1.001
Nome Artístico
Tito Madi
Nome verdadeiro
Chauki Maddi
Data de nascimento
18/7/1929
Local de nascimento
Pirajuí, SP
Data de morte
26/9/2018
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantor. Compositor.

Cantor. Compositor. 

Considerado um dos grandes cantores-compositores românticos do Brasil.Filho de imigrantes árabes, cresceu em um ambiente musical, ouvindo o alaúde de seu pai e o violão e o bandolim de seus irmãos mais velhos. Aos 10 anos de idade já tocava violão e se apresentava em festas do grupo escolar de sua cidade natal. Em 1946,  trabalhou com os irmãos no serviço  de alto- falantes “A voz de Pirajuí” e, no ano seguinte, na rádio local, exercendo as funções de programador, locutor, redator e cantor. Em 1949, compôs sua primeira música, intitulada “Eu espero você”. No ano seguinte, integrou o grupo amador Estudantes Alegres, organizando shows musicais na cidade. Em 1952, mudou-se para São Paulo. Em 1999-2000, sua saúde esteve avariada, sendo operado do coração, mas recuperando-se posteriormente. Continuou participando de shows e espetáculos. Desde 2009, acometido por incidente cardiocerebral, não mais participou de shows, locomovendo-se com grande dificuldade.

Faleceu no Hospital  São Lucas, em Copacabana, onde estava internado para tratamento de complicações causadas por uma pneumonia, pouco mais de dois meses após completar 89 anos. Por ocasião de seu falecimento o jornal O Globo estampou em manchete sobre seu obituário: “Modernizador do samba-canção e mestre do romantismo”. 

Dados artísticos

Iniciou sua carreira artística em 1952, como cantor contratado  da Rádio Tupi de São Paulo. No ano seguinte,  teve sua primeira obra gravada, a valsa “Eu e você” pelo conjunto vocal Os Quatro Amigos, na Odeon. Em 1954, gravou com o Trio Tupi seu primeiro disco, na Continental, com o samba-canção “Pirajuí” e o samba “Não diga não”, um futuro clássico, ambas em parceria com George Henry. Com esse disco, foi eleito cantor revelação o ano. No mesmo ano, Leni Caldeira gravou na RCA Victor o samba “Joguete de amor”, com George Henry. Também nesse ano, gravou o samba-canção “Vem felicidade”, de sua autoria, e com Clélia Simone, a valsa “Eu e você”, também de sua autoria. Teve ainda o samba “Não diga não” regravado pela cantora Nora Ney.  No ano seguinte, mudou-se para o Rio de Janeiro, contratado pela Rádio e TV Tupi, onde trabalhou até o ano seguinte, quando começou a cantar na noite carioca. Ainda em 1955, fez com George Henry, a valsa “Encontro no sábado” gravada por Orlando Ribeiro na Odeon. Nesse ano, fez o samba-canção “Como é triste um adeus” gravado por Léo Romano na RCA Victor. Apresentava-se, nessa época, em casas noturnas como Jirau, Cangaceiro, Little Club e Texas, acompanhado pelo piano de Ribamar. Também em 1955, gravou os sambas “Canto do engraxate” e “Faz tanto tempo”, este último, em dueto com Juanita Cavalcante, ambos de sua autoria.

Em 1956, o samba-canção “Não diga não”, foi regravado por Marion na RCA Victor, pelo grupo vocal Garotos da Lua, na Sinter e por Sílvia Teles, na Odeon. Nesse ano, gravou com acompanhamento de Radamés Gnattali e sua orquestra, a toada “A saudade apertou” e a valsa “Senhorita”, de sua autoria. Teve ainda gravado por Vera Lúcia o samba “Cansei de ilusão”, outro futuro clássico, e por  Nely Martins o samba-canção “Ditei minha questão” parceria com Ivan Paulo, as duas na Continental. Em 1957, Ivon Curi gravou a valsa “Senhorita” e Luiz Cláudio a valsa “Quero-te assim”. Nesse ano, conheceu o sucesso com a gravação pela Continental do 78 rpm contendo a valsa “Chove lá fora” e o samba-canção “Gauchinha bem querer”, de sua autoria, com acompanhamento de Radamés Gnattali e sua orquestra. Recebeu por este disco a medalha dos Diários Associados, a medalha da Revista do Rádio, entregue pelo presidente Juscelino Kubitscheck e o Disco de Ouro do jornal O Globo, entre outros prêmios. Ainda nesse ano, gravou o samba-canção “Se todos fossem, iguais a você”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e, Nora Ney, Rosana Toledo, Agostinho dos Santos e Elizeth Cardoso regravaram a valsa “Chove lá fora”, e o Trio Marayá regravou o samba-canção “Gauchinha bem querer”. Nesse período, lançou com Ribamar e seu conjunto o LP “Chove lá fora”, o primeiro de sua carreira.

Em 1958, as cantoras Neuza Maria e Norma Sueli gravaram com sucesso o bolero “Olhe-me, diga-me”, Valdir Calmon regravou com sua orquestra a valsa “Chove lá fora”, e Zezinho e sua orquestra gravou o samba “Canto do engraxate”.  Nesse ano, gravou o samba-canção “Duas contas”, de Garoto, as valsas “…E a chuva passou”, de Esdras Silva, Vitor Freire e Ribamar, e “Olha-me, diga-me”, de sua autoria, outra música permanente em seu cancioneiro, e o bolero “Fracassos de amor”, de sua autoria e Milton Silva. É desse ano o LP “A saudade mata a gente”. Em 1959, gravou os sambas-canção “Cansei de ilusões”, “Rio triste” e “Fui procurar distração”, de sua autoria, e “Pela rua”, de Dolores Duran e Ribamar, o fox “Fumaça nos olhos”, de J. Kern e O  Harbach, com versão de Nazareno de Brito, e a balada “Minha canção de amor”, de Severino Filho e Alberto Paz. Nesse mesmo ano, assinou contrato com a Columbia e fez sucesso em seu primeiro disco na nova gravadora com o samba-canção “Menina moça”, de Luís Antônio. O outro lado do disco trazia o samba-canção “Carinho e amor”, de sua autoria. Ainda nesse ano, gravou pela Continental os LPs “Sua voz…suas composições com Rafgael Puglielli e sua orquestra”, “Encontro no sábado – Um LP para namorados com Nelly Martins e Tito Madi”, com arranjos de Radamés Gnattali e “Quero-te assim”, também com arranjos de Radamés Ganattali e cujos direitos foram doados à ProMater, maternidade do Rio deJaneiro. No LP “Encontro no sábado – Um LP para namorados com Nelly Martins e Tito Madi”, foram interpretadas as músicas “Encontro no Sábado”, com Georges Henry; “Olha-me diga-me”, “Eu e você”, “Quero-te assim” e “Faz tanto tempo”, as quatro de sua autoria; “Se”, de Mário Albanese e Nagib Nader; “Por Que”, de Pedro Dellober; “És tu”, de Domicio Augusto e Milton Silva; “Esquece-me”, de Gabriel Migliori e Hélio Prado; “Palavras ao vento”, de  Sergio Malta; “Que coisa louca (Cest magnifique)”, de Cole Porter, e versão de João de Barro, e “Tu e eu”, de Altamiro Carrilho e Armando Nunes. Também em 1959, teve os sambas-canção “Quero-te assim” e “Olhe-me diga-me” gravados pelos cantor Luiz Cláudio no LP “Bem juntinhos” da gravadora Columbia. 

Em 1960, Agostinho dos Santos gravou o samba “Saudade querida”, gravado também por Osmar Milani e sua orquestra, e por Wilson Miranda; Isaura Garcia registrou na Odeon o samba “Saudade querida”; e Luiz Cláudio o samba “Carinho e amor”. Nesse ano, gravou as canções “Chorou, chorou” e “É fácil dizer adeus”, de sua autoria. Lançou ainda o LP “Carinho e amor”, com arranjos seus, de Lyrio Panicalli, Ribamar e Severino Filho, que teve uma versão lançada no Uruguai. Também em 1960, lançou um compacto duplo com Lyrio Panicali e sua orquestra com as músicas “Amor para três”, de sua autoria em parceria com Nelson e Roberto Panicali, “Quando a esperança vai embora”, “Sempre, sempre mais” e “Saudade querida”, de sua autoria, e o LP “Canção dos olhos tristes”, com participação de Lenita Bruno e acompanhamento da orquestra de Lyrio Panicali. Ainda em 1960, retornou ao bar O Cangaceiro. Segundo notícia do jornal O Globo, publicada em 16/3/1960, “Tito Madi e o simpático bar carioca O Cangaceiro estão ligados pela corrente do sucesso. Foi naquele espaço, na Rua Fernando Mendes, em Copacabana, que Tito Madi conheceu suas primeiras glórias, ao lado do pianista e também compositor Ribamar. A partir de hoje, O Cangaceiro volta a tê-lo como atração, mais uma vez acompanhado de Ribamar. Também estará no show a lady crooner Myriam Roy.” No mesmo ano de 1960, teve os sambas-canção “Canção de Sorrir de Chorar” e “Quando a Esperança Vai Embora”, gravados pela cantora Vera Lúcia no LP “Leva-me Contigo”, da gravadora Philips. No ano seguinte gravou “A menina sonha azul”, de sua autoria e “Ai de mim”, de Capiba e lançou o LP “Sonho e esperança”, com arranjos de Lyrio Panicali. Nesse período, participou como cantor da trilha sonora dos filmes “Amor para três”, de Carlos Hugo Christensen, com o samba homônimo, composto em parceria com Nelson e Roberto Panicalli e “Matemática 0, amor 10”, de Carlos Hugo Christensen, com “Menina moça”; 

Em 1962, Ivon Curi gravou na Odeon a canção “Brasil, sentido”. Nesse ano, transferiu-se para a Odeon e lançou um compacto simples com as canções “Charada” e “Canção da volta” com arranjos de Eumir Deoato e o LP “Amor e paz”, com acompanhamento de Astor e sua orquestra. Em 1963, Wilson Simonal gravou “Está nascendo um samba”. Teve algumas de suas músicas gravadas no exterior, como as versões de Buck Ramm para “Chove lá fora” (“Its raining outside”), “Rio triste” (“Sad river”) e “Quero-te assim” (“I wish”) pelo conjunto The Platters, esta última também gravada por Della Reese. Em 1964, participou, como cantor, das trilhas sonoras dos seguintes filmes “Crônica da cidade amada”, com “Muito tempo a esperar”, canção de sua autoria e “Os três garimpeiros”, com “Canção do garimpeiro”, composta em parceria com Erlon Chaves, ambos com direção de Carlos Hugo Christensen. Em 1965, participou do 1º Festival da canção com “Aquele amor melhor”, de sua autoria, música lançada em compacto simples com arranjos de Cezar Camargo Mariano. No mesmo ano, lançou o LP “De amor se fala”, com arranjos de Lyrio Panicali. Em 1966, lançou um compacto simples com as músicas “Esqueça não” e “Minha filosofia”, de sua autoria, com Luiz Loy e seu conjunto e com a participação do violonista Toquinho. Nesse ano, lançou o LP “Balanço zona sul e outros sucessos” com arranjos de Eumir Deodato.

Em 1967, gravou em compacto simples as músicas “Minha roda gigante”, de sua autoria e “Chove outra vez”, parceria com Romeu Nunes com arranjos de Carlos Monteiro de Costa Souza. Por essa época,           participou do Festival Internacional da Canção, com “Roda de samba”. Em 1968, gravou, já na RCA Victor o LP “Tito Madi em nova dimensão”, com arranjos de Mario Castro neves. No ano seguinte, gravou em compacto simples as músicas “Exemplo”, de sua autoria e “Charminho”, de Romeu Nunes e Carlito. Em 1970, participou da trilha sonora da novela “Assim na terra como no céu”, da TV Globo cantando a música título, de Nonato Buzar e Paulinho Tapajós e “Viagem”, de Roberto Menescal e Paulinho Tapajós. 

Em 1971, lançou pelo selo London o LP “A fossa”, com participações de Luiz Eça, Tamba Trio e Hélio Delmiro interpretando entre outras as canções “Apelo”, e Baden Powell e Vinícius de Moares, “Pra dizer adeus”, de Edu Lobo e Torquato Neto, “Canção da volta”, de Ismael Netto e Antônio Maria, “Esquecendo você”, de Tom Jobim,”Eu e a brisa”, de Jonny Alf, “Chuvas de verão”, de Fernando Lobo e “Cansei de ilusões”, de sua autoria. Em 1972, gravou o LP “A fossa”, volume 2 com “Chove lá fora”, de sua autoria, “Minha”, de Ruy Guerra e Francis Hime, “Coração vagabundo”, de Catenao veloso, “Pra machucar meu coração”, de Ary Barroso, “Alguém como tu”, de Jair Amorim e José Maria de Abreu e “Por favor, ligue a vitrola”, de sua autoria, entre outras. No ano seguinte, lançou o terceiro volume da série “A fossa” que continha músicas como “Canto triste”, de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, “Atrás da porta”, de Francis Hime e Chico Buarque, “Se eu tiver”, de Ribamar e Dolores Duran, “Manias”, de Flavio Cavalcanti e Celso Cavalcanti, “Canção dos olhos tristes”, de sua autoria e “Modinha”, de Sérgio Bittencourt. Aina em 1973, participou do disco “Alcyr Pires Vermelho: 50 anos de música”, interpretando “Laura”, de Alcyr Pires Vermelho e João de Barro e “Dorme e sonharei contigo”, de sua parceria com Alcyr Pires Vermelho. No ano seguinte, gravou “Samba-canção antigo”, “Canto do amor puro” e “Nada mais lindo”, de sua autoria, “Vem é primavera”, parceria com Arnoldo Medeiros, “Sangue latino”, de João Ricardo e Paulinho Mendonça, “Maria”, de Ary Barroso e Luiz Peixoto e “Foi ela”, de Ary Barroso, todas incluídas no volume quatro da série “A fossa”. Esta série contou com arranjos e piano de Luís Eça e a participação do Tamba Trio e de Hélio Delmiro.

Em 1975, gravou com a cantora Maysa o LP “Dois na fossa” com arranjos seus e e Mario Castro Neves. Em 1976, gravou o LP “Carinho e amor” no qual interpretou alguns sucesso como “Gauchinha bem querer” e outras composições de sua autoria como “Minha Mangueira” e “Crises”, além de composições e outros autores como “Tomara”, de Novelli, Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós e “Sorriu pra mim”, de Garoto e Luiz Antônio. Em 1978, participou da rilha sonora da novela Gina” da TV Globo com “Quero-te assim”, de sua autoria. Em 1985, lançou pela Continental o LP “Tito Madi na intimidade – Ao vivo no inverno e verão”, com participação de Evaldo Soaes e trio interpretando “Balanço zona sul”, de sua autoria, “Molambo”, de Jayme Florence e Augusto Mesquita e “Neste mesmo lugar”, de Armando cavalcanti e Klécius Caldas, além de algumas regravações. 

Em 1987, apresentou-se no Via Brasil, em Nova York (EUA). Nesse ano, lançou o LP “Quem é da noite canta”, no qual interpretou três parcerias com Paulo César Pinheiro: “Força nova”, “Estranhos” e a música título, além de “Belo Horizonte” e “Morrer nos braços teus”, de sua autoria e “Deusa da minha rua”, de Jorge Faraj e Newton Teixeira. Em 1988, participou do LP duplo “Há sempre um nome de mulher”, lançado com 600 mil cópias, todas vendidas, nas agências do Banco do Brasil, em prol da Campanha do Aleitamento Materno. Os Lps foram produzidos e criados por Ricardo Cravo Albin, onde interpretou, entre outras, a canção “Maria”, de Ary Barroso. Em 1995, lançou pelo selo CI um CD apenas com composições suas como “Esqueça não”, “Sonho e saudade”, “Há sempre um amanhã”, “Carinho e amor” e outras. 

Participou, como cantor, de inúmeros projetos como: “Carnaval com os Irmãos Valença”, “Musicanossa”, projeto “Brahma Extra/O som do meio-dia”, “Waleska, com amor”, “Silvan Castelo Neto: 60 anos de música”,  “Anos 60: bossa nova”, “Música popular paraense”, “Recordando: o melhor da música brasileira”, “Levanta poeira”, programa gravado ao vivo na Quadra da Mangueira, com direção de Carlos Alberto Lofler,  “Tempos de bossa nova: o amor, o sorriso e a flor”, “Casa da bossa, ao vivo”, “Miltinho convida”, “25 sambas-bossa nova”, “MPB: bossa nova”, “Ary Barroso: MPB compositores” e o songbook de Antonio Carlos Jobim, produzido por Almir Chediak. Em 2001, assinou contrato com o selo Dubas e lançou o CD “Ilhas cristais”, com 17 faixas, sendo dez de sua autoria, com arranjos de Alberto Chimelli e Chiquito Braga, com exceção da faixa “Dançador”, de sua parceria com Paulo César Pinheiro, arranjada por Severino Filho e com a participação de Os Cariocas na gravação e “Noite de ficar sozinho”, de Luiz Cláudio, com arranjos de Maurício Einhorn. São de sua autoria nesse disco, entre outras, “Quando chega a primavera”, “Celos”, “Canção árabe” e “Nova canção para minha terra”. Tem mais de 300 músicas gravadas no Brasil e no exterior. Em 2005, além de fazer show na Sala Baden Powell, em Copacabana acompanhado do violinista mineiro Chiquito Braga, gravou com o músico Gilson Peranzzeta o CD “Tito Madi e Gilzon Peranzzeta” que contou com sete, das suas 80 músicas inéditas. No mesmo ano, enviou ao jornal “O Globo” uma carte de protesto dirigida às Rádios e gravadoreas contra o descaso e alijamento da programão dele e de cantores e compositores de sua geração. Em 2007, apresentou com a cantora Anna Condeixa o show “As noites prometem Romance e 

“Balanço” na Zona Sul do Rio” apresentado no Vinicius Piano Bar em Ipanema. Em 2011, aos 81 anos finalizou a gravação de um novo CD que contou com arranjos de Gilson Peranzetta e participações especiais de Mauro Senise e Chiquito Braga. O disco incluiu as canções “Flor de mim”, com Sérgio Natureza, “O que será?” e “Quero dizer que te amo”, título do disco. Em 2015, sete anos depois de sofrer um AVC, lançou com o pianista Gilson Peranzetta o CD “Quero Te Dizer Que Te Amo”, pelo selo Ponto G e gravadora  Fina Flor, gravado anteriormente, mas somente agora lançado em CD. Nesse disco, interpretou , com arranjos e piano de Gilson Peranzzetta, as músicas “Amor de um só” e “Sem Mim”, de Gilson Peranzzetta e Paulo César Pinheiro; “Mais que sonhei”; “Sorriso de luz” e “Ressurgir”, de Gilson Peranzzetta e Nelson Wellington; “Repentes”, de Gilson Peranzzetta e Armando Schiavi, e “Amanceher”, de Chiquito Braga e Ana Maria, além de sete composições de sua autoria, incluindo a música título e “Será”, com Regina Lúcia; “O Vento Atravessou Icaraí”, com Ronaldo Bastos; “Momento de Amor”, com Regina Werneck; “Flor de Mim”, com Sérgio Natureza; “Não Corra do Amor”, com William Prado, e “Indiferença”, com Lysias Ênio. O CD foi lançado no começo de 2015, em show realizado na Sala Baden Powell com a sala lotada. Apresentado por Gilson Peranzetta, o cantor, em cadeira de rodas, comentou as músicas, mas não cantou nenhuma composição. Em 2018, foi homenageado pelo músico Gilson Peranzetta em show realizado ao lado de Leny Andrade no Teatro Rival. Na ocasião, Leny Andrade cantou “Chove lá fora”, e os convidados João Senise e Zé Luiz interpretaram respectivamente “Balanço zona sul” e “Cansei de ilusões”, todas três sucessos de sua autoria.

Discografias
2015 Fina Flor CD Quero Te Dizer Que Te Amo
2001 Dubas Música CD Ilhas cristais
1995 CID CD Tito Madi
1994 Continental CD Tito Madi

(Série Mestres da MPB)

1994 Sony CD Tito Madi, brilhantes
1993 RCA CD Maysa & Tito Madi, dois na fossa
1993 RCA CD Tito Madi

(Série Aplauso)

1991 RGE CD A arte do espetáculo (ao vivo)
1991 CBS CD Presença de Tito Madi
1991 EMI AAD CD Tito Madi especial
1989 CBS LP duplo Presença de Tito Madi
1988 3M do Brasil LP Quem é da noite canta
1987 EMI/Odeon LP Tito Madi, tempo de amar
1986 Inverno e verão LP Tito Madi na intimidade

(gravado ao vivo)

1982 Sony Music LP Brasil samba-canção. Enciclopédia Brasileira de Música. Com Dóris Monteiro
1976 London/Odeon LP Carinho e amor
1975 RCA LP Maysa & Tito Madi, dois na fossa
1974 London LP Canção de amor. A fossa vol. 4
1973 London/Odeon LP A fossa vol. 3
1973 Odeon Compacto simples Mais do que morrer/Meu Paraná
1972 London/Odeon LP A fossa vol. 2
1971 London/Odeon LP A fossa
1970 RCA Victor Compacto simples Assim na terra como no céu/Viagem
1969 RCA Victor Compacto simples Charminho/Exemplo
1968 Som Maior Compacto Duplo Minha roda de samba/Esqueça não/Chove outra vez/Minha filosofia
1968 RCA Victor LP Tito Madi-nova dimensão
1967 Som Maior Compacto simples Aquele amor melhor/Fazer samba sem amor
1967 Som Maior Comacto simples Minha roda-gigante/Chove outra vez
1965 Odeon Compacto simples As flores também vivem de amor/Deixa o morro cantar
1965 Odeon LP Balanço Zona Sul e outros sucessos
1965 Odeon Compacto simples Charada/Canção da volta
1964 Odeon LP De amor se fala
1964 CBS LP Grandes interpretações de Tito Madi
1963 CBS/OKEH LP Amor e paz
1962 Columbia LP Romance
1962 CBS LP Sonho e esperança
1961 Columbia 78 A menina sonha azul/Ai de mim
1961 Colúmbia LP Canção dos olhos tristes
1960 Columbia Compacto simples Amor para três
1960 Columbia LP Carinho e amor. Com Ribamar
1960 Orfeo LP Cariño y amor. Lançado na América do Sul
1960 Columbia 78 Chorou, chorou/É fácil dizer adeus
1960 Continental LP E a chuva continua
1960 Columbia 78 Sonho e saudade/Quando a esperança vai embora
1959 Continental 78 Cansei de ilusões/Fui procurar distração
1959 Continental LP Encontro no sábado. Com Nelly Martins
1959 Continental 78 Fumaça nos olhos/Rio triste
1959 Columbia 78 Menina moça/Carinho e amor
1959 Continental 78 Minha canção de amor/Pela rua
1959 Continental LP Quero-te assim
1959 Continental LP Tito Madi, sua voz, suas composições
1958 Continental LP A saudade mata a gente
1958 Continental 78 Duas contas/...E a chuva passou
1958 Continental 78 Fracassos de amor/Olha-me, diga-me
1958 Continental LP Sua voz... Suas composições
1957 Continental LP Chove lá fora. Com Ribamar e seu conjunto
1957 Continental 78 Chove lá fora/Gauchinha bem querer
1957 17.482 78 Se todos fossem iguais a você/Quero-te assim
1956 Continental 78 A saudade apertou/Senhorita
1955 Continental 78 Faz tanto tempo(Com Juanita Cavalcante)/Canto do engraxate
1954 Continental 78 Eu e você (Com Clelia Simone)/Vem felicidade
1954 Continental 78 Não diga não/Pirajuí
Obras
A menina sonha azul
A mesma estória antiga (c/ Mário Telles)
A saudade apertou
Ah eu não sei
Amor e paz
Amor para três (c/ Nelson e Roberto Panicalli)
Aquele amor melhor
Até quando (c/ Gilberto Panicalli)
Balanço Zona Sul
Barracão
Belo Horizonte
Brasil, sentido!
Caminhos da vida (c/ Mário Telles)
Cansei de ilusões
Cante, cante
Canto do engraxate
Canto puro amor
Canção de sorrir... de chorar
Canção do garimpeiro (c/ Erlon Chaves)
Canção dos olhos tristes
Canção para acordar você
Canção pra Conservatória (c/ Guilherme de Brito)
Canção praieira (c/ Luiz Peixoto)
Canção árabe
Carinho e amor
Carinho perdido
Celos
Chove lá fora
Chove outra vez (c/ Romeu Nunes)
Como é triste um adeus
Copacabana, terra tupi (c/ Mário Telles)
Crises
Dançador (c/ Paulo César Pinheiro)
De amor se fala
Deixa o morro cantar
Ditei minha questão (c/ Ivan Paulo)
Dorme e sonharei contigo (c/ Alcyr Pires Vermelho)
Duas janelas (c/ Capiba)
Encontro no sábado (c/ Georges Henry)
Espera
Esqueça não
Estou só outra vez (c/ Moacir Silva)
Estranhos (c/ Paulo César Pinheiro)
Está nascendo um samba (c/ Romeu Nunes)
Eu e você
Exemplo
Fala de samba que eu vou
Faz tanto tempo
Fazendo hora
Fazer samba sem amor
Final sem adeus (c/ Romeu Nunes)
Fiz do amor meu canto (c/ William Prado)
Força nova (c/ Paulo César Pinheiro)
Fossa, volume 3
Fracassos de amor (c/ Milton Silva)
Fui procurar distração
Garota paulista
Gauchinha bem-querer
Graças a Deus você voltou
Guerra e paz
Há sempre um amanhã
Ilhas cristais
Itanhaen
Joguete de amor
Luar em Ver-o-Peso
Mais do que morrer (c/ Jésus Rocha)
Meu Paraná
Meu mar (c/ Romeu Nunes)
Mi inquietación
Mil anos de saudades
Minha filosofia
Minha roda-gigante
Minha serenata
Morrer nos braços teus
Moço
Muito tempo a esperar
Nada mais lindo
Nem um adeus
Neném
Nova canção para minha terra
Nunca me esqueças (versão para "Never forget me")
Não diga não (c/ George Henry)
Não foi pra ficar só (c/ Mário Telles)
O samba não morreu (c/ Hector Lagnafietto)
Olhar só por olhar
Olhe-me, diga-me
Onde andará minha saudade
Onde for (c/ Milton Silva)
Oração ao Senhor do Bonfim
Papéis antigos (c/ Paulo César Pinheiro)
Pensei, errei
Pirajuí (c/ George Henry)
Por favor, ligue a vitrola
Pra alegrar nossa vida
Praia comprida
Quando a chuva não vem
Quando a esperança vai embora
Quando chega a primavera
Que sabe você de amor
Quem entra na roda é rei
Quem é da noite canta (c/ Paulo César Pinheiro)
Quero-te assim
Rio moço (c/ Luiz Peixoto)
Rio triste
Roda de samba
Samba-canção antigo
Saudade envelhecendo (c/ William Prado)
Saudade querida
Se meu coração pedir
Se preciso eu choro
Se tu voltasses (c/ Hector Lagnafietta)
Sem você sou assim
Sempre, sempre mais
Senhorita
Sereias de fora do mar (c/ Wilma Camargo)
Sete saudades
Sincera
Sincero demais
Sonho e saudade
São Paulo de trem
Só eu sei
Só fiz sofrer
Vai e diz adeus
Vai minha canção (c/ Sidney Morais)
Vai sem medo (c/ Alcyr Pires Vermelho)
Vela branca (c/ Edgard G. Alves)
Vem felicidade (c/ George Henry)
Vem, é primavera (c/ Arnoldo Medeiros)
Vim
Vou acabar com essa tristeza
Vou me abandonar (c/ Guilherme de Brito)
Vou seguindo (c/ Armando Henrique)
(c/ Ribamar)
Águas passadas
É fácil dizer adeus
Shows
1987 - Restaurante Via Brasil, Nova York, EUA.
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Volume1. São Paulo: Editora: 34, 1999.

VASCONCELLO, Ary. Panorama da Música Popular Brasileira – volume 2. Rio de Janeiro: Martins, 1965.