Compositor.
Autodidata, toca vários instrumentos: trombone, teclados e baixo.
Criado em Campo Grande, zona rural do Rio de Janeiro.
Morreu no Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, após parada cardíaca devido a complicações por uma obstrução intestinal. Em entrevista ao jornal O Globo no dia 7 de abril de 2020, Léo Gandelman declarou que “Eu acho que ele escreveu páginas maravilhosas da MPB. Um cara que criou um outro caminho na música brasileira. Além de trombonista extremamente original, ele tinha uma linguagem muito pessoal. Ele também foi um arranjador incrível. Serginho é uma pessoa querida para todo mundo, um rei”. Em sua página no Instagram, o cantor Frejat disse que “Hoje a música perdeu Serginho Trombone. Choro, lamento, resmungo me perguntando: por que tão cedo? Um amigo muito querido, músico e arranjador extraordinário e botafoguense doente. Siga por um caminho de luz, amigo! A gente daqui já sente saudade”, lamentou Frejat.
Como músico, trabalhou com vários artistas da MPB em shows e gravações: Alcione, Luiz Melodia, Tim Maia, Ed Motta, entre outros.
Em 1991, pela gravadora CID, lançou o CD “Avec elegância”. Nesse disco, instrumental, interpretou, de sua autoria, “De repente”, “Aeróbica”, “Robotrombo”, “Malandragem” e a faixa-título “Avec elegância”. Incluiu também o clássico “Maracangalha”, de Dorival Caymmi. Ainda nesse CD, contou com a participação de músicos de renome: Mauro Senise, Márcio Montarroyos, Bidinho, Celso Fonseca, Don Ney e Jorge Helder.
Em 2002, a convite de Leo Gandelman, atuou no “Projeto Sesc Instrumental”, aprsentando-se no Teatro do Sesc de Copacabana.
Em outubro de 2018 lançou o álbum “Tromboneando”, produzido por Frejat. Este foi o segundo álbum solo da obra fonográfica do artista, lançado 27 anos depois de “Avec elegância”, em 1991. O álbum teve duas regravações do repertório de Tim Maia: “Primavera” (Cassiano e Silvio Roachel) e “O caminho do bem” (Serginho Trombone, Paulinho Guitarra e Beto Cajueiro). As sete músicas restantes no álbum foram “Alçapão”, “Caule do coqueiro”, “Escola real”, “Good trip”, “Pérola”, “Serra do Mendanha” e “Tromboneando”, todas de Sérgio Trombone
Como arranjador, compositor e trombonista trabalhou com Gal Costa, Tim Maia, Jorge Benjor e Barão Vermelho, entre outros.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.