Músico. Cantor. Compositor.
Fillho do nordestino Manoel dos Santos e de Aparecida Gonçalves dos Santo do interior paulista, a partir dos cinco anos foi criado pela madrinha, Maria José Satamini, que tocava piano clássico. Cresceu no bairro Jardim Europa, bairro de classe média alta em São Paulo.
O apelido que se tornou nome artístico, Skowa, surgiu na época do ensino médio, como reação aos colegas de escola que o chamavam de Escova e Escovão por conta do cabelo Black Power. Aos 15 anos participou da primeira banda, na qual cantava e tocava violão.
Em 1975 se tornou músico profissional.
Em 1977, participou do Clube do Choro e montou a banda de música cubana Sossega Leão. Participou ainda do grupo Premeditando o Breque.
Em 1980 e 1981, trabalhou com Itamar Assumpção e com a banda Gang 90 e as Absurdettes.
Em 1984,na Rádio USP, apresentou os programas Caribe 38 e Rapazes da Banda.
Em 1987, acompanhado de músicos como Bukassa Kabengele, Tuba Abraão e Tonho Penhasco, fundou a banda Skowa e a Máfia, assinando com a EMI Odeon e gravando dois álbuns – “La famiglia” e “Eppur si muove” – até o fim do grupo em 1991. O grupo atuou principalmente nas casas de show de São Paulo(SP).
Em 1991 criou o Grêmio Recreativo Amigos do Samba, Rock, Funk & Soul. O coletivo fez participações especiais em gravações das músicas “Bebete Vãobora”,”Princesa” e “Engenho de Dentro” no álbum “23”, de Jorge Benjor.
Como compositor de trilhas fez músicas para o programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura.
Em 2003 substituiu Fritz Escovão no Trio Mocotó.
Além de trabalhar como músico, também foi ator, em teatro e cinema.