0.000
Nome Artístico
Tony Tornado
Nome verdadeiro
Antônio Viana Gomes
Data de nascimento
26/5/1930
Local de nascimento
Mirante de Paranapanema, SP
Dados biográficos

Cantor. Compositor. Ator.

Aos 11 anos de idade, mudou-se para o Rio de Janeiro.

Dados artísticos

Iniciou sua carreira artística no final dos anos 1950, cantando rock no programa “Hoje é dia de rock”, da Rádio Mayrink Veiga, atuando com o nome artístico de Tony Checker.

Integrou o grupo de música e danças folclóricas Brasiliana, com o qual excursionou pelo exterior, chegando a viver durante dez anos fora do Brasil. Morou em Nova York, onde teve contato com Tim Maia e o movimento negro e com Tim Maia.

De volta ao Brasil, no final dos anos 1960, atuou com o conjunto de Ed Lincoln e também como crooner da boate New Hollyday (RJ).

Em 1970, interpretou com grande sucesso a canção “BR-3” (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar) no V Festival Internacional da Canção, acompanhado pelo Trio Ternura. Este foi considerado seu lançamento público nacional.

No ano seguinte, lançou seu primeiro LP, Toni Tornado, contendo as canções “Juízo final” (Renato Corrêa e Pedrinho), “Não lhe quero mais” e “Papai, não foi esse o mundo que você falou”, ambas de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, “Dei a partida” e “Eu disse amém”, ambas de Getúlio Côrtes, “Breve loteria” (Fafi), “Uma vida” (Dom Salvador e Arnoldo Medeiros), “Me libertei” (Tony e Frankye), “O repórter informou” (Hyldon) e “BR-3” (Antônio Adolfo e Tibério Gaspar), além de “O jornaleiro”, de sua parceria com Major.

Em 1972, gravou mais um LP, contendo as faixas “Mané beleza” (Arnaud Rodrigues e Chico Anísio), “Eu duvido muito” (Getúlio Côrtes), “Sinceridade” (Tim Maia) e “Uma ideia” (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), além das seguintes composições de sua autoria: “Não grile a minha cuca”, “Torniente”, “Podes crer, amizade” (c/ Major), “Aposta”, “Bochechuda”, “Eu tenho um som novo” e “Tornado”.

Ainda na década de 1970, passou a se dedicar também à carreira de ator, destacando-se em minisséries ou novelas de televisão, como “Jerônimo, o herói do sertão”, “Tchan! A grande sacada”, “Roque Santeiro”, “Tenda dos milagres”, “Sinhá moça”, “Chapadão do Bugre”, “Gente fina”, “Vamp”, “Sex appeal”, “Agosto”, “Olho no olho”, “Pátria minha”, “Engraçadinha… seus amores, seus pecados”, “Cara e coroa”, “Andando nas nuvens”, “Roda da vida” e “O beijo do vampiro”.

No cinema, integrou os elencos de “Tô na Tua, Ô Bicho” (1971), “A Virgem” (1973), “Clube das infiéis” (1975), “Os pilantras da noite” (1975), “Pesadelo sexual de um virgem” (1976), “Chão bruto” (1977), “As amantes de um canalha” (1977), “A praia do pecado” (1977), “Ouro sangrento” (1977), “Uma cama para sete noivas” (1979), “Tráfico de fêmeas” (1979), “Pixote: a lei do mais fraco” (1980), “A casa de Irene” (1981), “As taras das sete aventureiras” (1983), “Os Trapalhões e o Mágico de Oróz” (1984), “Quilombo” (1984), “O Rei do Rio” (1985), “Natal da Portela” (1988), “A grande arte” (1991), “Vai trabalhar, vagabundo II” (1991), “Casseta & Planeta – A Taça do Mundo é nossa” (2003) e “Um show de verão” (2004).

Em 2009 voltou a se apresentar nos palcos de todo país cantando seus maiores sucessos, acompanhado da banda Funkessência e da de seu filho, o cantor e ator Lincoln Tornado. 

Em 2019 o LP “BR-3″ (1971) foi relançado através de uma parceria entre as gravadoras Polysom e Universal Music. O disco original foi lançado em 1971, um ano após ter vencido o Festival Internacional da Canção. O CD relançado foi distribuído pela coleção, “Clássicos em Vinil”, contendo 12 faixas, as mesmas do original. No mesmo prosseguiu com seu trabalho como ator em quadros de programas de TV e no cinema, como a série “Carcereiros” da Rede Globo de televisão. 

Discografias
2019 Polysom e Universal Music LP BR-3
1972 Odeon LP, CD Toni Tornado
1971 Odeon LP, CD Toni Tornado
Obras
Aposta
Bochechuda
Eu tenho um som novo
Não grile a minha cuca
O jornaleiro c/ Major)
Podes crer, amizade c/ Major)
Tornado
Torniente
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.