
Compositor. Instrumentista.
Filho de trompetista, ganhou seu primeiro trompete aos oito anos e logo depois ingressou na Lira da Esperança, banda de música de sua cidade.
Aos 17 anos, mudou-se para Niterói, passando a tocar nos bares da cidade.
Integrou o naipe de metais das bandas de Luiz Melodia, Tim Maia, Ed Motta, Cidade Negra, com os quais gravou, e tocou com Elza Soares.
No início da década de 1980 formou dupla com o trombonista Zé da Velha.
Em 1995 a dupla lançou o disco “Só gafieira”. Ao mesmo tempo, ao gravar o CD, revelou ter realizado o antigo sonho de “um dia tocar com o Zé da Velha”.
Em 1998 a dupla lançou o CD “Tudo dança”, pela gravadora Rob Digital. Este disco permaneceu cinco semanas na lista de recomendados do jornal O Globo e foi indicado como um dos melhores lançamentos de 1999 por toda a crítica no balanço musical de fim de ano.
Ao final de 2000, lançou o terceiro CD em parceria com Zé da Velha, “Ele e eu”. No disco, gravaram choros como “Voltei ao meu lugar” (Ivan Paulo da Silva) com a participação especial de Francis Hime ao piano, “Ele e eu” (Pixinguinha e Benedito Lacerda), “Cordas de aço (Cartola), “Carioquinha” (Waldir Azevedo), “Alvorada” (Cartola, Carlos Cachaça e Hermínio Bello de Carvalho) e “Pecado capital” de Paulinho da Viola, entre outras. A festa e o show de lançamento do CD foram realizados na Fundição Progresso, na Lapa, no Rio de Janeiro.
Em 2001 participou do “Festival Chorando no Rio”, no qual classificou a sua composição “Maxixe da família” em parceria com Chico Nacarati.
No ano de 2002, junto com o guitarrista e cantor americano Mark Lambert, apresentou-se no bar Cais do Oriente, em Niterói, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, com Zé da Velha, apresentou-se no “Evento Instituto Ambiental Biosfera”, na Praça do Lido, no Rio de Janeiro. Apresentou no Teatro Municipal de Niterói o show “Samba Instrumental” com as participações especiais de Rildo Hora, Dona Ivone Lara e Luiz Melodia, que gerou o primeiro disco ao vivo da dupla com Zé da Velha.
No ano de 2003, foi um dos convidados do violonista francês, radicado no Rio de Janeiro, Nicolas Krassik, para participar do “Projeto Choro na Lapa”, no Ballroom, no qual o violonista recebeu músicos brasileiros. Neste mesmo ano, com Zé da Velha, participou do projeto “Quintas no BNDES”, na ocasião recebeu como convidado o gaitista Rildo Hora e ainda, ao lado de Guinga, Zé da Velha, Altamiro Carrilho e Turíbio Santos, entre outros, foi uma das atrações especiais do “Festival Rio Choro”, apresentado no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. Lançou o primeiro disco ao vivo da dupla (Silvério Pontes e Zé da Velha) “Samba Instrumental”, pela gravadora Niterói Discos. Neste CD foram incluídas “Escurinho” (Geraldo Pereira) com participação especial de Luiz Melodia; “Alguém me avisou” (Dona Ivone Lara) com a participação da compositora; “Folhas secas” (Nélson Cavaquinho e Guilherme de Brito), participação especial de Zé Paulo Becker; “Ao pés da cruz” (Marino Pinto e Zé Gonçalves) e “Louco” (Wilson Baptista e Henrique Almeida), ambas com a participação especial de Rildo Hora. Neste disco também foram incluídas “Vou deitar e rolar” (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), “Aos meninos da Mangueira” (Rildo Hora e Sérgio Cabral) e “Da cor do pecado”, de Bororó, entre outras.
Em 2005, ao lado do grupo Época de Ouro, Orquestra de Música Popular Villa-Lobos, Nó Em Pingo DÁgua, Joel Nascimento, Altamiro Carrilho e Ademilde Fonseca, apresentou-se no evento “Na cadência do choro”, no Circo Voador, no Rio de Janeiro.
Em 2016 lançou, pelo selo Des Arts, o CD “Reencontro”, com 12 faixas autorais e texto escrito por Guinga.
Em 2018 lançou, em parceria com o pianista Antonio Guerra, o CD “Coração brasileiro”, com músicas autorais e regravações. O disco teve participação dos músicos Yamandu Costa (violão), Guinga (violão), Guto Wirtti (contrabaixo) e Bernardo Aguiar (percussão). O show de lançamento do disco foi apresentado na Casa do Choro, no Rio de Janeiro.
(c/ Zé da Velha)
(c/ Zé da Velha)
(c/ Zé da Velha)
(c/ Zé da Velha)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.
REPPOLHO. Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão. Rio de Janeiro: GJS Editora, 2012. 2ª ed. Idem, 2013.