Cantor. Compositor.
Formou-se em 1964, pela Faculdade Nacional de Direito
Começou a cantar profissionalmente em 1960, como crooner das Orquestras de Waldemar Spillman e Ed Lincoln. Apresentou-se em casas noturnas cariocas, como Bacará e Drink.
Participou, em 1959, da inauguração da TV Continental.
Em 1960, lançou um compacto simples com as canções “Máxima culpa” (Sérgio Ricardo) e “Manhã sem adeus” (Luiz Bonfá).
No ano seguinte, gravou seu primeiro LP “Amor demais”, registrando sua parceria com Ed Lincoln nas canções “O que eu gosto de você”, “Conselho a quem quiser voltar”, “Eu te agradeço” e “Saudade”.
Em 1963, gravou o LP “Sem carinho, não”.
Dois anos depois, lançou o LP “Só tinha de ser…”, com destaque para um de seus maiores sucessos, a canção “Pra você”, que viria a ser regravada inúmeras vezes, com grande repercussão.
Em 1966, gravou um compacto simples com as canções “Mônica” e “Se tiver de ser”, ambas com Ed Lincoln, incluídas na trilha sonora do filme “Na onda do yé yé yé”, de Renato Aragão.
Dois anos depois, gravou o LP “Silvio Cesar”.
Em 1970, lançou um compacto simples contendo as canções “A minha prece de amor” e “Maria”, incluídas na trilha sonora da novela “Simplesmente Maria” (TV Globo). Ainda nesse ano, gravou o LP “A minha prece de amor”.
Em 1971, lançou o LP “Silvio Cesar”.
No ano seguinte, registrou em compacto simples as canções “Dois amigos”, dividindo a faixa com o cantor Miltinho, e “Não nasci pra jogador”, tema da novela “Bandeira 2” (TV Globo). Ainda em 1972, gravou o LP “Silvio Cesar”. Lançou, também nesse ano, um compacto simples contendo as canções “Você não tá com nada”, tema da novela “Bandeira 2” e “Perdido na noite”.
Em 1973, lançou mais um compacto simples, registrando as canções “O que passou, passou”, tema do filme “Mineirinho vivo ou morto”, e “Pra que tudo isso sem você?”.
No ano seguinte, gravou o LP “Vamos dar as mãos”.
Em 1975, lançou um compacto simples contendo “Levante os olhos”, tema da novela “Duas vidas” (TV Globo), e “Eu estou bem”.
Dois anos depois, gravou o LP “Som e palavras”.
Em 1978, lançou um compacto simples com “Agarre seu homem” (c/ Ronaldo Bôscoli), tema da novela “Te contei?” (TV Globo), e “Cego, surdo e mudo”.
Em 1981, gravou um compacto simples com “Luiza” (Tom Jobim) e “A mais antiga profissão”, tema da novela “O jogo da vida” (TV Globo).
Nas décadas de 1960 e 1970, atuou na programação musical das emissoras de TV, destacando-se os programas “Jovem Guarda”, “Família Trapo”, “O fino da bossa”, “Essa noite se improvisa” e “Show do dia 7”, entre outros. Atuou, também, no seriado “Quartel do barulho”, ao lado de Dedé Santana e Renato Aragão, embrião do futuro “Os Trapalhões”. Apresentou-se, ainda, no musical “Alô Dolly”, de Miéle e Bôscoli, na estréia da TV Globo. Representou o Brasil no Festival do Ano Internacional da Comunicação, realizado em Acapulco (México), com a canção “Por que?”, interpretada por Agnaldo Rayol.
Lançou, nos anos 1980, os LPs “Silvio Cesar” (1983) e “Amor” (1985), e, nos anos 1990, os CDs “Aos mestres, com carinho” (1992), “Aos mestres, com carinho/vol. 2” (1995), “Amigos da bossa” (1997) e “Pra você” (CID).
No teatro, apresentou-se nos musicais “Arco-Íris” e “O teu cabelo não nega”, encenados no Teatro República (RJ), convidado por Abraão Medina e Carlos Machado.
No cinema, atuou em “Na onda do iê-iê-iê”, ao lado de Dedé Santana e Renato Aragão, representando o papel principal, além de participar, em parceria com Ed Lincoln, da trilha sonora do filme.
Em abril de 2000, convidado pelo roteirista-diretor Ricardo Cravo Albin, estrelou o show “Café Nice”, ao lado da cantora Simone Moreno e do conjunto Água de Moringa, interpretando os grandes sucessos dos anos 30/40. Esse foi o segundo espetáculo de uma série de quatro, intitulados genericamente “MPB, a história de um século”, através dos quais o Centro Cultural Banco do Brasil (Ccbb/RJ) apresentava, em seu Centro III, toda a história da Música Popular Brasileira, para homenagear os 500 anos do Brasil.
Em 2007, lançou “Música e letra” em formato multimidia: CD de áudio e também CD-ROM para ser tocado no computador, contendo ficha técnica, letras e fotos, além de uma biografia. Fez show de lançamento do disco na Sala Baden Powell (RJ), tendo a seu lado os músicos Fernando Merlino, Paulinho Trompete e Widor Santiago. Durante a temporada, apresentou também seu primeiro DVD e o songbook “Sílvio César – Música e Letra” (Irmãos Vitale).
Suas músicas foram gravadas por vários artistas, como Ângela Maria, Alcione, Claudette Soares, Os Cariocas, Cauby Peixoto, Dóris Monteiro, Elis Regina, Elizeth Cardoso, Emílio Santiago, Elza Soares, João Donato, Hermeto Pascoal, Leny Andrade, Jair Rodrigues, Nana Caymmi, Roberto Carlos e Sergio Mendes, entre outros.
Em 2013, lançou o CD “Agosto”, com suas canções “O sábio”, “Alma Mulher”, “Eternamente”, “Presente de Deus”, “A minha luz”, “Vem viver o amor”, “O amor é mais forte”, “Como se fosse mulher”, “Padrinho”, “Meu testamento”, “Verde e Rosa”, “Você não tá com nada”, “Preciso dar um jeito”, “O que eu gosto de você”, “Luz solar”. O disco contou com a participação de Chico Buarque (em “O sábio”), Carlinhos Vergueiro (em “Alma Mulher”), Hyldon (em “A minha luz”), Sombrinha (em “O amor é mais forte”) e Altay Veloso (em “Verde e Rosa”, “Você não tá com nada”, “Preciso dar um jeito” e “O que eu gosto de você”). Fez show de lançamento do disco no Instituto Cultural Cravo Albin, celebrando também seu aniversário natalício.
Em 2018 lançou o CD “Viagens Paralelas”, com músicas inéditas e participações de Alcione, Zeca Pagodinho, Leny Andrade, Hyldon, Dora Vergueiro, Paulinho Trompete, Marcelo Bernardes, dentre outros.
Em 2019 a cantora Claudette Soares o homenageou gravando um CD com parte de sua obra. O encontro foi organizado pelo produtor Thiago Marques Luiz e contou com a direção musical do pianista Alexandre Viana. Foram incluídas no repertório do CD as canções “Conselho a quem quiser voltar” (1963), “E agora? (1967) “Olhou pra mim” (1961), “Pra você” (1965), “Se eu pudesse te dizer tudo que sinto” (1967), “Por teu amor” (1971), “Verde e rosa” (1974) e “Palavras mágicas” (1982). Ainda no mesmo ano de 2019 lançou o livro de memórias “Silvio César 80 anos: Momentos, Reflexões e Histórias – Um passeio pelo universo da música popular brasileira”, pela editora Batel. No livro, narrou os primórdios da Jovem Guarda e da televisão brasileira, destacando personalidades como Roberto Carlos, Hebe Camargo, Chico Buarque, Gal Costa (no tempo em que se chamava Maria da Graça), Pelé, Elis Regina, Chico Anysio, dentre outros. O lançamento ocorreu na livraria Travessa Leblon no Rio de Janeiro, não acontecendo na sede do Instituto Cravo Albin por este estar em obras.
(Participação:) (Faixa "La mentira")
(Participação:) (Faixa "Coração")
(Coletâneas:)
(Coletâneas:)
(Coletâneas:)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.
COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.