
Cantora. Compositora. Atriz. Escritora. Nasceu com apenas cinco por cento de capacidade visual e ficou totalmente cega aos 27 anos. .
Começou a cantar ainda criança e, aos 13 anos ingressou no coral da escola onde estudava. Em 2003, venceu o concurso internacional Rosemary Kennedy para solistas jovens. Por conta da premiação no concurso apresentou-se em Washington, EUA. Em seguida recebeu inúmeros convites do exterior. Procurando melhorar sua movimentação no palco, estudou teatro, dança e circo. Ingressou na Companhia Paulista de Teatro Cego, na qual teve sua peça “Clarear” encenada. Em 2017, apresentou-se na Suécia ao lado de outros cantores cegos em um bar que faz apresentações às escuras. Cantando samba, choro, e outros ritmos participou de espetáculos nos Estados Unidos, Argentina, Itália, Inglaterra, Tailândia, Turquia e Suécia. Lançou dois livros de crônicas e contos. Depois de participar de discos promocionais e de um disco infantil em grupo, lançou seu primeiro CD, “Invisível”, que contou com as participações saxofonista Josué Lopes, do guitarrista Fernando Caneca, do arranjador e saxofonista Marcelo Martins e do trompetista Jessé Sadoc. Este disco trás suas composições solo “Todo dia”, “Seguindo o sol”, “Acolhendo”, “O mundo fala”, “Acredito” e “Choro sara”, além de “Invisível”, com Billy Saga, “Enquanto você não vem”, com Júlio Ribeiro, e “Back to life (Voltar à casa)”, com Giovanni Allevi, além de “Conversa de Botas batidas”, de Marcelo Camelo. Também emprestou sua voz para uma empresa de tecnologia desenvolver um sintetizador de voz para computadores, que possa ser usado em aplicativos para cegos no celular e em aparelhos CGS. Ainda em 2018, lançou seu primeiro romance, “Não se esqueçam de regar os girassóis”.