
Cantora. Atriz.
Filha de poloneses. Irmã da também cantora Ithamara Koorax. Ainda menina, estudou música e piano.
Em 1991 participou, como cantora, de “A mulher sem pecado”, peça teatral de Nélson Rodrigues.
No ano seguinte, atuou como vocalista do show “Sla 2 – be a sample”, de Fernanda Abreu, seguindo em turnê pelo Brasil com a cantora.
Em 1994, integrou o elenco de “Theatro Musical Brasileiro”, de Luiz Antônio Martinez Corrêa. O espetáculo, apresentado no Teatro João Caetano (RJ), contou com direção musical de Tim Rescala.
De 1995 a 1999, fez parte do grupo Arranco de Varsóvia, com o qual gravou os discos “Quem é de sambar” e “Samba de Cartola”.
Ainda em 1995, interpretou Aurora Miranda no musical “Samba Valente de Assis”, encenado no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), com direção geral de Flavio Lira e direção musical de Caio Cesar. Também nesse ano, dividiu o palco com sua irmã Ithamara Koorax no show “Irmãs Miranda”, apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ).
Em 1996, integrou o elenco do espetáculo “Metralha”, com direção geral de Stela Miranda e direção musical de Tim Rescala, também encenado no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ).
No ano seguinte, atuou no musical infantil “Tuhu, o menino Villa-Lobos”, apresentado no Centro Cultural Light (RJ), com direção geral de Karen Accioly e direção musical de Tato Taborda.
Em 1998, participou do musical infantil “Viva o Zé Pereira”, também apresentado no Centro Cultural Light, com direção geral de Karen Accioly e direção musical de Leandro Braga. Ainda nesse ano, participou de mais um musical infantil, “Número faz favor”, de Cacá Mourthé e Eliana Caruso. O espetáculo foi encenado no Teatro do Museu do Telephone, com direção de Cacá Mourthé. Por sua atuação, recebeu indicação para os prêmios Mambembe e Coca-Cola, na categoria Melhor Atriz.
Em 1999, destacou-se como estrela do musical “Dolores”, apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil e no Teatro Carlos Gomes (RJ). O espetáculo, assistido por 40 mil pessoas, foi gravado ao vivo e registrado em CD. Por sua atuação, foi contemplada com o Prêmio Shell, na categoria Melhor Atriz.
No ano seguinte, integrou o elenco da novela “Laços de família” (Rede Globo). Ainda em 2000 realizou, no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), o show “Divina, 80 anos de Elizeth”, em homenagem a Elizeth Cardoso, atuando ao lado do ator Flavio Bauraqui, com direção de De Bonis. O espetáculo contou com a participação de Pedro Amorim (bandolim), Celsinho Silva (percussão), Luciana Rabello (cavaquinho) e Mauricio Carrilho, que assinou também a direção musical. Também nesse ano, apresentou-se, como cantora solista, na casa noturna Mistura Fina (RJ). O show contou com a participação de Pedro Amorim (bandolim), Marcelo Bernardes (sopros), Celsinho Silva (pandeiro), Ovídio (percussão) e Maurício Carrilho (violão), que assinou também a direção musical.
Em 2001, fez parte do elenco do musical “South American Way”, encenado no Teatro Scala (RJ).
Em 2002, apresentou-se, ao lado de Jair Rodrigues, no primeiro da série de quatro shows “A era dos festivais”, realizada no Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil (RJ).
Integrou, em 2003 e 2004, o elenco da remontagem do musical “A ópera do malandro”, de Chico Buarque.
Apresentou-se, ao lado de Cláudio Botelho, no Café Teatro Arena (RJ), com o show “Lupicínio e outros amores”, em 2004.
Em 2009, apresentou, no Teatro Maison de France (RJ), o musical “Opereta Carioca”, ao lado de Gustavo Gasparini. O espetáculo, de autoria de Gustavo Gasparini, teve direção de João Fonseca, e direção musical de João Callado e Nando Duarte.
Integrou o elenco do espetáculo “Era no tempo do Rei”, baseado no livro homônimo de Ruy Castro, que estreou em março de 2010 no Teatro João Caetano (RJ), com roteiro assinado por Heloisa Seixas e Julia Romeu, direção geral de João Fonseca, direção musical de Délia Fischer, trilha sonora de Carlos Lyra e Aldir Blanc, cenografia de Nello Marrese, e figurino de Ney Madeira.
Em 2010, integrou o elenco do musical “É com esse que eu vou”. Nesse mesmo ano, lançou, em parceria com o cantor Marcos Sacramento e o violonista Luís Filipe de Lima, o CD “Breque moderno”, contendo “Não quero saber mais dela” (Sinhô), “O relógio lá de casa” (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins), “Joujoux e Balangandãs” (Lamartine Babo), “Tem que rebolar” (José Batista e Magno de Oliveira), “Responsabilidade” (Paulinho da Viola), “Samba rasgado” (Portello Juno e J. Pereira), “Recenseamento” (Assis Valente), “Boneca de piche” (Ary Barroso e Luiz Iglésias) e “Quem é?” (Custódio Mesquita e Joracy Camargo).
Em 2011, lançou o CD “Arco do tempo”, produzido por Alfredo Del Penho, contendo exclusivamente canções de Paulo César Pinheiro: “Cristal lilás” e “Canta essa melodia”, ambas com Maurício Carrilho, “Toada do sol e da lua” e “Serena”, ambas com Pedro Amorim, “Sinhora” (c/ Roque Ferreira), “Lua candeia” (c/ Lenine), “Serenata antiga” (c/ Sérgio Santos), “Ninho de vespa” (c/ Dori Caymmi), “Jogo de fora”, “Carta branca” (c/ Baden Powell), “Viagem” (c/ João de Aquino), “Súplica” (c/ João Nogueira) e “Arco do tempo”. O disco, que traz uma melodia inédita de Baden Powell (“Carta branca”), contou com a participação de Pedro Luís (na faixa “Jogo de fora”) e de Júlia Bernt (na faixa “Arco do tempo”), filha da cantora. Nesse mesmo ano, integrou o elenco do musical “Um violonista no telhado”, produzido por Claudio Botelho e Charles Möeller, apresentado no Teatro Oi Casa Grande (RJ).
Em 2017 apresentou, no Teatro dos Quatro, no Rio de Janeiro, ao lado de Marcos Sacramento, o espetáculo híbrido “Puro Ney”, em um formato entre o show e o teatro musicado, homenageando Ney Matogrosso. O musical contou com músicas que ficaram conhecidas em sua voz, separadas em cinco blocos temáticos. A direção ficou a cargo pelo músico e produtor Luís Filipe de Lima, Luis Erlanger e Cinthya Graber.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.