0.000
Nome Artístico
Stéphane San Juan
Nome verdadeiro
Stéphane San Juan
Local de nascimento
Montpellier, França
Dados biográficos

Instrumentista (baterista, percussionista). Compositor. Produtor musical.

 

Seu pai, de ascendência espanhola, nasceu e foi criado na Argélia; sua mãe, de origem alemã-italiana, nasceu no Vietnã e foi criada em Madagascar.

Começou a tocar bateria aos nove anos de idade. Nessa época sua mãe estava muito doente e havia sido internada em um hospital psiquiátrico. O pai deu-lhe uma bateria de presente, e tocar o instrumento foi uma forma terapêutica de passar por esse momento difícil.

Em 1995 mudou-se para Londres (Inglaterra).
Em 2002 foi morar no Rio de Janeiro, onde ficou durante 15 anos.

Seu padrinho musical no Brasil, Wilson das Neves, o definia como “o francês mais brasileiro que já conheci”. 

Em 2017 radicou-se em Nova York (Estados Unidos).

Dados artísticos

Na época em que morou em Londres (Inglaterra), tocou com os artistas Andy Sheppard e Sibongile Khumalo.

Em Paris (França) acompanhou a dupla malinesa Amadou & Mariam, participando da gravação do CD “Dimanche a Bamako”, produzido por Manu Chao.

No ano de 2000 conheceu os músicos brasileiros Kassin, Moreno Veloso e Domenico Lancellotti.

Integrou a Orquestra Imperial, eleita “Melhor Grupo” pelo “Prêmio APCA” (2001) e pelo “Prêmio da Música Brasileira” (2013); e a bateria da escola de samba Império Serrano, levado pelo mestre Wilson das Neves.

Em 2009 criou e dirigiu o projeto “Gainsbourg Imperial”, apresentado no Sesc Pinheiros, em São Paulo, com arranjos de Jean-Claude Vannier e participação de Caetano Veloso e Jane Birkin. O espetáculo recebeu o prêmio “Bravo Award” de “Melhor Show do Ano”.

Em 2014 lançou seu primeiro CD solo “Système de son”, executado no Brasil, Inglaterra e França e Japão, entrou para a lista dos melhores discos do ano das revistas Rolling Stones Brasil e Billboard Brasil. O disco teve participação da cantora Tulipa Ruiz em “Miroir en nous” (Stéphane San Juan, Gustavo Ruiz e Sean O’Hagan). 

Em 2016 foi uma das atrações do “Montreaux Jazz Rio”, festival realizado no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro.

Em 2017 mudou-se para Nova York onde acompanhou o artista Bernard Purdie e o duo On Fillmore, integrado por Darin Gray e Glenn Kotche.

Em 2018 lançou o CD “Saved by the drums”, dedicado a Wilson da Neves, que considerava seu “pai espiritual”. Wilson participou da gravação do disco na faixa “O dia em que o morro descer e não for carnaval” (Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro), batizada no disco de “Le jour où descendra la favela et que ce ne sera pas le carnaval”. O CD também teve participação de Rogê em “A voz que não se cala”, de Kassin em “Tranquille”, do baixista Guto Wirtti e do trompetista norte-americano Michael Leonhard em “Mon papa etait la”. 

Tocou com o músico norte-americano David Byrne em sua turnê internacional “American Utopia”, em que os músicos mudavam de posição no palco durante o espetáculo sem ocupar uma posição fixa.

Em sua passagem de 15 anos pelo Brasil acompanhou artistas como Caetano Velos, Elza Soares, Wilson das Neves, Erasmo Carlos, Adriana Calcanhoto, Vanessa da Mata, Arlindo Cruz, Maria Gadú, Tulipa Ruiz, João Donato, os internacionais Money Mark, Manu Dibango, Gilles Peterson, entre outros.

Discografias
2018 Buda Musique CD Saved by the drums
2014 Maravilha 8/ Pommelo Distribuições CD Système de son
Obras
A voz que não se cala c/ Rogê
Amour posthume c/ Wilson das Neves
Fantaisies de mio c/ Gustavo Ruiz e Sean O’Hagan
Les êtres humains c/ Clotaire K. e Gabriela Riley
Mio amore mio c/ Gustavo Ruiz e Sean O’Hagan
Mirroir en nous c/ Gustavo Ruiz e Sean O’Hagan
Mom papa était là
Notre histoire c/ Zé Manoel
Retornado c/ Quito Ribeiro e Gabriela Riley
Rue de mes souvenirs c/ Wilson das Neves
Souflle moi nos plus beaus moments c/ Gabriela Riley e Alberto Continentino
Système de son c/ Alberto Continentino e Domenico Lancellotti
Étoile filante c/ Alberto Continentino
Ô chance