Cantor, compositor, percussionista, pesquisador. Seu trabalho explora a cultura popular da região amazônica.
Como percussionista, acompanhou grandes artistas paraenses como o violonista Sebastião Tapajós, Pinduca e Nilson Chaves. Participou como produtor musical de grandes festivais regionais como o Festival “Sairé Alter do Chão” e “Festribal” de Juruti.
A partir de 2009 passou a investir numa carreira solo, como percussionista e compositor. Seu primeiro álbum, “Segredos Amazônicos”, foi lançado em 2013 e apresentou trabalho instrumental autoral, baseado na fusão de ritmos tradicionais amazônicos com elementos do jazz e da música latina. O álbum deu origem ao DVD gravado ao vivo na praça do Mirante em Santarém, contando com a participação especial de Sebastião Tapajós, entre outros artistas.
Com o espetáculo “Segredos Amazônicos”, apresentou-se no festival “Tapajazz”, em Alter do Chão, onde dividiu o palco com Sebastião Tapajós e Toninho Horta, e se apresentou também em vários municípios do oeste do Pará, como Oriximiná, Porto Trombetas, Óbidos, Itaituba e Juruti, sendo pioneiro na circulação da música instrumental nessa região.
Em 2014, mudou-se para o Rio de Janeiro. No mesmo ano se apresentou no “Festival Arte Pública” e no “Sesi in Jazz Festival’. No último, dividiu o palco com Alexandre Borghetti. Ainda em 2014, com intuito de divulgar o seu trabalho e a música amazônica no Rio, criou a festa “Puxirum”, um baile dançante onde se apresentou ao vivo, mesclando o trabalho autoral instrumental com carimbós de Pinduca, Dona Onete, Mestre Verequete, entre outros ícones. Acompanhado de sua banda, no “Puxirum”, recebeu vários convidados, entre DJs, cantores e instrumentistas cariocas e nortistas.
Em 2015 se apresentou também em vários teatros e casas de show no Rio, como Circo Voador, Sala Baden Powell, Sesc Tijuca, Parque das Ruínas, Centro Cultural Carioca, Sesc Ramos e Centro Cultural da Justiça Federal.
O seu segundo álbum, “Tambores que Cantam”, contou com 12 faixas, das quais 11 são autorais. A única faixa não autoral é a música “Caribe é Alter do Chão”, de Dona Onete, composta pela artista especialmente para o álbum, que teve patrocínio do Banco da Amazônia, e contou com a participação de Nilson Chaves, Xangai, Mestre Solano, Patricia Bastos, Sebastião Tapajós e Pinduca. O álbum foi lançado em 2016, pelo selo Na Music, com shows de lançamento em Belém , Santarém e no Rio de Janeiro.
Em 2020 lançou o EP “Silvan Galvão e Carimbloco”, que gravou com a adesão dos instrumentistas do bloco carnavalesco carioca do qual foi fundador. O EP incluiu as faixas “Carimbloco chegou”, “Toque o tambor”, “Batuque maneiro” e “Boi da Amazônia”.
Em 2022 lançou o EP “Mãe Amazônia”, com as faixas “Mãe Amazônia, de pé!”, “Kwá yané rendawa – Esse é o nosso lugar”, “Passado e futuro” e “Mother Amazon, stand”, com a participação do grupo norte-americano Bòfré. O álbum contou com a adesão da atriz paraense Dira Paes, interpretando um texto inserido na faixa “Kwá yané rendawa”.