
Cantora. Compositora. Escritora.
Em 1981 fez parte do grupo Lésbico Feminista (LF), foramdo por lésbicas identificadas com o feminismo.
No ano de 1995 assumiu publicamente sua homossexualidade e retomou seu contato o ativismo LGBT.
Nos anos de 1997 a 2000 foi colunista da “Sui Genris”, revista mensal de circulação nacional direcionada ao público gay.
Atuou como escritora da coluna Bolacha Ilustrada, do e-zine CIO, no site Mix Brasil. Também foi responsável pela coluna GLS da Revista Folha, do jornal Folha de São Paulo, com direção de Regina Galdino.
Morreu aos 51 anos 20 dias após a descoberta de um câncer nos ovários já em estágio de metástase.
Integrou a banda de rock Nau, com a qual lançou em 1987 o LP homônimo, pelo selo CBS, e participou da coletânea “Não São Paulo II”, pelo selo Baratos Afins.
Em 1991 lançou, pelo selo Sony Music, seu primeiro CD solo “Vange”, que marcou o início de sua parceria com a jornalista Cilmara Bedaque. Com a música “Noite preta” (Vange Leonel e Cilmara Bedaque), incluída no disco e tema da abertura da novela “Vamp”, da Rede Globo, alcançou os primeiros lugares das paradas de sucesso de todo o país. Também pela Sony, participou da coletânea “O início, o fim e o meio”, em tributo a Raul Seixas.
Também em parceria com Cilmara Bedaque, escreveu para o blog Lupulinas, sobre cervejas artesanais, no site da revista CartaCapital.
Em 1992 recebeu o “Prêmio Sharp de Música” como cantora “Revelação de Pop/Rock”.
Em 1995 lançou o CD “Vermelho”, pela gravadora Medusa Records.
Em 2000 estreou sua primeira peça “As sereias de Rive Gauche”, no Centro Cultural São Paulo, com direção de Regina Galdino.
Publicou os livros “Lésbicas” (Velocípedes, 1999), “Girls – Garotas iradas” (Edições GLS, 2001), “As sereias de Rive Gauche” (Editora Brasiliense, 2002) e “Balada para as meninas perdidas” (Edições GLS, 2003).
Em 2006 estreou a peça “Joana Evangelista”, encenado pelo grupo de teatro “Os Satyros”.