursou Engenharia Civil na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro.
Em 1977, foi convidado por Sidney Miller para participar do Movimento Aberto de Arte do MAM. No ano seguinte, incentivado por Antonio Adolfo, gravou seu primeiro compacto simples, lançado pelo selo independente Semente. O disco, contendo suas composições “Um dia” e “Memórias”, contou com arranjos de Tato Taborda e com a participação de Luizão Maia (baixo), Nivaldo Ornellas (sax e flauta) e Antonio Adolfo (piano).
Em 1980, lançou o LP “Um dia a coisa muda”, registrando músicas próprias, como “Nem santo ajuda”, “Canto maior”, “Valsa” e “Teu segredo”, entre outras, com alguns arranjos de sua autoria e outros de Jaime Alem e Maurício Maestro. O disco contou com a participação dos músicos Téo Lima, Tomás Improta, Magro (do MPB-4), Marcio Mallard e Jorjão, além de Jaime Alem e Maurício Maestro. Nesse mesmo ano, apresentou-se nos projetos “Temporada de Verão dos Independentes”, realizado no Teatro Ipanema (RJ), ao lado de Antonio Adolfo, Maurício Tapajós, Boca Livre, Leo Gandelman e Luli & Lucina, entre outros. Ainda em 1980, atuou no “Projeto Seis e Meia”, da Sala Funarte (RJ), ao lado do grupo A Barca do Sol. O show teve direção de Stephan Nercessian.
Em 1983, teve censurada a faixa-título de seu compacto simples “Rendez-vous”, o que impediu o lançamento do disco.
Em 1984, a convite do Consulado Geral do Japão, viajou para este país, onde realizou uma temporada de seis meses na casa noturna Copacabana, em Kobe.
Em 1985, gravou o compacto duplo “Tecelagem”, que contou com a participação de Paulo Calasans, John Flavin e Marco Bosco, entre outros.
Em 1986, lançou, com outros produtores independentes, o LP “Todos a bordo”.
Em 1987, voltou ao Japão, onde começou a articular shows e gravações, dessa vez na cidade de Tóquio.
Em 1990, excursionou com seu grupo MOBs Project, com o qual mostrou músicas inéditas para o público japonês.
Em 1991, viajou para a Europa, apresentando-se na França, Bélgica, Espanha e Itália.
Em 1994, voltou ao Japão, onde começou a gravar com artistas japoneses e de outras nacionalidades, tendo atuado, também, em comerciais de televisão.
Em 1998, escreveu, com Alceu Maia e Fernando Carvalho, o tema oficial do carnaval de Asakusa: o samba-enredo “Saga”, lançado pelo seu selo Koala Records, em associação com o selo Wonder Spirits. Apresentou-se no Asakusa Hall com os parceiros e com Letícia Carvalho, para mais de 3.000 pessoas.
Em 1999, lançou, pelo selo Koala Records, o CD “Visions”, com destaque para suas composições “Águas”, incluída em todos os vôos da Japan Airlines, durante todo esse ano, e “Rio de Janeiros”, cujo videoclip foi o mais executado na TV a cabo japonesa IPC, e “Do amor”, que interpretou em duo com o violonista Romero Lubambo. O disco foi indicado para o prêmio Disco de Ouro da Música Brasileira, nesse mesmo ano.
Em 2001, lançou o CD “Praia dos Corais”, com destaque para suas composições “Fiz um samba” e “Just look at me”, relacionadas entre as músicas estrangeiras mais executadas no Japão. O disco foi gravado em Nova York e no Rio de Janeiro, com a participação de Ron Carter, Paulo Braga, Fernando Merlino, Robertinho Silva, Romero Lubambo e Maurício Maestro, entre outros músicos.
Com residência estabelecida em Oiso, no Japão, esteve, em 2003, no Brasil, para realizar shows de lançamento de seus discos “Visions” e “Praia dos Corais” no Teatro Crowne Plaza, em São Paulo, e no Mistura Fina, no Rio de Janeiro.