Iniciou a carreira cantando em bares e festivais em Belo Horizonte e cidades do interior mineiro.
Em 1987, integrando a banda Morro Velho, gravou um compacto duplo que não chegou a ser lançado. Neste mesmo ano, apresentou um show no Teatro Francisco Nunes. Dois anos depois, foi premiado no “Festival de Avaré”, em São Paulo.
No ano de 1991, sua composição “Atriz”, em parceria com Cláudio Campos, foi gravada pela banda Alarme Falso, no disco “DI”. Neste mesmo ano, incluiu outra composição de sua autoria no CD “Festival de Música de Vespesiano”.
Foi classificado em segundo lugar, em 1996, no “Festival Canta Minas”, da Rede Globo Minas, participando do CD do festival com a composição de sua autoria intitulada “Gente não é cor”. Neste mesmo ano, sua composição “Doce Roberta”, em parceria com Paulo Brandão, foi incluída no disco “Bossa nova” da banda Alarme Falso, e outras duas músicas de sua autoria, “Hey crioulo” e “Pra te embalar”, foram incluídas no CD de Gilvan Miguêz. No ano seguinte, em 1997, lançou o CD “Vanderly”, seu primeiro disco solo, no qual interpretou várias músicas de sua autoria: “Subindo a ladeira” (c/ Rossana Decelso), “Outra manhã”, “Injuriado”, “Quem me dirá” e “Aversão brasileira”, entre outras. Dois anos depois, em 1999, o produtor Nestor SantAnna o incluiu no disco “Sertão”, do violeiro Roberto Correa. Pouco tempo depois, Elza Soares o convidou para dividir o palco em turnê pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte, espetáculo no qual a cantora interpretava uma composição de sua autoria “Subindo a ladeira”. Neste mesmo ano, participou do CD “Do Brasil”, coletânea de artistas mineiros em comemoração aos 500 anos do Brasil, sendo sua a composição que deu título ao disco. Participou também, por essa época, da “Coletânea do Projeto Zás”; CD “Passagem”, da banda Alarme Falso, com as músicas “Um segundo” e “Contos”. Ainda neste ano, a gravadora Kuarup lançou seu disco “No balanço do balaio”, que contou com músicos de renome como Luiz Brasil, Beto Cazes, Dirceu Leite e a participação especial de Rildo Hora (gaita) na faixa “Românticos”, música muito executada em várias emissoras FMs das principais capitais brasileiras.
No ano 2000, Reco Bastos, no disco “Antenado”, interpretou de sua autoria “Gente não é cor”; P. Loureiro cantou “Eu não quero mais te ver” e Ana Cristina, no disco “A ponte”, interpretou de sua autoria “Seção 32”, música esta que também foi incluída, com a interpretação do autor, no disco “Lúdica música”, juntamente com “Deus lhe pague card”, também de sua autoria. Neste mesmo ano, no mês de outubro, apresentou o show de lançamento do CD “No balanço do balaio”, no Teatro de Arena, no Rio de Janeiro. O espetáculo, com roteiro e direção de Sergio Natureza, contou com a participação especial de Luiz Melodia. Ainda no mês de outubro, apresentou o espetáculo “Vander Lee convida Luiz Melodia” no projeto “Novo canto”, também com direção do poeta e letrista Sergio Natureza, no Sesc de São João de Meriti, no Rio de Janeiro.
Foi um dos oito artistas selecionados para participar do show de encerramento do projeto “Novo canto”, no Canecão. No ano seguinte, em 2001, voltou ao palco do Canecão apresentando-se com vários artistas, entre eles Milton Nascimento. Ainda em 2001, em julho, fez show no teatro Rival do Rio de Janeiro e a cantora Rita Ribeiro regravou “Contra o tempo” e “Românticos”.
No ano de 2002, Gal Costa gravou de sua autoria “Onde Deus possa me ouvir”, no disco “Gal Bossa tropical”. Neste mesmo ano participou do “Projeto Telemig Celular de Música Popular”, no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro.
Em 2003, ao lado de Tadeu Franco, foi um dos convidados de Beto Guedes no show “Canto pela paz”, apresentado no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Apresentou-se no Projeto Prêt-à-Porter, com direção artística de Sergio Natureza, no Teatro Café Pequeno, no Leblon. Interpretou em dueto com a irmã a composição “Contra o tempo” no CD “Ivânia Catarina”. Lançou o CD “Vander Lee – Ao Vivo”, no qual foram incluídas, entre outras, “Esperando aviões”, “Românticos”, “Onde Deus possa me ouvir” (gravada por Gal Costa), “Sonhos e pernas” (gravada por Emilinha Borba), e “Subindo a ladeira (registrada na voz de Elza Soares).
No ano de 2004 lançou o CD “Vander Lee – Ao vivo” no Garden Hall, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e ainda no Teatro Municipal de Niterói. Participou, ao lado de Rita Ribeiro, André Gabeh, Luciana Mello, Simoninha, Paulo Moura, Eliana Printes, Carlos Malta e Ney Matogrosso e Pedro Luís e A Parede, do show de lançamento do CD do “Projeto Novo Canto”, no Canecão. Voltou a mesma casa para o lançamento do seu CD ao vivo, com as participações especiais de Alcione e Elza Soares.
Em 2005 Leila Pinheiro regravou “Onde Deus possa me ouvir” no CD “Nos horizontes do mundo”. Fez show com Vanessa da Mata no Canecão. Neste mesmo ano voltou ao Canecão para o lançamento do disco “Naquele verbo agora”, no qual incluiu “Atriz” (c/ Cláudio Campos), “A voz”, “Ao meio”, “Lenço e lençol”, “Tavimatutu”, “Iluminado”, “Meu jardim” e “Não tenha pressa”, faixa na qual contou com a participação especial da irmã Ivânia Catarina. Ao lado de Fred Martins e o Quarteto Monte Pascoal participou do “Projeto Pixinguinha”, viajando por várias cidades brasileira, entre as quais Teresina, Macapá, Belém, São Luís, Manaus e Boa Vista.
No ano de 2006 lançou o CD/DVD “Pensei que fosse o céu – Ao vivo” no qual contou com a participação especial de Zeca Baleiro na faixa “Passional”. No DVD foram incluídas ainda “Tô em liquidação”, “Chilique”, “Breu”, “No balanço do balaio” e “Galo e Cruzeiro”. Neste mesmo ano compôs e gravou “Valsa dos 70 anos”, em homenagem à Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte. A faixa contou com arranjo de Mauro Rodrigues.
No ano de 2015 fez dois shows de lançamento do EP “Vander Lee” no Teatro Rival Petrobras. No disco interpretou as inéditas “Nada por nada” e “Minha criança”, além de regravar de sua autoria a composição “Seu nome”, sucesso na voz da cantora Luiza Possi.
Entre seus intérpretes constam Elza Soares, Maria Bethânia (em “Estrela”) e Daniella Mercury que gravou sua composição “Iluminados”.
Sua discografia conta com nove CDs de estúdio e registros ao vivo, além do póstumo “Vander Lee Ao Vivo – 20 Anos”, gravado no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro, ano de 2016, sendo este o seu terceiro trabalho ao vivo.