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Nome Artístico
Torquato Neto
Nome verdadeiro
Torquato Pereira de Araújo Neto
Data de nascimento
9/11/1944
Local de nascimento
Teresina, PI
Data de morte
10/11/1972
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Poeta. Letrista. Ator. Cineasta. Jornalista.

Filho único do promotor público Heli da Rocha Nunes de Araújo e da professora primária Maria Salomé da Cunha Nunes.

Primo do ex-Ministro da Justiça Petrônio Portela.

Aos 11 anos pediu de presente ao pai as obras completas de Shakespeare, poucos anos depois ganhou também as obras completas de Machado de Assis.

Aos 15 anos de idade foi expulso de um colégio em Teresina (PI), por atividades políticas. Depois, em 1961, mudou-se para Salvador, onde estudou no Colégio Nossa Senhora da Vitória, fazendo amizade com Gilberto Gil e trabalhando como assistente no filme “Barravento”, de Gláuber Rocha, e depois, ainda em 1961, participou como ator, ao lado de Duda Machado, no filme “Moleque de Rua”, de Alvinho Guimarães, com trilha sonora composta por Caetano Veloso.

Poliglota falava fluentemente inglês, francês e espanhol.

Em 1963 mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a residir na Casa do Estudante Universitário (UNE), no bairro do Flamengo, Zona Sul da cidade. No ano seguinte, em 1964, apareceu como figurante (jogando sinuca no bar Café Lamas, no Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro) no filme “Canalha em Crise”, do cineasta piauiense Miguel Borges (estrelado por Joffre Soares e Tereza Rachel).

Trabalhou em jornais, gravadoras e agências de publicidade.

No ano de 1965 iniciou parceria com Gilberto Gil e Caetano Veloso. Neste mesmo ano, levado pelo jornalista Natalício Norberto, trabalhou no Aeroporto do Galeão (depois Aeroporto Tom Jobim), na agência de notícia do aeroporto.

Trabalhou no jornal “Correio da Manhã”, fez crítica de cinema no suplemento “Plug”, no qual travou amplas discussões com o pessoal do Cinema Novo.

No Jornal dos Sports, no suplemento “O Sol”, manteve a coluna “Música brasileira”, em 1967, na época, com apenas 23 anos.

Escreveu o breviário “Tropicalismo para principiantes”, no qual situou o movimento como inspirado na revolução provocada, na Europa, pelo filme “Bonnie and Clyde”, bem como na necessidade de criar um pop autenticamente brasileiro:

 

“Assumir completamente tudo que a vida dos trópicos pode dar, sem preconceitos de ordem estética, sem cogitar de cafonice ou mau gosto, apenas vivendo a tropicalidade e o novo universo que ela encerra, ainda desconhecido.”

 

Em 1967 Torquato e Ana Maria Santos e Silva se casaram na Igreja de São Pedro Apóstolo, no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Entre 1967 e 1968 trabalhou como Diretor de Relações Públicas da gravadora Phillips (divulgador escrevendo press releases para os artistas da casa) e no Setor de Propaganda da Editora Abril. A convite de Ricardo Cravo Albin, então Diretor do Museu da Imagem e do Som, passou a fazer parte, como assistente, do “Conselho de Música Popular” da instituição. Também escreveu, neste período, em parceria com José Carlos Capinan, o roteiro “Vida, paixão e banana do tropicalismo”, que seria dirigido, na TV, por José Celso Martinez Corrêa, mas que não chegou a ser montado por nenhuma emissora. Com o exílio de Gilberto Gil e Caetano Veloso, mudou-se também para o exterior, vivendo em Londres, Paris e Nova York.

Em 27 de março de 1970 nascia Thiago Silva de Araújo Nunes, filho único do casal Torquato Neto e Ana Maria Silva de Araújo Duarte.

Em 1971 atuou no papel principal do filme “Nosferatu no Brasil”, de Ivan Cardoso, que também contava no elenco com Scarlet Moon, Daniel Más, Helena Lustosa, Cristiny Nazareth, Zé Português, Ciça Afonso Pena, Ricardo Horta, Marcelino, Ana Araújo e Martha Flaskman, entre outros.

 

Em novembro de 1971 escreveu a Hélio Oiticica:

 

“A paranoia, com perdão da palavra, grassa nos altos círculos (…) Ninguém sabe o que fazer, porque a sufocação só deixa pensar em dar no pé.”

 

Por essa época, voltou para Teresina, internando-se na Clínica Meduna para uma desintoxicação por uso de bebida alcoólica. Ainda em 1971, teve outra experiência como ator. A convite de Carlos Galvão (um dos editores do jornal “Gramma”, de Teresina), atuou no papel principal do filme, em super-8, “Adão e Eva no Paraíso do Consumo”. No filme, com roteiro de Edmar Oliveira, fez o papel de Adão e Claudete Dias o papel de Eva. Neste mesmo ano atuou no curta-metragem “Helô e Dirce”, de Luiz Otávio Pimentel, também estrelado por Zé Português e com trilha sonora de Luiz Melodia, que interpretou a composição “Negro gato”, de Getúlio Cortes.

 

Escreveu, entre 1971 e 1972, uma coluna diária, “Geleia Geral”, no jornal carioca “Última Hora”, a qual encerrou voluntariamente:

 

“Não tenho escrito nem nada nem pra ninguém”, comentou em correspondência a Hélio Oiticica.

 

Com o poeta baiano Waly Salomão criou a revista “Navilouca”, publicação que reunia poetas da dita “Geração Marginal”, no início dos anos 70. Contudo, o número 1 da revista só sairia anos mais tarde (1974), quando o poeta já havia falecido. Ainda no início da década de 1970, através de sua coluna “Geleia Geral”, defendia o cinema experimental de Rogério Sganzerla e Ivan Cardoso, entre outros, o que lhe valeu uma briga com o pessoal do Cinema Novo.

Rompido com Caetano Veloso e Gilberto Gil, em constantes desavenças com a TV Globo e seus festivais, e com o CNDA (Conselho Nacional de Direito Autorais), já extinto, sentia-se perseguido pelos “patrulheiros ideológicos” tanto de direita, quanto de esquerda. Chegou a ser internado algumas vezes no hospital psiquiátrico Odilon Galotti, no bairro de Engenho de Dentro (subúrbio do Rio de Janeiro) e foi internado oito vezes por alcoolismo.

Solicitou, por várias vezes, que retirassem seu nome da música “Soy loco por ti, América”, alegando a autoria somente para Gilberto Gil e Capinan, pois a editora musical colocou seu nome indevidamente nesta composição, fato que nunca causou mal estar aos dois verdadeiros autores (Gil e Capinan).

Escreveu e dirigiu o filme “O Terror da Vermelha” (Vermelha a que o filme se refere é um bairro de Teresina), sua única experiência em direção de superoito. Filmado em 1972, o curta-metragem só seria montado em 1973 por Carlos Galvão, trazendo como personagem principal um homem que volta a sua cidade natal (no caso Teresina) e assassina os antigos amigos. Na trilha sonora usou suas composições “Let’s play that” (c/ Jards Macalé) e “Mamãe, coragem” (c/ Caetano Veloso). A captação de cena foi feita em parceria com Arnaldo e o elenco incluía amigos de Teresina, tais como Edmar Oliveira, Conceição Galvão, Geraldo Cabeludo, Claudete Dias, Etim, Durvalino Couto, Paulo José Cunha, Herondina, Edmilson, Carlos Galvão, Xico Ferreira, Arnaldo, Albuquerque, Heli e Saló, além do próprio Torquato Neto. Ainda em 1972 atuou no filme “A Múmia Volta a Atacar”, dirigido por Ivan Cardoso, com elenco também integrado por Zé Português, Wilma Dias, Helena Lustosa, Neville D Almeida, Ciça Afonso Pena, Jorge Salomão, Óscar Ramos, Clarice Pelegrino e Lon Chaney Jr. Ainda em 1972 atuaria no filme “O Padre e as Moças”, dirigido por Ivan Cardoso.

Em 10 de novembro de 1972, após a festa de comemoração de seus 28 anos de idade, levou sua mulher Ana Maria Silva de Araújo Duarte e o filho Thiago para casa, esperou que ela dormisse, trancou-se no banheiro,  e abriu o gás, deixando o seguinte bilhete:

 

“Pra mim chega. Vocês aí: peço o favor de não sacudirem demais o Thiago que ele pode acordar.”

 

Em 1973 Waly Salomão e Ana Maria Silva de Araújo Duarte (a viúva) reuniram algumas de suas poesias, letras e textos editados na coluna do jornal “Última Hora” e lançou o livro “Os últimos dias de Paupéria”, que veio acompanhado por um compacto simples (duas músicas: “Três da madrugada”, interpretada por Gal Costa e “Todo Dia é Dia D”, interpretada por Gilberto Gil, ambas as composições em parceria com o compositor baiano Carlos Pinto). O livro também trouxe textos de apresentação de Décio Pignatari, Hélio Oiticica, Haroldo e Augusto de Campos e foi editado pela coleção “Na Corda Bamba”, da Editora Pedra Q Ronca. O volume, com 116 páginas e cinco mil exemplares se esgotaria em poucos meses. Seu falecimento foi noticiado em vários jornais do Rio de Janeiro e de Teresina. Nete mesmo ano, por iniciativa do vereador Totó Barbosa, da Câmara Municipal da Cidade de Teresina, foi criada a Rua Torquato Neto, no bairro de Boa Esperança.

No ano posterior, em 1974, seria enfim, lançada a primeira edição (a única) da revista Navilouca, no qual contava nos créditos: Organização e coordenação editorial de Torquato Neto e Waly Salomão, além da diagramação de Ana Araújo. Neste mesmo ano a Revista Pólen, editada por Ana Araújo, Hélio (Irmão de Ana) e Duda Machado, publicou trechos de cartas inéditas do poeta. Dois anos depois, em 1976 foi incluído na antologia “26 poetas hoje”, de Heloísa Buarque de Hollanda (Editora Labor, RJ), que traçava mum pequeno painel da produção da dita “poesia marginal” brasileira. Ainda em 1976 o peoma que havia feito para Ronaldo Bastos é publicado na revista “Almanaque Biotônico Vitalidade”, do grupo carioca de poetas Nuvem Cigana. Dois anos depois, em 1978, Henrique Faulhaber e Sérgio Pantoja lançaram o documentário “Todo Dia é Dia D”, um curta-metragem sobre sua vida e obra.

No ano de 1982 a Secretaria Estadual de Cultura, Desportos e Turismo do Piauí criou o “Projeto Torquato Neto”, para incentivo da cultura local, patrocinando shows, eventos, encontros, gravações etc. Neste mesmo ano, de 1982, pela Editora Max Limonad Ltda, o livro “Os últimos dias de Paupéria” foi revisto e ampliado, inclusive incluíndo o roteiro “Vida, paixão e banana do tropicalismo”, escrito por Torquato em parceria com Capinan e que seria encenado com direção de Zé Celso Martinez. O livro passou a se chamar “Os últimos dias de Paupéria – do lado de dentro” e teve como produtores Waly Salomão, Ana Araújo e o poeta Chacal. No ano posterior, em 1983, a RioArte estabeleceu o “Prêmio Torquato Neto para monografias”, sendo editado um livro com algumas delas no ano seguinte, em 1984, em que se destaca “Um poeta não se faz com versos”, de André Bueno, sobre a atuação de Torquato Neto na cultura dos anos 60/70. No ano seguinte, em 1985, a RioArte (Instituto Municipal de Arte e Cultural), da Prefeitura do Rio de Janeiro, em conjunto com Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo do Piauí, patrocinou o disco “Torquato Neto – Um poeta desfolha a bandeira e a manhã tropical se inicia”, com texto e entrevistas de Gilberto Gil, Tárik de Souza, Maria Amélia Mello (Rioarte) e George Mendes, Coordenador do Projeto Torquato Neto, além de 12 composições do poeta com vários parceiros.

No ano 2000 foi editada a dissertação de mestrado “A Ruptura do Escorpião – Ensaio sobre Torquato Neto e o mito da Marginalidade”, de André Monteiro, defendida na PUC-Rio e editada pela Editora Cone Sul. Neste mesmo ano, também foi editada a dissertação de mestrado “Um poeta na Medida do Impossível”, de Laura Beatriz Fonseca Almeida, defendida na UNESP, Araraquara. No ano seguinte, em 2001, seu poema “Cogito” foi incluído na antologia “Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século”, organizada por Ítalo Moriconi, lançada pela Editora Objetiva. Ainda em 2001, foi lançada a biografia “Torquato Neto ou a Carne Seca é Servida”, do jornalista piauiense Kenard Kruel. No ano posterior foi lançada a tese de doutorado “Torquato Neto – Uma Poética de Estilhaços”, de Paulo Andrade, defendida na graduação dos Estudos Literários da Unesp, de Araraquara. Ainda em 2002, pela passagem dos 30 anos do falecimento do poeta, a Câmara Municipal de São Paulo lhe prestou homenagem em sessão solene. O evento contou com a presença de Carlos Rennó, Waly Salomão e Rogério Duarte, além do cantor Jorge Mello que interpretou algumas das composições do homenageado.

No ano de 2003 o jornalista Toninho Vaz lançou “Pra mim, chega”, biografia não autorizada pela família do poeta e publidada pela Leminski, lançada pela Editora Record no ano de 2001.

Em 2003 o escritor Toninho Vaz publicou “Pra mim chega, a biografia de Torquato Neto”, pela Editora Casa Amarela, de São Paulo.

Em 2005, a Editora Rocco lançou “Torquatália – do lado de dentro”, versão ampliada (dois volumes) de “Os últimos dias de Paupéria”, na qual adicionou textos inéditos do poeta, inclusive, poemas dedicados ao amigo, também poeta e letrista, Ronaldo Bastos. O livro “Torquatália – do lado de dentro” era uma coletânea organizada pelo jornalista, editor, crítico musical e de literatura Paulo Roberto Pires e traz dois tomos: “Do lado de dentro” e “Geleia geral”, este último incluindo a produção jornalística no Jornal dos Sports, a coluna “Música popular” do ano de 1967, pelo Correio da Manhã, a coluna “Plug”, do ano de 1971 e com a sua mais famosa coluna “Geleia geral”, entre agosto de 1971 e março de 1972, no Jornal Última Hora.

Em sua homenagem a prefeitura da cidade de Teresinha criou a Sala Torquato Neto, para shows e ventos.

Em 2010 foi lançada a antologia “Destino: Poesia”, na qual foram perfilados poemas de Cacaso, Ana Cristina César, Chacal, Francisco Alvin, Torquato Neto, Paulo Leminski e Waly Salomão. Organizada por Ítalo Moriconi, a antologia foi publicada pela José Olympio Editora.

Em 2017 foi lançado o longa-metragem “Torquato Neto – Todas as Horas do Fim”, com direção e roteiro de Eduardo Ades e Marcus Fernando; produção: Imagem-Tempo; Empresa produtora: Imagem-Tempo; Coprodução: Canal Brasil; Produtora Associada: Link Digital e Patrocínio da  Riofilme e Secretaria de Estado de Cultura do Piauí, com 87 minutos. Ainda em 2017, em sua homenagem foi lançado, em São Paulo – na “12ª Balada Literária”, o livro o volume “Fragmentos poéticos – A Palavra em Construção” (UPJ Produções), com poesias inéditas do poeta. Também em 2017 o poeta Ítalo Moriconi lançou pela Editora Autêntica uma antologia poética com vários de seus editados e inéditos.

Em 2018 estreou no teatro do Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, o espetáculo “Artorquato” sobre a vida e obra do escritor, poeta, e jornalista. Com texto e direção do psicanalista Antonio Quinet a encenação contou com o ator Gilberto Gawronski, no papel principal, ao lado de Cristina Aché, Rodolfo Bottino, Gisela de Castro, Gean Queiroz e Miguel Campello.

Segundo o diretor e criador da Cia Inconsciente Em Cena, Antonio Quinet:

 

“A visão dramatúrgica é baseada nos conceitos da psicanálise que mostra as relações entre o que cada um tem de mais íntimo e o meio, feito de escolhas, parcerias e visão de mundo na convivência com os outros. Será colocada em cena a arte de Torquato que é original, dissonante e marginal à sociedade. Através dela levaremos o espectador a entrar no mundo fragmentado do Inconsciente a céu aberto de Torquato com sua relação louca e poética com a linguagem, os objetos, as pessoas e as instituições (a família, o Jornal, o Hospital Psiquiátrico, o governo militar). Essa leitura psicanalítica de Torquato fornece uma visão da cultura que inclui a subjetividade com seus temas principais: a existência, a arte, a morte e o laço social com o próximo.”

 

No ano de 2019 foi ao ar o site torquatoneto.com.br elaborado por George Mendes (curador do acervo e primo direto do poeta), com todo o material de e sobre Torquato Neto, inclusive, poemas e textos inéditos, além de gravações da voz do poeta e de imagens recolhidas em emissoras de televisão.

Em sua homenagem a prefeitura da cidade de Teresinha renomeou a rua em que morou para rua Torquato Neto.

No ano de 2020 foi inaugurada uma estátua de metal inspirada no poeta, no Parque da Cidadania, em Teresina. A obra, batizada “Anjo Torto”, um anjo de metal com 8,5 metros de envergadura e 1,80 metro de altura, foi construída em ferro, aço, bronze, alumínio e cobre, de autoria do escultor Braga Tepi, que se inspirou-se no poema “Lets Play That”, de Torquato Neto e segundo o artista:

 

“Ele tem essas asas enormes, as asas de avião como diz no poema. Quis que ele trouxesse esse ar de anjo caído, já que o Torquato tinha esse aspecto da rebeldia.”

Dados artísticos

Com Caetano Veloso e Capinan, escreveu o show “Pois é”, estrelado por Vinicius de Moraes, Maria Bethânia e Gilberto Gil, em setembro de 1966. Ainda neste ano, Jair Rodrigues e Elis Regina, no LP “Dois na bossa nº 2”, gravaram “Louvação” (c/ Gilberto Gil) e Elis Regina, em disco solo “Elis” interpretou “Pra dizer adeus” e “Veleiro”, parcerias de Torquato Neto com Edu Lobo. Neste mesmo ano, Jair Rodrigues, no LP “Vou deixar cair”, interpretou “Vento de maio”, parceria com Gilberto Gil. Ainda em 1966, Edu Lobo e Maria Bethânia, em dueto, gravaram “Pra dizer adeus”, “Veleiro” e “Lua nova”, no disco “Maria Bethânia”, todas composições parcerias de Edu e Torquato. No ano seguinte, em 1967, Nara Leão interpretou “Vento de maio” (c/ Gilberto Gil), Gilberto Gil gravou “A rua”, “Minha senhora” e “Louvação”, parcerias com Gil. Gal Costa e Caetano Veloso, no LP “Domingo”, gravaram “Zabelê”, “A rua”, “Domingou” e “Minha senhora”, parcerias de Torquato com Gilberto Gil e “Nenhuma dor” (c/ Caetano Veloso), além da composição “Rancho da Rosa Encarnada”, de Torquato, Geraldo Vandré e Gilberto Gil. Ainda em 1967 Caetano Veloso, em compacto simples, interpretou “Ai de mim, Copacabana”, parceria de ambos.

É considerado um dos principais letristas do movimento Tropicalista, sendo o autor da ideia de um “disco movimento”, do qual participou, chamado “Tropicália ou panis et circensis”, lançado em 1968, ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, Nara Leão, Capinan, os Mutantes e Rogério Duprat (grupo que aparece na capa do disco).

 

Segundo o poeta paulista Décio Pignatari:

 

“O termo certo em latim seria panem e não panis.”

 

No LP foram gravadas, de sua autoria, “Geleia geral” (c/ Gilberto Gil), cantada pelo parceiro, e “Mamãe coragem” (c/ Caetano Veloso), interpretada por Gal Costa. Neste mesmo ano de 1968, Caetano Veloso gravou duas parcerias de ambos: “Deus vos salve a casa santa” e “Ai de mim, Copacabana”; Nara Leão regravou “Mamãe coragem” e “Deus vos salve a casa santa”, ambas em parceria com Caetano Veloso, Gilberto Gil interpretou “Marginália II” e “Domingou”, ambas de sua parceria com Torquato. Neste mesmo ano, participou do programa “Divino, Maravilhoso”, de Caetano Veloso e Gilberto Gil, apresentado na TV Record, em São Paulo. Elizeth Cardoso, no LP “Momentos de amor”, interpretou, de sua autoria, “Pra dizer adeus”, letra usualmente considerada uma das obras-primas da MPB. Ainda em 1968, Maria Bethânia, no LP “Recital na Boate Barroco – Ao vivo”, interpretou “Marginália II”. No ano seguinte, em 1969, Gal Costa gravou “A coisa mais linda que existe”, parceria de Torquato com Gilberto Gil. Neste mesmo ano, Nonato Buzar gravou “Quase adeus” (Nonato Buzar, Carlos Monteiro de Souza e Torquato Neto) e Elizeth Cardoso regravou “Pra dizer adeus”, no LP “Elizeth Cardoso e Zimbo Trio balançam na Sucata”, pela gravadora Copacabana. Ainda em 1969 Gal Costa no LP “Gal Costa” interpretou “Coisa mais linda que existe”, parceria com Gilberto Gil. No ano seguinte, em 1970, Nonato Buzar interpretou “Que película”, parceria de ambos. Neste mesmo ano, Sérgio Mendes, no LP “Sérgio Mendes presents Lobo”, disco lançado somente no mercado americano, verteu para o inglês “Pra dizer adeus” renomeada para “To say goodbye” vertida para o inglês pela cantora Lany Hall. Ainda no ano de 1970 teve sua composição “Meu choro pra você”, em parceria com Gilberto Gil, interpretada por Isaurinha Garcia e Noite Ilustrada no LP “Papo furado”, de Isaura Garcia e Noite Ilustrada, lançado pela gravadora Continental.

No ano seguinte, em 1971, compôs com Nonato Buzar “O homem que deve morrer”, tema de abertura da novela homônima da TV Globo. Neste mesmo ano de 1971, compôs, com Roberto Menescal, “Tudo muito azul”, que fez parte da trilha sonora da novela “Minha linda namorada”, da TV Globo, interpretada por Ângela e Paulo Sérgio Valle e incluída na trilha da novela. Outro sucesso de sua autoria, “Lets play that” (c/ Jards Macalé), foi gravado pelo parceiro em 1972. Neste mesmo ano a cantora Lena Rios gravou “Sem essa aranha”, parceria com Carlos Galvão em disco homônimo. Após sua morte, Marcos e Paulo Sérgio Valle compuseram a música “Samba fatal”, em sua homenagem. No ano seguinte, em 1973, Gal Costa interpretou “Três da madrugada”, parceria com o baiano Carlos Pinto. Neste mesmo ano Orlando Silva regravou “Pra dizer adeus”, no LP “Orlando Silva hoje”. Ainda na década de 1970, Paulinho Diniz musicou e lançou, em disco, “Um dia desses eu me caso com você”.

No ano de 1976, Hyldon, no LP “Deus, a natureza e a música”, lançado pela Polydor, incluiu “Pra dizer adeus”, que contou com arranjo e participação do pianista Cristóvão Bastos.

No ano de 1981, no disco “Tom & Edu”, foi incluída a regravação de “Pra dizer adeus”.

Em 1982 Olívia Hime regravou “Domingou” (c/ Gil), “A rua” (c/ Gilberto Gil) e “Rancho da Rosa Encarnada”, parceria com Geraldo Vandré e Gilberto Gil no LP “Segredo do meu coração”. Neste mesmo ano, pelos 10 anos da morte do poeta, o poeta Xico Chaves organizou o evento “10 Anos Sem Torquato”, na Casa do Estudante Universitário (CEU), do qual participaram vários poetas, entre os quais o próprio Xico Chaves, Salgado Maranhão, Waly Salomão e Chacal.

Em 1985 foi editada, pela RioArte, uma pequena tiragem de dois mil discos da coletânea “Torquato Neto – Um poeta desfolha a bandeira e a manhã tropical se inicia”. O LP reuniu parte da obra do compositor (12 composições) com interpretação de vários artistas da MPB (Elis Regina e Jair Rodrigues, Gal Costa, Gilberto Gil, Nara Leão, Gal Costa e Caetano Veloso, Jards Macalé, Elis Regina, Caetano Veloso).

Em 1988, o grupo de rock Titãs gravou o disco “Go back”, título retirado da composição “Go back”, poema de Torquato Neto musicado por Sérgio Britto, um dos integrantes do grupo. Dois anos depois, em 1990, Mauro Diniz gravou “Pra dizer adeus” (c/ Edu Lobo), no LP “Simplesmente Mauro Diniz”, pelo selo Tropical. No ano posterior, em 1991, no Disco “Daniela Mercury”, a cantora interpretou “Geleia geral” (c/ Gilberto Gil).

No ano de 1992, Nana Caymmi interpretou “Zabelê” (c/ Gilberto Gil) e Francis Hime gravou “Minha senhora” (c/ Gilberto Gil). Ambas as composições foram incluídas no songbook de Gilberto Gil, de Almir Chediak, lançado pela Lumiar Discos. Neste mesmo ano o cineasta Ivan Cardoso produziu e dirigiu o documentário “Torquato Neto, O Anjo Torto da Tropicália – parte I e II”, para a TV Manchete, do Rio de Janeiro, com depoimentos de Augusto de Campos, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Edu Lobo, Tom Zé, Julio Medaglia, Décio Pignatari, Rogério Sganzerla, Júlio Bressane, Carlos Imperial, Waly Salomão, José Mojica Marins, José Simão, Jards Macalé e Luiz Melodia. No ano posterior, em 1993, o grupo de pagode Só Pra Contrariar regravou “Go back” (Sérgio Brito e Torquato Neto). No ano seguinte, em 1994 no CD “Lets play that”, Jards Macalé interpretou a faixa-título, parceria com Torquato Neto. Neste mesmo ano, de 1994, a composição “Let’s Play That” foi regavada por Jards Macalé no disco do percussionista pernambucano Naná Vasconcelos.

Em 1995 os irmãos Dori e Nana Caymmi interpretaram “Pra dizer adeus” no songbook de Edu Lobo, também produzido por Almir Chediak. Neste mesmo ano, Ana de Hollanda, no CD “Tão simples”, interpretou a mesma composição. No ano seguinte, em 1996, foi apresentado o show “Tributo ao poeta Torquato Neto”, no Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho – Castelinho do Flamengo, no Rio de Janeiro, do qual participaram vários artistas entre músicos e poetas.

No ano de 1997, no disco “Tropicália – 30 Anos” (gravadora Natasha Records), a Banda Cheiro de Amor interpretou “Geleia Geral”. Luiz Melodia gravou “Começar pelo recomeço”, parceria de ambos, no CD “14 quilates”. Neste mesmo ano de 1997, foi incluída na antologia poética “Nothing the Sun Could Not Explain”, editada em Los Angeles e organizada pelo americano Michael Palmer com os brasileiros Nelson Ascher e Régis Bonvicino. Logo depois, em 1998, a cantora mineira Patrícia Ahmaral, na “Primeira Bienal de Poesia de Belo Horizonte”, apresentou o show “Torquato Total”, só com composições do poeta. Neste mesmo ano Nana Caymmi interpretou “Cantiga” (c/ Gilberto Gil) no CD “Resposta ao tempo” e Jards Macalé incluiu, em seu disco “O q faço é música”, duas composições da parceria de ambos: “Dente por dente” e “Destino”.

Em 1999 na caixa “Todo Caetano”, lançado somente no Japão, foi incluída a faixa “Ai de mim, Copacabana”, parceria de Caetano e Torquato. A composição “Todo dia é dia D” (Carlos Pinto e Torquato Neto) foi incluída no CD “Cidade do Salvador”, de Gilberto Gil. Posteriormente, no ano 2000, Belô Veloso regravou “No dia em que vim me embora” (c/ Caetano Veloso) e o grupo Cantores do Chuveiro incluiu, em seu show, roteirizado por Ricardo Cravo Alvin, a música “Pra dizer adeus”, logo depois gravada no primeiro CD do grupo, lançado pela gravadora CID. Neste mesmo ano, Sérgio Brito (do grupo Titãs) interpretou, em seu disco solo, “A minha cara” (Abril Music), a composição “O bem e o mal”, parceria póstuma com Torquato Neto. O grupo Nouvelle Cuisine regravou “Pra dizer adeus” no CD “Free bossa”.

Em 2001 o grupo Titãs regravou a composição “O homem que deve morrer” (Nonato Buzar e Torquato Neto) e gravou “Daqui pra lá” (música de Sérgio Brito sobre poema de Torquato) no disco “A melhor banda de todos os tempos da última semana”. Neste mesmo ano de 2001 o cantor Freddy Cole (irmão de Nat King Cole) regravou “Pra dizer adeus” vertida para o inglês pela cantora Lany Hall sob o título “To say goobye”. No ano seguinte, em 2002, “O terror da Vermelha” (Vermelha a que o filme se refere é um bairro de Teresina), sua única experiência em direção de superoito, filmado em 1972 e montado em 1973 por Carlos Galvão, foi exibido, publicamente, pela primeira vez, dentro da mostra “Marginália 70 – O Experimentalismo no Super-8 Brasileiro”, que integrou o “Projeto Anos 70”, do Itaú Cultural. Ainda em 2002, no show “A melhor banda de todos os tempos da última semana”, no Canecão, no Rio de Janeiro, a banda de rock Titãs incluiu “Pra dizer adeus”. Neste mesmo ano, Ronaldo Bastos e Leonel Pereda organizaram a coletânea “Todo dia é dia D”, na qual foram incluídas composições da fase tropicalista do poeta: “Pra dizer adeus” e “Lua nova”, ambas em parceria com Edu Lobo (retiradas do disco “Edu & Bethânia”) e “Veleiro” (c/ Edu Lobo), interpretada por Elis Regina. Ainda deste disco-coletânea fizeram parte “Geleia geral” (c/ Gilberto Gil), gravada em 1973 pelo parceiro, “Mamãe coragem” (c/ Caetano Veloso), interpretada por Nara Leão, e a faixa-título “Todo dia é dia D”, parceria com Carlos Pinto, gravada por Gilberto Gil, de 1973. Também foi incluída neste CD a música “Começar pelo recomeço”, parceria póstuma com Luiz Melodia e ainda “Três da madrugada” (c/ Carlos Pinto), interpretada por Gal Costa. O disco foi lançado pela gravadora Dubas Música, em julho de 2002. Neste mesmo ano, foi lançado o livro “Velhas Histórias, memórias futuras” (Editora Uerj), de Eduardo Granja Coutinho, no qual o autor faz várias referências ao poeta. Ainda em 2002, o paulista Moisés Santana, pela Lua Discos, interpretou “Marginália II” (c/ Gilberto Gil).

No ano de 2003 Zeca Baleiro e Fagner musicaram a letra inédita “Daqui pra cá, de lá pra cá”, cedida por Ana Araújo, viúva do poeta. A composição foi incluída no disco “Raimundo Fagner e Zeca Baleiro”, disco no qual também foi regravada a composição “O homem que deve morrer” (Nonato Buzar e Torquato Neto). Neste mesmo ano, Renato Piau incluiu “Andarandei”, parceria de ambos, no disco “Blues do Piauí”.

Em 2004 Geraldo Azevedo gravou “O nome do mistério”, uma parceria inédita com Torquato Neto,   no disco “O Brasil existe em mim”. Neste mesmo ano, após uma pesquisa de vários anos, o jornalista Paulo Roberto Pires reuniu em dois volumes uma parte da obra do poeta: “Torquatália – do Lado de Dentro. Vol. I” e “Torquatália: geleia geral.  Vol.II”, lançados pela Editora Rocco, do Rio de Janeiro. No volume “Torquatália – do lado de dentro” foram compiladas cerca de 40 composições inéditas do poeta, entre as quais “Capitão Lampião” (c/ Caetano Veloso, de 1968), “O nome do mistério” (c/ Geraldo Azevedo, de 1970), “Rancho da boa-vinda” (c/ Gilberto Gil, de 1966), “Fique sabendo” (c/ João Bosco e Chico Enói) e “Que tal” (c/ Luiz Melodia, de 1972). Ainda em 2005 foi lançado o disco “Torquato Neto – Só quero saber do que pode dar certo – 60 anos”, do qual participaram vários artistas, entre os quais Cláudia Simone em “Poema do aviso final” (c/ Gomes Brasil, James Brito e Mike Soares); Fifi Bezerra em “Literato contabile” (c/ Feliciano Bezerra) e Geraldo Brito em “Go back II” (c/ Geraldo Brito). Neste mesmo ano, de 2004, Renato Piau regravou “Andarandei” (parceria de ambos) em seu disco “Guitarra Brasileira 2”. No ano seguinte, em 2006, foi montada a peça “Artorquato”, sobre a vida e a obra do artista. A peça, com direção do psicanalista Antonio Quinet, foi encenada por Gilberto Gawronski, Cristina Aché e Ronaldo Bottino.

Em 2007 foi lançado, pela Halley Gráfica Editora e Fundação Quixote, o livro “Torquato – Cancioneiro Torquateano – A Palavra Cantada – 1965/1972”, no qual também foi encartado um CD, no formato de áudio em mp3, com 70 gravações de suas composições por diversos intérpretes, entre os quais Gilberto Gil, Mirian Eduardo, Cláudia Simone, Maria Bethânia, Daniela Mercury, Ana Miranda, Gal Costa, Beti Moreno, Fátima Lima, Elis Regina, Jair Rodrigues, Francis Hime, Nana Caymmi, Caetano Veloso, Coral do Sebrae, Belô Veloso, Laurenice França, Edna Lago, Nara Leão, Edu Lobo, Leila Pinheiro, Leo Gandelman, Rubeni Miranda, Jards Macalé, Joyce, Novvelle Cuisine, Titãs, Edvaldo Nascimento, Só Pra Contrariar, Luiz Melodia, Ângela, Paulo Sérgio Valle, Sérgio Britto, Zeca Baleiro, Raimundo Fagner, Renato Piau, Feliciano Bezerra, Geraldo Brito, Rubens Lima, Machado Jr, Lena Rios e Silizinho. No livro também foram incluídas parcerias inéditas do poeta com Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Bosco e Chico Enói, Carlos Galvão, Toquinho e Luiz Melodia. O livro foi lançado oficialmente no “5º Salão do Livro do Piauí” (SALAPI) no “Ano Torquato Neto 2007”, instituído pela Secretaria de Cultural do Estado do Piauí.

Em 2010 sob o título “Torquato Neto: Baú do Torquato”, foi lançado o vídeo sobre a obra do poeta, com imagens captadas por Talyta Magno. Dois anos depois, em 2012, foi lançado o livro “Torquato Neto ou A carne seca é servida”, organizado pelo jornalista Kenard Kruel e ainda o livro de poesias “Juvenílias – poesia escrita entre 17 -19 anos”, com organização de George Mendes e Paulo José Cunha. Também em 2012 foi publicado o livro “O fato e a coisa – poemas inéditos escritos de 1962 a 1964”, escritos por Torquato Neto sob pseudônimo de Adriano Jorge, com organização de Paulo José Cunha e George Mendes. No ano seguinte, em 2013, o jornalista curitibano Toninho Vaz lançou “A Biografia de Torquato Neto”, pela Editora Nossa Cultura, no qual contou com diversos depoimentos de artistas e familiares através das 408 páginas repletas de fotos do poeta. Neste mesmo ano sua composição “Pra dizer adeus”, foi regravada por Edu Lobo e Maria Bethânia, sendo incluída no CD “Edu Lobo 70 anos”, lançado pela gravadora Biscoito Fino.

No ano de 2014, nas comemorações dos 70 anos do poeta, foram feitos vários shows, lançamentos de livros, exposições e palestras sobre o poeta, destacando-se a temporada do show   da cantora piauiense Patricia Mellodi, no Teatro Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, com direção de Márcio Trigo, no qual também foi apresentada uma exposição multimídia sobre a obra e a vida do homenageado (com fotos, poesias e textos, sob orientação de George Mendes, primo e curador do poeta).  Neste mesmo ano Patricia Mellodi apresentou o espetáculo “ANJO TORTO – Patricia Mellodi canta Torquato Neto”, dirigido por Márcio Trigo, no Theatro 4 de Setembro, em São Luiz, no Piauí. Ainda em 2014 o radialista gaúcho Vanderlei Malta da Cunha encontrou no seu acervo entrevistas raras feitas nos bastidores do “IV Festival da Música Brasileira da TV Record”, em novembro de 1968, nas quais entrevistou Tom Zé, Caetano Veloso e Rogério Duprat, além de Torquato Neto, em registro, considerado o único da voz do poeta, no qual, entre vários assuntos. O poeta falou sobre a questão da poesia na letra de música e a importância deste poetas da música na literatura oral brasileira. Ainda em 2014 a cantora e compositora Joyce musicou o poema sem título “O poeta nasce feito”, que Torquato Neto havia feito em Paris para Ronaldo Bastos. Em vida o poeta havia mencionado, em um texto, o desejo de uma parceria de ambos, por sua admiração pela compositora. Também em 2014 foi apresentado no Sesc Ginástico, no Centro do Rio de Janeiro, o evento “Torquato Neto – Eu sou como eu sou”, com Roda de Conversa envolvendo Ana de Oliveira, Toninho Vaz e Eduardo Ades, tendo como mediadora Marina Filgueira e show de encerramento com Jards Macalé, com participação especial da cantora Ava Rocha. Neste mesmo ano de 2014 foi finalizado o documentário “Anjo torto”, dos diretores Marcus Fernando e Eduardo Ades, com apoio do Canal Brasil.

Em 2015 Chico César  lançou o CD “Estado de poesia”, no qual incluiu uma parceria póstuma com o poeta, “Quero viver” (Chico César e Torquato Neto). No ano seguinte, em 2016, a cantora e compositora Patricia Mellodi, acompanhada pelo Zerooitomeia Trio, apresentou-se o show  “Patricia canta Torquato Neto”, no “Projeto Anjo Torto – 50 anos da Tropicália”, da “Feira Literária da cidade de Picos- Piauí”.

No ano de 2017 Joyce Moreno lançou o CD de inéditas “Palavra e som” (gravadora Biscoito Fino), no qual incluiu a composição “O poeta nasce feito”, parceria de ambos. Ainda em 2017, “Torquato Neto – Todas as horas do fim”, longa metragem sobre a vida e obra do poeta piauiense, de Eduardo Ades e Marcus Fernando, estreou no “Festival de Cinema do Rio”. No ano seguinte, em 2018, o longa-metragem foi exibido na “21ª Edição da Mostra de Cinema de Tiradentes”, em praça pública da cidade mineira. Neste mesmo, ano o filme percorreu várias salas de cinema de diversas cidades e capitais do país, entre as quais Aracajú, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Londrina, Maceió, Manaus, Niterói, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Luís, São Paulo e Teresina, além de ser selecionado para o “Festival Cinélatino Rencontres”, da cidade francesa de Toulouse.

No ano de 2019 foi lançando, no Espaço EPA, em Teresina, o CD “Torquato Neto – Inéditas Entre Nós”, produzido por George Mendes, com 20 letras do poeta, sendo 19 delas inéditas, que ganharam melodias de músicos piauienses, entre os quais Geraldo Brito, Edvaldo Nascimento, Durvalino Couto, Rubeni Miranda e Feliciano Bezerra, além da regravação de “Pindorama”, parceria com Carlos Pinto. Com direção musical e diversos arranjos de Geraldo Brito, o disco contou com interpretações de Luana Campos, Gustavo Baião e Soraya Castelo Branco, além de alguns dos compositores das faixas.

Sobre o novo trabalho concedeu entrevista ao jornal O Globo o produtor George Mendes, da qual destacamos o seguinte trecho: “Com esse novo trabalho, fica estabelecida uma ponte entre o passado e o presente. Hoje reunidas, todas as canções de Torquato somam noventa e seis.”

Ainda em 2019, o filme “Torquato Neto – Todas as Horas do Fim”, dos diretores Marcus Fernando e Eduardo Ades, foi exibido na TV aberta Canal Brasil. Neste mesmo ano, o poeta Ítalo Moriconi organizou a coletânea “Torquato Neto Essencial”, publicada pela Editora Autêntica.

Em novembro de2022 teve o aniversário de 78 anos celebrado com o lançamento do livro de poesia “O Fato e a Coisa”, organizado por ele ainda em vida e com posfácio do também poeta e teresinense Thiago E, com o lançamento do álbum “Um Poeta Desfolha a Bandeira”, de Patricia Ahmaral, dedicado à obra do poeta e com uma série de eventos em Teresina(PI), no decorrer do mês de novembro, promovido por George Mendes, curador da obra de Torquato e primo do poeta. Entre os eventos aconteceram exposições audiovisuais palestras, filmes, shows e lançamentos de livros como “Torquato Neto Arte Inacabada”.

“O Fato e a Coisa” foi feito com poemas do início da produção artística de Torquato, ainda na adolescência. Em “O Poeta Desfolha a Banderia”, Patricia Ahmaral teve a participação de Jards Macalé tocando violão em “Let’s Play That”, parceria dele com o poeta.

 

Entre suas composições de sucesso estão “Louvação” e “Vento de maio”, com Gilberto Gil, e “Pra dizer adeus”, com Edu Lobo, sendo regravada por Maria Bethânia, ainda na década de 1960 e, posteriormente, regravada por Tom Jobim e Edu Lobo, entre outros.

Entre seus parceiros constam, também, o pianista Luiz Eça e o violonista Toquinho.

Segundo o historiador Jairo Severiano (A canção do tempo vol. 2, p.125), sua composição “Geleia geral”, em parceria com Gil: “Representa uma síntese dos cânones do próprio movimento tropicalista, além de ser modelo de seu contorno poético.”

Discografias
2022 Um Poeta Desfolha a Bandeira: Patricia Ahmaral canta Torquato Vol. 1
2021 PLAYLIST POEMAS DE Torquato Neto, Waly Salomão, Antonio Cícero, Capinam, Chacal
2021 PODCAST Vigésima sétima carta - De Torquato Neto para Hélio Oiticica

Quando chegou carta, abri

2020 PODCAST Cogito, Torquato Neto

Programa Poesia pra Viagem

2020 PODCAST O poeta é a mãe das armas, Torquato Neto Um poema para...

Aquietar

2020 PODCAST Tropicalia ou Panis Et Circenses - Parte 1

Programa O Som do Vinil

2020 PODCAST Tropicália ou Panis et Circencis (1968)

Programa Discoteca Básica

2019 PODCAST 75 anos de Torquato Neto

Programa Curta Musical

2019 PLAYLIST Torquato Neto
2019 Independente CD Torquato Neto - Inéditas Entre Nós

(vários: dois CDs)

2019 Independente CD Torquato Neto - Inéditas Entre Nós (vários)
2019 Selo Vitrine Filmes Torquato Neto - Todas as horas do fim

PLAYLIST

2019 Torquato Neto: Inédita Entre Nós
2017 PODCAST - Rádio Batuta Torquato Neto, o anjo 45

Entrevista com Joaquim Ferreira dos Santos

2007 Halley Gráfica Editora e Fundação Quixote/MP3 CD Torquato - Cancioneiro Torquateano - A Palavra Cantada - 1965/1972

(vários)

2005 Vários CD Torquato Neto - Só quero saber do que pode dar certo - 60 anos
2002 Dubas Música CD Todo dia é dia D

(vários)

2002 Selo Dubas Música CD Todo dia é dia D

(vários)

1985 RioArte/Prefeitura do Rio de Janeiro e Governo do Estado do Piauí LP Torquato Neto - Um poeta desfolha a bandeira e a manhã tropical se inicia

(vários)

1973 Eldorado Editora Compacto simples Os últimos dias de Paupéria

(Gal Costa)

1968 Philips LP Tropicália ou panis et circensis

(vários)

PODCAST Cogito, Torquato Neto Poesia pra Viagem
Obras
A coisa mais linda que existe (c/ Gilberto Gil)
A rua (c/ Gilberto Gil)
Ai de mim, Copacabana (c/ Caetano Veloso)
Andarandei (c/ Renato Piau)
Brasa samba (c/ Silizinho)
Cantiga (c/ Gilberto Gil)
Capitão Lampião (c/ Caetano Veloso - Inédita)
Chapada do Corisco (c/ Carlos Pinto)
Coisa mais linda que existe (c/ Gilberto Gil)
Começar pelo recomeço (c/ Luiz Melodia)
Consolação (c/ Carlos Galvão - Inédita)
Coro misto fotogênico (c/ Geraldo Azevedo)
Daqui pra cá, de lá pra cá (c/ Zeca Baleiro e Raimundo Fagner)
Daqui pra lá (c/ Sérgio Brito)
Dente por dente (c/ Jards Macalé)
Destino (c/ Jards Macalé)
Deus vos salve a casa santa (c/ Caetano Veloso)
Domingou (c/ Gilberto Gil)
Estou sereno, estou tranquilo (c/ Toquinho - Inédita)
Fique sabendo (c/ João Bosco e Chico Enói - Inédita)
Geleia geral (c/ Gilberto Gil)
Go back (c/ Sérgio Brito)
Go back II (c/ Geraldo Brito)
Jardim da noite (c/ Carlos Galvão - Inédita)
Juliana (c/ Caetano Veloso)
Let's play that (c/ Jards Macalé)
Liretaro cantabile (c/ Feliciano Bezerra)
Lost in the paradise (c/ Caetano Veloso)
Louvação (c/ Gilberto Gil)
Lua nova (c/ Edu Lobo)
Mamãe coragem (c/ Caetano Veloso)
Marginália II (c/ Gilberto Gil)
Me caso com você (c/ Edvaldo Nascimento)
Meu choro pra você (c/ Gilberto Gil)
Minha Senhora (c/ Gilberto Gil)
Nenhuma dor (c/ Caetano Veloso)
O bem, o mal (c/ Sérgio Britto)
O homem que deve morrer (c/ Nonato Buzar)
O nome do mistério (c/ Geraldo Azevedo)
O poeta nasce feito (c/ Joyce)
Poema do aviso final (c/ Gomes Brasil, James Brito e Mike Soares)
Pra dizer adeus (c/ Edu Lobo)
Quase adeus (c/ Nonato Buzar e Carlos Monteiro de Souza)
Que película (c/ Nonato Buzar)
Que tal (c/ Luiz Melodia - Inédita)
Quem dera (c/ Jota)
Quero viver (c/ Chico César)
Rancho da boa-vinda (c/ Gilberto Gil)
Rancho da rosa encarnada (c/ Gilberto Gil e Geraldo Vandré)
Rosa dos ventos (c/ João Bosco - Inédita)
Sem essa, aranha (c/ Carlos Galvão)
Toada (c/ Luiz Carlos Sá)
Todo dia é dia D (c/ Carlos Pinto)
Tome nota (c/ Carlos Galvão)
Três da madrugada (c/ Carlos Pinto)
Tudo muito azul (c/ Roberto Menescal)
Um dia depois do outro (c/ Carlos Galvão - Inédita)
Um dia desses eu me caso com você (c/ Paulo Diniz)
Veleiro (c/ Edu Lobo)
Vem menina (c/ Gilberto Gil)
Venho de longe (c/ Gilberto Gil)
Vento de maio (c/ Gilberto Gil)
Zabelê (c/ Gilberto Gil)
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