Sylvinha Chiozzo

Irmã da cantora e atriz Adelaide Chiozzo, da qual tem sete anos de diferença. Começou a freqüentar os bastidores de rádios e sets de filmagens, estreando em pequenas participações e excursionando com shows. Em 1954, aos 14 anos, foi convidada para integrar o elenco de novos artistas da P.R.E. Neno. Em uma de suas apresentações estava presente Victor Costa, diretor da Rádio Nacional, que, no término do espetáculo, mandou-lhe um recado para que fosse procurá-lo no dia seguinte. Não pôde ser contratada, entretanto, por ser de menor.

Em 1956, foi contratada pela Rádio Nacional. No mesmo ano, gravou pela Sinter seu primeiro disco, com o foxtrote “Coração em férias”, de Abel Ferreira e Luiz Bittencourt e o samba “Este é o samba”, de Getúlio Macedo e Almeida Batista. Em 1957, gravou o samba “É samba”, de Vicente Paiva, Luiz Iglesias e Valter Pinto e com Zé Gonzaga gravou o baião “Zé da onça”, de João do Vale, Abdias Filho e Adrian Caldeiras. As músicas “Lua-de-mel”, “É samba”, “Zé da onça” e “Nota legal”, fizeram parte do filme “Rico ri à toa”, o qual estrelou ao lado de Zé Trindade e Violeta Ferraz, com direção de Roberto Farias.

Em 1958, lançou as canções “Bebê divino” e “Salve criança”, de Santos Neto. Em 1959, foram gravadas pela Continental o fox “Lua-de-mel”, de Bruno Marnet e Ari Monteiro e o samba “Não foi a saudade”, de Severino Filho e Alberto Paz. Gravou, ainda, os sucessos “Cabecinha no ombro” e “Ele esqueceu”, este em dueto com a irmã. Em 1959, casou-se com o locutor esportivo da mesma Rádio Nacional Oswaldo Moreira, com o qual teve duas filhas. Com a maternidade, passou a viajar menos, limitando-se a shows locais e na própria rádio. Gravou ainda mais alguns discos e participou em alguns filmes com papéis secundários. Em 1971, encerrou o contrato com a Rádio Nacional e também a carreira.