Cantor. Compositor. Ator. Produtor cultural. Jornalista. Escritor. Produtor. Gestor cultural. Produtor Fonográfico.
Iniciou sua carreira de ator em 1983, integrando o elenco do espetáculo “Duas histórias para rir e uma para chorar”, de Fernando Limoeiro. Participou da Oficina de Teatro, do diretor Pedro Paulo Cava.
No ano seguinte, em 1984, integrou o elenco da peça “A cantora careca”, de Ionesco.
Em 1986 trabalhou na peça “Amanhã à mesma hora”, de René de Obaldia.
Exerceu o cargo de diretor artístico da Escola de Música Pe. Xavier, em Itabirito, entre 1988 e 1996. Neste período, dirigiu e participou de diversos musicais, com destaque para seu primeiro trabalho solo, “As canções de Frank Sinatra” no ano de 1990.
Participou dos corais Padre Xavier, Octeto da Escola de Música e Canarinhos de Itabirito.
Mudou-se para Belo Horizonte no início dos anos 1990.
Estudou canto com Mary Armendani, Hugo Silva, Marcos Thadeu, José Carlos Leal, Babaya e Neyde Ziviani, em Belo Horizonte.
Em 1991 graduou-se em Comunicação Social pela PUC-MG, tendo realizado os cursos de pós-graduação em Recursos Humanos (Cepemg, 1994) e Gestão Cultural (UMA, 2005).
Como jornalista criou e atuou na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Itabirito de 1989 a 1996.
De 1997 a 1999 exerceu o cargo de Superintendente de Comunicação Social. Ainda em 1999, participou da comissão que elaborou, produziu e coordenou o projeto “Sons do Horizonte”.
Atuou em vários espetáculos realizados na Babaya Escola de Canto, como “Uma festa no céu” (1998), dirigido por Kalluh Araújo; “Se esta rua fosse minha” (1999), dirigido por Inês Peixoto, e “E lá vou eu nesta estrada – A música de Paulinho Pedra Azul”, de 1999, dirigido por Ênio Reis, entre outros.
Atuou, em 2000, na peça infantil “Flicts”, de Ziraldo, sob a direção de Kalluh Araújo. Neste mesmo ano, de 2000, recebeu a “Medalha Francisco Homem Del Rey”, da Câmara Municipal de Itabirito, por seus serviços prestados à cultura itabiritense.
Entre os anos de 2004 e 2007 atuou como Assessor de Imprensa da Galeria de Arte Copasa.
No ano de 2007 lançou o livro de poesias “Rosas Amassadas”, com prefácio de Fernando Brant.
Em 2012 apresentava o programa musical “Arte no Ar”, na TV Horizonte, da capital mineira, no qual recebia diversos convidados.
Idealizador e gestor de vários projetos musicais na capital mineira e em sua cidade natal, dos quais participaram Maria Bethânia, Sueli Costa, Elza Soares, Belchior, José Miguel Wisnik, Joyce, Francis Hime, Vander Lee e Milton Nascimento, entre outros, através de sua produtora artística TW Cultural.
Como produtor fonográfico realizou, entre outros, os CDs de Serginho Barbosa, Coral Libre Cantare, Coral dos Meninos Cantores do Brasil, Coral do INSS-MG e o disco “Feminino em Canto”.
No ano de 2018 exercia o cargo de administração do Teatro Santo Agostinho, de Belo Horizonte.
Em 1997, ao lado de outros intérpretes mineiros, participou do CD “A música de João Bosco”, interpretando “Tiro de misericórdia”, de João Bosco e Aldir Blanc. Dois anos depois, em 1999, gravou participação no CD de Paulinho Pedra Azul. Também em 1999, dirigiu e produziu “Enluarada”, musical que resgatou a carreira da cantora Mimita Malheiros. Ainda nesse ano, lançou, com Wagner Cosse, Regina Milagres e Graziela Cruz, o CD “Nada será como antes – Canções do Clube da Esquina”.
Em 2000 coproduziu o CD “Meu dia em oração”, com direção e arranjos de Geraldo Vianna. O disco foi lançado pela Arquidiocese de Belo Horizonte e contou com sua participação nas faixas “Canto da natureza” (Antônio Carlos Santini) e “Jardim” (Eros Biondini), nesta última ao lado de Graziela Cruz, Mariana Brant, Paulo Loureiro, Wagner Cosse, Anthonio, Thereza Calonge e Regina Milagres.
Em 2001 gravou seu primeiro CD solo “Encontro dos rios”, somente com músicas de compositores de sua terra natal. O repertório foi escolhido após pesquisa que o cantor realizou no município, reunindo quase 600 registros musicais inéditos, no período de 1920 a 2000. O disco contou com a participação especial de Elza Soares na faixa “Vivo a pensar”, além de ter composto a faixa-título. Neste mesmo ano coproduziu o CD “Missa solene”, gravado durante o “XI Congresso da Federação Nacional dos Meninos Cantores”, reunindo 850 vozes de cantores de todo o país, orquestra sinfônica e solistas. Produziu, ainda em 2001, o CD do coral “Vozes das Gerais”, formado por funcionários do INSS/MG.
No ano de 2003 lançou o CD “Thelmo Lins canta Drummond”, no qual interpretou composições, a maioria delas inéditas e compostas especialmente para o trabalho. Produzido por Tavinho Bretas e Thelmo Lins fez parte das comemorações do centenário do poeta, ainda que poucos meses depois. No CD interpretou as faixas “Confidência do itabirano” (Tavinho Moura e Carlos Drummond de Andrade); “O mundo é grande” (Sueli Costa e Carlos Drummond de Andrade), com as participações especiais de Maria Bethânia (voz) e do violonista Jaime Alem; “Anoitecer” (José Miguel Wisnik e Carlos Drummond de Andrade); “Cantiga de viúvo” (Ladston do Nascimento e Carlos Drummond de Andrade); “Mulher andando nua pela casa” (Flávio Henrique e Carlos Drummond de Andrade); “Cadeira de balanço” (Joyce e Carlos Drummond de Andrade), com participação especial de Wagner Cosse; “O Deus de cada homem” (Milton Nascimento e Carlos Drummond de Andrade), com participação especial de Elizeth Gomes; “No meio do caminho” (Sérgio Santos e Carlos Drummond de Andrade); “Volta” (Belchior e Carlos Drummond de Andrade); “Canção amiga” (Milton Nascimento e Carlos Drummond de Andrade); “Ser” (Renato Motha e Carlos Drummond de Andrade); “Inaugura-se o retrato” (Francis Hime e Carlos Drummond de Andrade) e “Canção de namorados”, poema de Carlos Drummond de Andrade musicado Geraldinho Alvarenga. No disco contou com os músicos Geraldo Vianna (arranjos, violão e direção musical); Weber Lopes (violão); Ricardo Fiúza (piano e teclado); Milton Ramos (baixo); Serginho Silva (percussão); Laudares (violão e guitarra); Cleusa de Sana (viola); Isabele Alves (violoncelo); Danilo Abreu (piano); William Barros (clarinete); Mauro Rodrigues (flauta); Leonardo Lacerda (violino) e André ‘Limão’ Queiroz (bateria).
Vale ressaltar que o texto de apresentação do CD, escrito por Affonso Romano de Sant’Anna, expressou com muita propriedade a importância deste letrista bissexto:
“É relevante o fato que esse poetão tenha sido musicado por gerações sucessivas e diferentes de músicos. De seus pares modernistas, como Villa-Lobos, Mignone, passando por músicos experimentais como Edino Krieger e Marlos Nobre, ele chegou à música popular exemplificada neste CD. Isto não significa que sua poesia vai se tornar mais popular por causa disto. Significa, isto sim, que música e poesia voltam a se encontrar. A variedade dos ritmos, o requinte dos arranjos instrumentais e vocais e a voz de Thelmo Lins se fundem aqui harmoniosamente.”
Neste mesmo ano, de 2003, o CD foi contemplado com o “Troféu Pró-Música”, na categoria “Melhor CD de Minas Gerais”.
Em 2006, em parceria com o cantor Wagner Cosse, lançou o CD “Cânticos”, com os poemas de Cecília Meireles musicados por Fátima Guedes.
No ano de 2010, em parceria Wagner Cosse, lançou o CD “Trá-lá-lá-lá-li Trá-lá-lá-lá-lá – Poemas musicados de Henriqueta Lisboa”, depois transformado no musical infantil “O menino poeta”, que estreou neste mesmo ano e cumpriu temporada em Belo Horizonte e 12 cidades do interior de Minas Gerais. No ano seguinte, em 2011, o musical ganhou o troféu “SESC SATED”, na categoria de “Melhor Trilha Sonora do Teatro Mineiro”. Neste mesmo ano, de 2011, lançou o CD “Samba, Sambá, Sambô”, somente com músicas do compositor itabiritense Pirulito da Vila.
No ano de 2014, em parceria com o cantor Wagner Cosse, lançou o CD “Casa de Vinicius”, no qual interpretaram somente composições do poeta com vários parceiros, entre as quais “Formosa” (c/ Baden Powell); “Labareda” (c/ Baden Powell); “Minha namorada” (c/ Carlos Lyra); “Eu sei que vou te amar – Soneto da fidelidade (c/ Tom Jobim); “Canto de Ossanha” (c/ Baden Powell); “Apelo” (c/ Baden Powell); “É preciso dizer adeus” (c/ Tom Jobim); “Derradeira primavera” (c/ Tom Jobim); “Canto triste” (c/ Edu Lobo); “Samba em prelúdio” (c/ Baden Powell); “Janelas abertas” (c/ Tom Jobim); “Chega de saudade” (c/ Tom Jobim); “Se todos fossem iguais a você” (c/ Tom Jobim) e “Como dizia o poeta” (c/ Toquinho), além da homenagem prestada ao poeta por Toquinho e Chico Buarque na faixa “Samba pra Vinicius”.
(Participação:) Vários artistas
Thelmo Lins, Wagner Cosse, Regina Milagres e Graziela Cruz
(Participação:) Vários artistas
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.