
Cantor. Compositor.
Cantor. Compositor.
Considerado um dos grandes cantores-compositores românticos do Brasil.Filho de imigrantes árabes, cresceu em um ambiente musical, ouvindo o alaúde de seu pai e o violão e o bandolim de seus irmãos mais velhos. Aos 10 anos de idade já tocava violão e se apresentava em festas do grupo escolar de sua cidade natal. Em 1946, trabalhou com os irmãos no serviço de alto- falantes “A voz de Pirajuí” e, no ano seguinte, na rádio local, exercendo as funções de programador, locutor, redator e cantor. Em 1949, compôs sua primeira música, intitulada “Eu espero você”. No ano seguinte, integrou o grupo amador Estudantes Alegres, organizando shows musicais na cidade. Em 1952, mudou-se para São Paulo. Em 1999-2000, sua saúde esteve avariada, sendo operado do coração, mas recuperando-se posteriormente. Continuou participando de shows e espetáculos. Desde 2009, acometido por incidente cardiocerebral, não mais participou de shows, locomovendo-se com grande dificuldade.
Faleceu no Hospital São Lucas, em Copacabana, onde estava internado para tratamento de complicações causadas por uma pneumonia, pouco mais de dois meses após completar 89 anos. Por ocasião de seu falecimento o jornal O Globo estampou em manchete sobre seu obituário: “Modernizador do samba-canção e mestre do romantismo”.
Iniciou sua carreira artística em 1952, como cantor contratado da Rádio Tupi de São Paulo. No ano seguinte, teve sua primeira obra gravada, a valsa “Eu e você” pelo conjunto vocal Os Quatro Amigos, na Odeon. Em 1954, gravou com o Trio Tupi seu primeiro disco, na Continental, com o samba-canção “Pirajuí” e o samba “Não diga não”, um futuro clássico, ambas em parceria com George Henry. Com esse disco, foi eleito cantor revelação o ano. No mesmo ano, Leni Caldeira gravou na RCA Victor o samba “Joguete de amor”, com George Henry. Também nesse ano, gravou o samba-canção “Vem felicidade”, de sua autoria, e com Clélia Simone, a valsa “Eu e você”, também de sua autoria. Teve ainda o samba “Não diga não” regravado pela cantora Nora Ney. No ano seguinte, mudou-se para o Rio de Janeiro, contratado pela Rádio e TV Tupi, onde trabalhou até o ano seguinte, quando começou a cantar na noite carioca. Ainda em 1955, fez com George Henry, a valsa “Encontro no sábado” gravada por Orlando Ribeiro na Odeon. Nesse ano, fez o samba-canção “Como é triste um adeus” gravado por Léo Romano na RCA Victor. Apresentava-se, nessa época, em casas noturnas como Jirau, Cangaceiro, Little Club e Texas, acompanhado pelo piano de Ribamar. Também em 1955, gravou os sambas “Canto do engraxate” e “Faz tanto tempo”, este último, em dueto com Juanita Cavalcante, ambos de sua autoria.
Em 1956, o samba-canção “Não diga não”, foi regravado por Marion na RCA Victor, pelo grupo vocal Garotos da Lua, na Sinter e por Sílvia Teles, na Odeon. Nesse ano, gravou com acompanhamento de Radamés Gnattali e sua orquestra, a toada “A saudade apertou” e a valsa “Senhorita”, de sua autoria. Teve ainda gravado por Vera Lúcia o samba “Cansei de ilusão”, outro futuro clássico, e por Nely Martins o samba-canção “Ditei minha questão” parceria com Ivan Paulo, as duas na Continental. Em 1957, Ivon Curi gravou a valsa “Senhorita” e Luiz Cláudio a valsa “Quero-te assim”. Nesse ano, conheceu o sucesso com a gravação pela Continental do 78 rpm contendo a valsa “Chove lá fora” e o samba-canção “Gauchinha bem querer”, de sua autoria, com acompanhamento de Radamés Gnattali e sua orquestra. Recebeu por este disco a medalha dos Diários Associados, a medalha da Revista do Rádio, entregue pelo presidente Juscelino Kubitscheck e o Disco de Ouro do jornal O Globo, entre outros prêmios. Ainda nesse ano, gravou o samba-canção “Se todos fossem, iguais a você”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e, Nora Ney, Rosana Toledo, Agostinho dos Santos e Elizeth Cardoso regravaram a valsa “Chove lá fora”, e o Trio Marayá regravou o samba-canção “Gauchinha bem querer”. Nesse período, lançou com Ribamar e seu conjunto o LP “Chove lá fora”, o primeiro de sua carreira.
Em 1958, as cantoras Neuza Maria e Norma Sueli gravaram com sucesso o bolero “Olhe-me, diga-me”, Valdir Calmon regravou com sua orquestra a valsa “Chove lá fora”, e Zezinho e sua orquestra gravou o samba “Canto do engraxate”. Nesse ano, gravou o samba-canção “Duas contas”, de Garoto, as valsas “…E a chuva passou”, de Esdras Silva, Vitor Freire e Ribamar, e “Olha-me, diga-me”, de sua autoria, outra música permanente em seu cancioneiro, e o bolero “Fracassos de amor”, de sua autoria e Milton Silva. É desse ano o LP “A saudade mata a gente”. Em 1959, gravou os sambas-canção “Cansei de ilusões”, “Rio triste” e “Fui procurar distração”, de sua autoria, e “Pela rua”, de Dolores Duran e Ribamar, o fox “Fumaça nos olhos”, de J. Kern e O Harbach, com versão de Nazareno de Brito, e a balada “Minha canção de amor”, de Severino Filho e Alberto Paz. Nesse mesmo ano, assinou contrato com a Columbia e fez sucesso em seu primeiro disco na nova gravadora com o samba-canção “Menina moça”, de Luís Antônio. O outro lado do disco trazia o samba-canção “Carinho e amor”, de sua autoria. Ainda nesse ano, gravou pela Continental os LPs “Sua voz…suas composições com Rafgael Puglielli e sua orquestra”, “Encontro no sábado – Um LP para namorados com Nelly Martins e Tito Madi”, com arranjos de Radamés Gnattali e “Quero-te assim”, também com arranjos de Radamés Ganattali e cujos direitos foram doados à ProMater, maternidade do Rio deJaneiro. No LP “Encontro no sábado – Um LP para namorados com Nelly Martins e Tito Madi”, foram interpretadas as músicas “Encontro no Sábado”, com Georges Henry; “Olha-me diga-me”, “Eu e você”, “Quero-te assim” e “Faz tanto tempo”, as quatro de sua autoria; “Se”, de Mário Albanese e Nagib Nader; “Por Que”, de Pedro Dellober; “És tu”, de Domicio Augusto e Milton Silva; “Esquece-me”, de Gabriel Migliori e Hélio Prado; “Palavras ao vento”, de Sergio Malta; “Que coisa louca (Cest magnifique)”, de Cole Porter, e versão de João de Barro, e “Tu e eu”, de Altamiro Carrilho e Armando Nunes. Também em 1959, teve os sambas-canção “Quero-te assim” e “Olhe-me diga-me” gravados pelos cantor Luiz Cláudio no LP “Bem juntinhos” da gravadora Columbia.
Em 1960, Agostinho dos Santos gravou o samba “Saudade querida”, gravado também por Osmar Milani e sua orquestra, e por Wilson Miranda; Isaura Garcia registrou na Odeon o samba “Saudade querida”; e Luiz Cláudio o samba “Carinho e amor”. Nesse ano, gravou as canções “Chorou, chorou” e “É fácil dizer adeus”, de sua autoria. Lançou ainda o LP “Carinho e amor”, com arranjos seus, de Lyrio Panicalli, Ribamar e Severino Filho, que teve uma versão lançada no Uruguai. Também em 1960, lançou um compacto duplo com Lyrio Panicali e sua orquestra com as músicas “Amor para três”, de sua autoria em parceria com Nelson e Roberto Panicali, “Quando a esperança vai embora”, “Sempre, sempre mais” e “Saudade querida”, de sua autoria, e o LP “Canção dos olhos tristes”, com participação de Lenita Bruno e acompanhamento da orquestra de Lyrio Panicali. Ainda em 1960, retornou ao bar O Cangaceiro. Segundo notícia do jornal O Globo, publicada em 16/3/1960, “Tito Madi e o simpático bar carioca O Cangaceiro estão ligados pela corrente do sucesso. Foi naquele espaço, na Rua Fernando Mendes, em Copacabana, que Tito Madi conheceu suas primeiras glórias, ao lado do pianista e também compositor Ribamar. A partir de hoje, O Cangaceiro volta a tê-lo como atração, mais uma vez acompanhado de Ribamar. Também estará no show a lady crooner Myriam Roy.” No mesmo ano de 1960, teve os sambas-canção “Canção de Sorrir de Chorar” e “Quando a Esperança Vai Embora”, gravados pela cantora Vera Lúcia no LP “Leva-me Contigo”, da gravadora Philips. No ano seguinte gravou “A menina sonha azul”, de sua autoria e “Ai de mim”, de Capiba e lançou o LP “Sonho e esperança”, com arranjos de Lyrio Panicali. Nesse período, participou como cantor da trilha sonora dos filmes “Amor para três”, de Carlos Hugo Christensen, com o samba homônimo, composto em parceria com Nelson e Roberto Panicalli e “Matemática 0, amor 10”, de Carlos Hugo Christensen, com “Menina moça”;
Em 1962, Ivon Curi gravou na Odeon a canção “Brasil, sentido”. Nesse ano, transferiu-se para a Odeon e lançou um compacto simples com as canções “Charada” e “Canção da volta” com arranjos de Eumir Deoato e o LP “Amor e paz”, com acompanhamento de Astor e sua orquestra. Em 1963, Wilson Simonal gravou “Está nascendo um samba”. Teve algumas de suas músicas gravadas no exterior, como as versões de Buck Ramm para “Chove lá fora” (“Its raining outside”), “Rio triste” (“Sad river”) e “Quero-te assim” (“I wish”) pelo conjunto The Platters, esta última também gravada por Della Reese. Em 1964, participou, como cantor, das trilhas sonoras dos seguintes filmes “Crônica da cidade amada”, com “Muito tempo a esperar”, canção de sua autoria e “Os três garimpeiros”, com “Canção do garimpeiro”, composta em parceria com Erlon Chaves, ambos com direção de Carlos Hugo Christensen. Em 1965, participou do 1º Festival da canção com “Aquele amor melhor”, de sua autoria, música lançada em compacto simples com arranjos de Cezar Camargo Mariano. No mesmo ano, lançou o LP “De amor se fala”, com arranjos de Lyrio Panicali. Em 1966, lançou um compacto simples com as músicas “Esqueça não” e “Minha filosofia”, de sua autoria, com Luiz Loy e seu conjunto e com a participação do violonista Toquinho. Nesse ano, lançou o LP “Balanço zona sul e outros sucessos” com arranjos de Eumir Deodato.
Em 1967, gravou em compacto simples as músicas “Minha roda gigante”, de sua autoria e “Chove outra vez”, parceria com Romeu Nunes com arranjos de Carlos Monteiro de Costa Souza. Por essa época, participou do Festival Internacional da Canção, com “Roda de samba”. Em 1968, gravou, já na RCA Victor o LP “Tito Madi em nova dimensão”, com arranjos de Mario Castro neves. No ano seguinte, gravou em compacto simples as músicas “Exemplo”, de sua autoria e “Charminho”, de Romeu Nunes e Carlito. Em 1970, participou da trilha sonora da novela “Assim na terra como no céu”, da TV Globo cantando a música título, de Nonato Buzar e Paulinho Tapajós e “Viagem”, de Roberto Menescal e Paulinho Tapajós.
Em 1971, lançou pelo selo London o LP “A fossa”, com participações de Luiz Eça, Tamba Trio e Hélio Delmiro interpretando entre outras as canções “Apelo”, e Baden Powell e Vinícius de Moares, “Pra dizer adeus”, de Edu Lobo e Torquato Neto, “Canção da volta”, de Ismael Netto e Antônio Maria, “Esquecendo você”, de Tom Jobim,”Eu e a brisa”, de Jonny Alf, “Chuvas de verão”, de Fernando Lobo e “Cansei de ilusões”, de sua autoria. Em 1972, gravou o LP “A fossa”, volume 2 com “Chove lá fora”, de sua autoria, “Minha”, de Ruy Guerra e Francis Hime, “Coração vagabundo”, de Catenao veloso, “Pra machucar meu coração”, de Ary Barroso, “Alguém como tu”, de Jair Amorim e José Maria de Abreu e “Por favor, ligue a vitrola”, de sua autoria, entre outras. No ano seguinte, lançou o terceiro volume da série “A fossa” que continha músicas como “Canto triste”, de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, “Atrás da porta”, de Francis Hime e Chico Buarque, “Se eu tiver”, de Ribamar e Dolores Duran, “Manias”, de Flavio Cavalcanti e Celso Cavalcanti, “Canção dos olhos tristes”, de sua autoria e “Modinha”, de Sérgio Bittencourt. Aina em 1973, participou do disco “Alcyr Pires Vermelho: 50 anos de música”, interpretando “Laura”, de Alcyr Pires Vermelho e João de Barro e “Dorme e sonharei contigo”, de sua parceria com Alcyr Pires Vermelho. No ano seguinte, gravou “Samba-canção antigo”, “Canto do amor puro” e “Nada mais lindo”, de sua autoria, “Vem é primavera”, parceria com Arnoldo Medeiros, “Sangue latino”, de João Ricardo e Paulinho Mendonça, “Maria”, de Ary Barroso e Luiz Peixoto e “Foi ela”, de Ary Barroso, todas incluídas no volume quatro da série “A fossa”. Esta série contou com arranjos e piano de Luís Eça e a participação do Tamba Trio e de Hélio Delmiro.
Em 1975, gravou com a cantora Maysa o LP “Dois na fossa” com arranjos seus e e Mario Castro Neves. Em 1976, gravou o LP “Carinho e amor” no qual interpretou alguns sucesso como “Gauchinha bem querer” e outras composições de sua autoria como “Minha Mangueira” e “Crises”, além de composições e outros autores como “Tomara”, de Novelli, Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós e “Sorriu pra mim”, de Garoto e Luiz Antônio. Em 1978, participou da rilha sonora da novela Gina” da TV Globo com “Quero-te assim”, de sua autoria. Em 1985, lançou pela Continental o LP “Tito Madi na intimidade – Ao vivo no inverno e verão”, com participação de Evaldo Soaes e trio interpretando “Balanço zona sul”, de sua autoria, “Molambo”, de Jayme Florence e Augusto Mesquita e “Neste mesmo lugar”, de Armando cavalcanti e Klécius Caldas, além de algumas regravações.
Em 1987, apresentou-se no Via Brasil, em Nova York (EUA). Nesse ano, lançou o LP “Quem é da noite canta”, no qual interpretou três parcerias com Paulo César Pinheiro: “Força nova”, “Estranhos” e a música título, além de “Belo Horizonte” e “Morrer nos braços teus”, de sua autoria e “Deusa da minha rua”, de Jorge Faraj e Newton Teixeira. Em 1988, participou do LP duplo “Há sempre um nome de mulher”, lançado com 600 mil cópias, todas vendidas, nas agências do Banco do Brasil, em prol da Campanha do Aleitamento Materno. Os Lps foram produzidos e criados por Ricardo Cravo Albin, onde interpretou, entre outras, a canção “Maria”, de Ary Barroso. Em 1995, lançou pelo selo CI um CD apenas com composições suas como “Esqueça não”, “Sonho e saudade”, “Há sempre um amanhã”, “Carinho e amor” e outras.
Participou, como cantor, de inúmeros projetos como: “Carnaval com os Irmãos Valença”, “Musicanossa”, projeto “Brahma Extra/O som do meio-dia”, “Waleska, com amor”, “Silvan Castelo Neto: 60 anos de música”, “Anos 60: bossa nova”, “Música popular paraense”, “Recordando: o melhor da música brasileira”, “Levanta poeira”, programa gravado ao vivo na Quadra da Mangueira, com direção de Carlos Alberto Lofler, “Tempos de bossa nova: o amor, o sorriso e a flor”, “Casa da bossa, ao vivo”, “Miltinho convida”, “25 sambas-bossa nova”, “MPB: bossa nova”, “Ary Barroso: MPB compositores” e o songbook de Antonio Carlos Jobim, produzido por Almir Chediak. Em 2001, assinou contrato com o selo Dubas e lançou o CD “Ilhas cristais”, com 17 faixas, sendo dez de sua autoria, com arranjos de Alberto Chimelli e Chiquito Braga, com exceção da faixa “Dançador”, de sua parceria com Paulo César Pinheiro, arranjada por Severino Filho e com a participação de Os Cariocas na gravação e “Noite de ficar sozinho”, de Luiz Cláudio, com arranjos de Maurício Einhorn. São de sua autoria nesse disco, entre outras, “Quando chega a primavera”, “Celos”, “Canção árabe” e “Nova canção para minha terra”. Tem mais de 300 músicas gravadas no Brasil e no exterior. Em 2005, além de fazer show na Sala Baden Powell, em Copacabana acompanhado do violinista mineiro Chiquito Braga, gravou com o músico Gilson Peranzzeta o CD “Tito Madi e Gilzon Peranzzeta” que contou com sete, das suas 80 músicas inéditas. No mesmo ano, enviou ao jornal “O Globo” uma carte de protesto dirigida às Rádios e gravadoreas contra o descaso e alijamento da programão dele e de cantores e compositores de sua geração. Em 2007, apresentou com a cantora Anna Condeixa o show “As noites prometem Romance e
“Balanço” na Zona Sul do Rio” apresentado no Vinicius Piano Bar em Ipanema. Em 2011, aos 81 anos finalizou a gravação de um novo CD que contou com arranjos de Gilson Peranzetta e participações especiais de Mauro Senise e Chiquito Braga. O disco incluiu as canções “Flor de mim”, com Sérgio Natureza, “O que será?” e “Quero dizer que te amo”, título do disco. Em 2015, sete anos depois de sofrer um AVC, lançou com o pianista Gilson Peranzetta o CD “Quero Te Dizer Que Te Amo”, pelo selo Ponto G e gravadora Fina Flor, gravado anteriormente, mas somente agora lançado em CD. Nesse disco, interpretou , com arranjos e piano de Gilson Peranzzetta, as músicas “Amor de um só” e “Sem Mim”, de Gilson Peranzzetta e Paulo César Pinheiro; “Mais que sonhei”; “Sorriso de luz” e “Ressurgir”, de Gilson Peranzzetta e Nelson Wellington; “Repentes”, de Gilson Peranzzetta e Armando Schiavi, e “Amanceher”, de Chiquito Braga e Ana Maria, além de sete composições de sua autoria, incluindo a música título e “Será”, com Regina Lúcia; “O Vento Atravessou Icaraí”, com Ronaldo Bastos; “Momento de Amor”, com Regina Werneck; “Flor de Mim”, com Sérgio Natureza; “Não Corra do Amor”, com William Prado, e “Indiferença”, com Lysias Ênio. O CD foi lançado no começo de 2015, em show realizado na Sala Baden Powell com a sala lotada. Apresentado por Gilson Peranzetta, o cantor, em cadeira de rodas, comentou as músicas, mas não cantou nenhuma composição. Em 2018, foi homenageado pelo músico Gilson Peranzetta em show realizado ao lado de Leny Andrade no Teatro Rival. Na ocasião, Leny Andrade cantou “Chove lá fora”, e os convidados João Senise e Zé Luiz interpretaram respectivamente “Balanço zona sul” e “Cansei de ilusões”, todas três sucessos de sua autoria.
(Série Mestres da MPB)
(Série Aplauso)
(gravado ao vivo)
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.
SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Volume1. São Paulo: Editora: 34, 1999.
VASCONCELLO, Ary. Panorama da Música Popular Brasileira – volume 2. Rio de Janeiro: Martins, 1965.