Silvia Beraldo

Como flautista, acompanhou Tavinho Moura, entre 1978 e 1984, participando de discos e shows do Clube da Esquina.

Participou também do filme “Cabaré Mineiro”, de Carlos Alberto Prates, como instrumentista e atriz. Como integrante do quarteto de flautas Agora, recebeu o prêmio “Casa Thomas Jefferson”, na categoria Melhor Interpretação de Música de Ccâmara (Brasília).

Em Florianópolis, desenvolveu um trabalho de composições próprias, fazendo diversos recitais e montou a Orquestra de Dança Quebra com Jeito, que tinha como crooner Neide Mariarrosa.

Em 1992, foi bolsista da Berklee College of Music, em Boston. Morou nos Estados Unidos até 1994, tendo feito recitais em Boston e Ottawa (Canadá).

De volta a Florianópolis, criou a Compasso Aberto Escola Livre de Música, da qual é diretora além de professora de sax, flauta, percepção e teoria musical, prática de conjunto e improvisação. Produziu e dirigiu shows semestrais da Escola, com gravação de seis CDs ao vivo, além de um DVD do show de 10 anos, que contou com a participação de Tavinho Moura.

Compôs a trilha sonora dos filmes “Manhã” e “Ponte Hercílio Luz”, de Zeca Pires, “Cruz e Souza – Poeta do Desterro”, de Sylvio Back, e “Nem o Céu Nem a Terra”, de Isabela Hoffman.

Desde que se mudou para Florianópolis, vem desenvolvendo pesquisa sobre a música na cidade a partir do século XIX, tendo usado este material no filme de Back. Fez, ainda, a direção musical do espetáculo “Negros em Desterro”.

Foi colaboradora da Enciclopédia “Popular Music of World”, vol III, com o artigo sobre a música em Belo Horizonte.

Foi premiada nas mostras de música do SESC em 2004 e 2005, com composições originais, e no Concurso de Marchas de Carnaval da Prefeitura de Florianópolis, em 2005.

Desenvolve um projeto junto a bandas de música, contemplado pela Petrobras.