Spartaco Rossi

Em São Paulo atuou nas Rádios Educadora, São Paulo, Excelsior, Record e Tupi, e no Rio de Janeiro nas Rádios Clube, Tupi e Ipanema. Atuou ainda nas Rádios de Hamburger e Berlim na Alemanha. Em 1930, a canção “Sertaneja”, com Vicente de Lima e Alencar Horta, foi gravada na Victor pelo Trio Ortega. Em 1931, fez uma viagem à Alemanha, dirigindo o Quarteto Spartaco Rossi do qual fazia parte o instrumentista Copinha. Em 1944, fez com o poeta Guilherme de Almeida a “Canção do expedicionário”, saudando os pracinhas brasileiros que naquela ocasião rumavam para a campanha da Itália na Segunda Guerra Mundial. Essa canção foi lançada com sucesso por Francisco Alves na Odeon. Em 1951, compôs com Armando Mota a valsa “Serenata” gravada por Edson Lopes na Odeon. Em 1954, fez parte do programa “Quando os maestros se encontram” da Rádio Nacional. No ano seguinte, a canção “A la virgen del Pilar”, com Armando Mota, foi gravada na Odeon por Romeu Feres. A “Canção do Expedicionário” foi regravada oito vezes, pela Corpo Musical da Guarda Civil do Estado de São Paulo em disco Chantecler em 1961, por Inezita Barroso e a Banda da Força Pública do Estado de São Paulo em disco Copacabana em 1963, pela Banda de Música da 1ª Divisão e Infantaria no LP “Marchas militares brasileiras” da RCA Victor em 1968, pelo Coral RCA em 1971, no LP “Nossas canções”, e no ano seguinte, pelo Conjunto Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, e por Orquestra e Coro com regência do maestro Azevedo Marques no LP “Sesquicentenário da Independência” em LP Copacabana. Sua canção “Sertaneja”, com Vicente de Lima e Alencar Horta, foi regravada nos anos 1970 pelo cantor brega-romântico Carlos Alexandre. Entre outras obras fez o hino da cidade paulista de Itapetininga com letra de Duílio Cambini. Foi homenageado pelo governo do Estado de São Paulo com a criação do “Concurso Nacional de Piano de Música Brasileira “Maestro Spartaco Rossi”.