Cantor. Compositor.Violeiro. Aprendeu a tocar viola com um famoso violeiro de sua cidade natal, chamado Lopinho. Com 15 anos já participava de serenatas e tocava em festas. Aos 18 anos, começou a trabalhar na Estrada de Ferro Sorocabana. Era sobrinho de Raul Torres, um dos pioneiros da música sertaneja, que também trabalhava na Estrada de Ferro Sorocabana.
Em 1936, Raul Torres convidou-o para acompanhá-lo fazendo a segunda voz em seus shows e apresentações na Rádio Cosmos. Em 1937, fizeram a primeira gravação interpretando a moda de viola “A cigana”, de Raul Torres. No mesmo ano, gravaram mais duas modas de viola, “Cidade de Campinas”, homenagem ao compositor Carlos Gomes, de Raul Torres, e “Ouro branco”, de Raul Torres e João Pacífico. Essas primeiras gravações incluíam no outro lado do disco, gravações de Raul Torres e Sua Embaixada. O sucesso da dupla firmou-a no gosto popular. No mesmo ano, gravaram o clássico “Adeus Campina da Serra”, de Raul Torres e Cornélio Pires. Outro sucesso da dupla foi a toada “Meu cavalo zaino”, de Raul Torres, gravada em 1939. Em 1940, gravaram outro grande sucesso, a moda de viola “Moda da pinga”, de Cunha Jr. No mesmo ano, gravaram a toada “Cabocla Tereza”, de Raul Torres e João Pacífico, clássico da música sertaneja. A dupla se desfez em 1942, tendo gravado ainda um último disco em 1944, interpretando as modas de viola “Eu escrevi o teu nome”, de Raul Torres e “Contando fita”, de Torres e João Pacífico. A partir de 1943, formou dupla com Marino Rabelo, o Caboclinho. Em 1943, gravaram o primeiro 78 rpm, interpretando a moda de viola “Fui nascido pra vancê” e o recortado “Recortando”, ambas de Serrinha. No mesmo ano gravaram as modas de viola “Quando eu era carreiro” e “Eu nasci no mês de agosto”, as duas de Serrinha. A dupla foi premiada na Rádio Excelsior, no programa “A Hora da Peneira”. Com a nova dupla, Serrinha pode desenvolver mais livremente sua capacidade de compositor, o que não acontecia na dupla com o tio Raul Torres, grande compositor. A dupla Serrinha e Caboclinho gravou mais de 50 discos em 78 rpm. A dupla gravou diversas modas de viola, entre as quais, “Mato-grossense”, “Verdadeiro mineiro”, “Mineiro caprichoso”, “Moreninha matadera” e “O valor dessa viola”, todas de sua autoria Serrinha. Em 1948, gravaram pela Odeon, um dos maiores clássicos da música sertaneja, a toada “Chitãozinho e Xororó”, dele e Athos Campos. No mesmo disco apareceu o rasqueado “Linda guarani”, parceria com Caboclinho. Em 1958, com a morte de Caboclinho, a dupla se desfez. Passou a fazer parceria a partir de 1958 com Zé do Rancho com quem gravaria alguns discos. Formaria, ainda, um trio de bastante sucesso ao lado de Rielinho e Zé do Rancho. É considerado, ao lado de Raul Torres, responsável pela introdução do uso do violão nas duplas caipiras. Em 1981 teve a composição “Caçada de onça” gravada por Rolando Boldrin no disco “Caipira”, pela RGE. O mesmo Boldrin voltou a registrá-lo em 1984 no disco “Empório brasileiro”, pela Barclay, com a música “Mineiro de Monte Belo”, com Lourival dos Santos.
(Serrinha e Raul Torres)
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(Serrinha e Zé do Rancho)
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LUNA, Paulo. “Dos braços dessa viola à dissonância de uma guitarra: A tensão entre tradição e modernidade na música caipira e sertaneja”. Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2005.