Tania Malheiros

Na década de 1990 passou a se apresentar como cantora nas rodas de samba no Figueira, Barreirinha e no Candongueiro, em Niterói.

Em 2001 cantou no “1º Festival Nacional de Música – Colatina” e montou o seu primeiro show solo.

No ano de 2002 participou das homenagens pelo centenário do compositor mangueirense Carlos Cachaça, apresentando-se no Palácio do Samba, na Mangueira, e no Teatro Carlos Gomes. Neste mesmo ano, de 2002, apresentou-se no Teatro Carlos Gomes; em  projetos culturais da Petrobras, no palco do BNDES, TCE-RJ, Niterói e Light, entre outros.

Em 2004 foi uma das convidadas de Noca da Portela no show realizado no Teatro João Caetano. No ano seguinte, em 2005, apresentou-se no show “Brasileirinhas – um olhar feminino na música brasileira”, com Eliane Faria e Débora Cruz no Teatro Odisseia, na Lapa, no Rio de Janeiro. Neste mesmo não recebeu Xangô da Mangueira em show no Mistura Fina, na Lagoa, acompanhada de Luís Filipe de Lima (violão sete cordas), José Mapa (cavaquinho), Almir Sodré (pandeiro) e Marco Basílio no surdo. No ano seguinte, em 2006, participou do disco “Tantinho, memória em verde e rosa”, lançado pelo Selo Associação Brasil Mestiço, CD no qual dividiu com o anfitrião ,Xangô da Mangueira, a faixa “Quando vim de Minas”.

No ano de 2009 apresentou-se em show no Teatro da UFF (Universidade Federal Fluminense) acompanhada pelos músicos Rafael Lobo (violão), Samurai (cavaquinho), Rogério Siri (flauta e gaita), Peterson Vieira e Buzunga (percussão). No ano posterior, em 2010, apresentou o show de lançamento do CD “Deixa eu me benzer”, na Sala Municipal Baden Powell, no Rio de Janeiro, espetáculo no qual contou com a participação especial do pianista e compositor Gilson Peranzzetta e dos músicos Rafael Lobo (violão), Leandro Samurai (cavaquinho), Tiago Machado (violão 7 cordas), Dudu Oliveira (flauta), Felipe Tauil e Buzunga (percussão). No disco, com direção musical de Gilson Peranzzetta, interpretou as inéditas “Cristal partido” (Adilson Gavião e Sereno), “Vagabundo” (Anselmo Ferraz e Carlos Gomes), “Palavras de cal” (Tuninho Galante e Marceu Vieira), “Primazia” (Wilson Moreira e Marcos Paiva), a faixa-título “Deixa eu me benzer” (Henrique Damião, Alexandre Pereira e Roberto Serrão); “Afluente do Meu Ser” (Guilherme Nascimento e Roberto Serrão), “Você me fez sorrir” (Noca da Portela e Roberto Serrão); “Saga de Zumbi” (Beto Fininho e Renato Fialho); “Onde está você” (Luiz Carlos de Souza); “Força do querer” (Dayse do Banjo e Cida Zanon); “Quando eu vou emborar” (Roberto Martins) e “Quem não sabe amar” (Gilson Peranzzetta e Paulo César Pinheiro) e as regravações de “Jardineiro da terra” (Derley) e “Não tenho medo”, de Pecê Ribeiro. Neste mesmo ano, de 2010, lançou o disco em show na Sala Baden Powell, e no ano seguinte, em 2011, no Teatro Municipal de Niterói, com participação especial e direção musical do maestro, pianista, compositor e arranjador Gilson Peranzzetta. No ano seguinte, em 2012, ao lado de Luiz Sacopã, participou da roda de samba “Terapia popular”, do cantor e compositor Roberto Serrão, no Centro Cultural Memórias do Rio, no bairro da Lapa, centro boêmio do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, de 2012, fez show de lançamento do CD “Deixa eu me benzer” no bar e Espaço Cultural Cariocando, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro e convidada de Wilson Moreira, na roda de samba do Centro Cultural Solar Wilson Moreira, ao lado do compositor e cantor Agenor de Oliveira. Posteriormente, em 2013, ao lado do cantor e compositor Darcy Maravilha e grupo Cara do Samba, foi a convidada especial de Wilson Moreira no Centro Cultural Solar Wilson Moreira, Praça da Bandeira. Apresentou-se em São Paulo e ainda em show da RIOTUR, no carnaval do Méier. Neste mesmo ano foi a intérprete oficial do bloco carnavalesco Amigos de Wilson Moreira, que também contou com a participação de Darcy Maravilha e do grupo A Cara do Samba.

No ano de 2014, ao lado do poeta Euclides Amaral, participou da roda de samba “Terapia Popular”, como convidados do compositor Roberto Serrão, acompanhados pelo Grupo Terapia Popular, integrado por Diogo Cunha (violão 7 cordas); Amendoim SP (cavaquinho); Zé Carlos (percussão) e Luiz Carlos (percussão), no Bar Chopp Time, em Botafogo, na Zona Sul carioca. Neste mesmo ano, acompanhada pelo grupo formado por Kiko Chavez (violão), Santista Carlos (cavaquinho) e Gabriel Buzunga (percussão), fez temporada de shows no Bar Semente, na Lapa, centro boêmio do Rio de Janeiro. Apresentou-se também no Bar Cariocando, no bairro do Catete. No ano posterior, em 2015, ao lado de Pecê Ribeiro e Osmar do Breque, apresentou o show “60 anos sem Geraldo Pereira: o Sambista Maior”, no CCJF (Centro Cultural Justiça Federal), no Rio de Janeiro. O espetáculo contou com direção musical e violão de 7 cordas de Kiko Chavez; Santista Carlos (cavaquinho); Marcello Moreno (sopros) Gabriel Buzunga (pandeiro) e José Carlos (percussão). Neste mesmo ano, de 2015, montou o espetáculo “Os Pioneiros do Samba”, apresentado no Teatro Municipal de Niterói. Ainda em 2015, pela Prefeitura de Niterói, apresentou “Tributo a Ismael Silva”, no “Projeto Arte na Rua”. No ano seguinte, em 2016, montou o espetáculo “O Samba Faz Cem anos”, com duas edições no Centro Cultural Justiça Federal, tendo como convidados Pecê Ribeiro, Roberto Serrão, João Senise, Beto Aquino e Osmar do Breque. Neste mesmo ano, de 2016, lançou o CD “A moça no espelho” na Sala Baden Powell, com direção musical de Gilson Peranzzetta (piano e acordeom), também responsável pelos 14 arranjos do disco, como a faixa-título “A moça no espelho”, em parceria com Gisa Nogueira. No CD, com texto de apresentação de Ricardo Cravo Albin, contou com as participações especiais de Mauro Senise (sax e flauta), Jimmy Santa Cruz (baixo elétrico) e de Tantinho da Mangueira na faixa “Sentença”, composição de sua autoria, além de outras em parcerias, tais como “Legado”, “Sinais de alerta”, Não vim aqui pra chorar”, Comendo chocolate”, “Magia do amor”, “Terra fértil” e  “Vovó Marieta” e ainda interpreta compositores como Lindóia Heringer, Luiz Carlos de Souza, Pecê Ribeiro, Renato Fialho, Fininho e Gilson Peranzzetta. Realizou o show na abertura da “Festa Literária de Santa Maria Madalena” (FLIM-2016); e o “Tributo a Nelson Cavaquinho”, no Centro Municipal de Referência Arthur da Távola (CRMC), na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro.

No ano de 2017, através de sua produtora Aramu Produções e Eventos, montou o espetáculo “Samba, Bossa e Breque”, dividindo o palco com Pecê Ribeiro e Osmar do Breque, apresentando o espetáculo no palco do Centro Cultural Justiça Federal, na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro. No ano posterior, em 2018, com Pecê Ribeiro e Osmar do Breque e no Centro de Referência da Música Carioca Artur da Távola apresentou o espetáculo “Geraldo Pereira: o Sambista Maior”.

No ano de 2019, criou o grupo Pé de Samba, integrado por Kiko Chavez (violão de 7 cordas), Miguelzinho (cavaquinho) e Gabriel Buzunga, com o qual se apresentou regularmente no Espaço Cultural Cariocando, no Catete. Neste mesmo ano, de 2019, apresentou no Centro Cultural Justiça Federal o show “A Banca do Distinto faz 60 anos: Homenagem a Billy Blanco e Dolores Duran”.

Durante a carreira de cantora dividiu o palco com Nelson Sargento, Delcio Carvalho, Wilson Moreira, Xangô da Mangueira, Tantinho, Vó Maria, Nadinho da Ilha, Roberto Silva, Guilherme de Brito, em shows e eventos em casas noturnas como Rio Scenarium, Bar Semente, Niño de Artes, Sacrilégio, Teatro Municipal, Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Teatro da UFF, “Projeto Arte na Rua”, Velho Armazém, Bar Itália, Coisas da Antiga e Maracangalha, entre outros no Rio de Janbeiro, assim como em São Paulo, tais como Villagio Café, e em evento comemorativo pelo “Dia Nacional de Zumbi dos Palmares”, com o Grupo Terreiro de Mauá.

No ano de 2021, convidada pela cantora Áurea Martins, participou da live “80 Homenagens Áureas: Clara Nunes – Episódio 24”, no canal da cantora no YouTube, em evento produzido por Paulo Cunha Bambu, no qual foi acompanhada pelos músicos Alceu Maia (cavaquinho e arranjo) e Marco Basílio (percussão).

Em 2023 apresentou o espetáculo “Tributo a Xangô da Mangueira – 100 Anos”, no Centro Cultual Justiça Federal, no Centro do Rio de Janeiro. Na ocasião, foi acompanhada por uma banda composta por Vinicius do Vale (violão e direção musical, Miguelzinho (cavaquinho), Marcos Basílio (percussão) e José Carlos (percussão).