Arranjador. Violonista. Compositor. Cantor.
O pai era músico.
Começou a estudar violão aos 13 anos.
Estudou um ano de Letras na UERJ e, a partir do ano de 1999, cursou bacharelado em Música Popular Brasileira na UNI-Rio, habilitando-se em Arranjo Musical.
No ano de 1994 começou a compor.
Venceu por quatro anos consecutivos (1995 – 1999) o “Festival Estudantil de Música da Faculdade Hélio Alonso”. Parte do júri era formado por artistas como Paulinho da Viola, Elza Soares, Paulo César Pinheiro, entre outros. Na mesma época, foi premiado no concurso Rio Jovem Artista, ficando em 2º lugar em 1999, e em 3º no ano 2000, commo baião “Regonguz”. Na ocasião, foi elogiado pelo violonista Guinga e por Sergio Natureza.
Integrou a banda Regonguz, apresentando-se em casas noturnas cariocas, como Mistura Fina e Hipódromo Up. Além disso, realizou shows em diversos lugares como o Espírito das Artes, na Cobal do Humaitá e na UNI-Rio.
Em 2000, acompanhou a cantora Cissa de Luna no show na casa Merci Piano Bar. Ainda neste ano, lançou o primeiro trabalho solo, o CD “78 Rotações”, no qual gravou músicas de sua autoria.
No ano de 2001 apresentou o show “A lira e a lâmina”, apresentado durante oito meses em casas do Rio de Janeiro.
Em 2004, apresentou-se no “Projeto Cartão Postal da MPB”, projeto da Liga dos Compositores “Confraria da Música Livre” e do disco “Confraria da Música Livre”, coletânea com 10 compositores da cooperativa musical carioca, disco que contou com as participações especiais de Guinga e do gaitista Gabriel Grossi.
No ano de 2006 compôs “Contenda” com Guinga, música incluída no CD “Casa de Vila”, de Guinga. Neste mesmo ano Simone Guimarães, no CD “Flor de pão”, gravou de sua autoria “Ave Maria” e ainda “Baião de câmara” (c/ Thomas Saboga), faixa na qual Simone Guimarães cantou em dueto com Milton Nascimento. Ainda em 2006, com Edu Kneip, apresentou o show “Sonâmbulos” e classificou em 6º lugar, no “Prêmio Visa – edição Compositores”, a composição “Barriguda”, composta em parceria com o violonista Zé Paulo Becker e interpretada por Roberta Sá e Alfredo Del Penho. No ano seguinte, em 2007, fez os arranjos do show “Flor de pão”, de Simone Guimarães, apresentado no Teatro Rival Petrobras.
Em 2008, no disco “Quando a esquina bifurca”, o grupo vocal Garganta Profunda incluiu de sua autoria as faixas “A hora dos fogos” (c/ Maurício Detoni) e a faixa-título “Quando a esquina bifurca”. Neste mesmo ano sua composição “Barriguda” (c/ Guinga) foi incluída no CD “Mosaico”, da cantora Isabel Pavodani. Entre 2008 e 2009, ao lado de Edu Kneip, aprsentou o show “Sonâmbulos” no bar Comuna do Semente, no qual recebeu diversos convidados, entre os quais o panderista Sérgio Krakowski e a cantora Mariana Baltar. Ainda em 2009 fez va´rios arranjos para o CD “Claro escuro”, de Pedro Moraes.
No ano de 2010 lançou, na livraria Modern Sound, o CD “Sacradança”, pela gravadora Delira Música, disco no qual interpretou, entre outras, o frevo “Enquanto existe carnaval”, acompanhado pela Orquestra Frevo Diabo. No show de lançamento contou com as participações especiais de Edu Kneip e Mariana Baltar.
No ano de 2011 apresentou no projeto “Quintas no BNDES”, acompanhado pelos músicos Matias Correa (baixo), Sergio Krakowski (pandeiros), Alexandre Caldi (flautas e sax) e Rui Alvim (clarinetes), além do próprio artrista ao violão e voz. No repertório executou músicas do CD “Sacradança”, além de composições inéditas.
No ano de 2012 participou do programa “Som Brasil”, da Rede Globo, sobre os antigos festivais de MPB, no qual nterpretou “Domingo no parque” (Gilberto Gil) e “Eu quero é botar meu bloco na rua”, de Sérgio Sampaio, e ainda, em dueto com Maria Alcina, a composição “Fio Maravilha”, de Jorge Benjor.
No ano de 2013 gravou o CD “De ponta a ponta, tudo é praia-palma”, com destaque para a faixa-título. O disco foi lançado em show no palco do Teatro OI Futuro Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com as participações especiais da cantora Cíntia Graton e do compositor Edu Kneip. No CD interpretou de sua autoria “Fado de bandarra”, “Carnaval na Mesopotânia”, “Outro acalanto”, “Silêncio dágua”, “No contra-tempo”, “A saga do grande líder” (c/ Edu Kneip), “Papoula brava”, “Estigma” e “Toante”.
Entre seus intérpretes constam a Orquestra Frevo Diabo em “Quanto existe carnaval”, Milton Nascimento, Alcione e o parceiro Guinga na música “Contenda”.
Em 2018 lançou, pelo selo Rocinante, o CD “O cinema que o sol não apaga”, que contou com 16 faixas, dentre as quais “A mais bela cena” e “Desamanhecido”.
Em 2021 lançou o álbum “São”, com oito faixas autorais, dentre as quais “E a galera ria”, “Graça” e “Mar de minha mãe”.
Em 2025 lançou o álbum “Enseada perdida”, produzido por Alê Siqueira, e dividido em duas partes, totalizando nove faixas autorais, com participação especial de Chico Buarque em “Cidade possessa” e Caetano Veloso em “Cantiga de ninar o mar”.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3º ed. EAS Editora, 2014.