Poeta. Letrista. Jornalista.
Nasceu no povoado de Cana Brava das Moças, na cidade de Caxias, interior do Maranhão, onde morou trabalhando na roça.
Aos 15 anos, ainda adolescente, mudou-se com os irmãos e a mãe para Teresina, Piauí, onde foi alfabetizado.
Escreveu artigos sobre música para um jornal local e conheceu Torquato Neto, que o incentivou a ir para o Rio de Janeiro, o que fez no ano de 1972. Torquato Neto também sugeriu que criasse um pseudônimo, segundo este, o nome José Salgado Santos parecia nome de arquivista e não de poeta.
Estudou Comunicação na Pontifícia Universidade Católica (PUC), residindo no CEU (Casa do Estudante Universitário), no bairro do Flamengo.
Terapeuta corporal, foi professor de tai chi chuan e mestre em shiatsu.
A partir de 1976 colaborou em várias publicações com artigos e poemas, como a revista “Música do Planeta Terra”, a convite de Júlio Barroso, então editor da revista, na qual também colaboravam Sergio Natureza, Caetano Veloso, Ronaldo Bastos, Jorge Mautner e Jorge Salomão, entre outros.
Em 1978 foi um dos organizadores, com Sergio (Varela) Natureza e Moacyr Félix, do livro “Ebulição da Escrivatura – Treze poetas impossíveis” (Ed. Civilização Brasileira, 1978, RJ), coletânea que reuniu diversos poetas, como Sergio Natureza (assinando Sérgio Varela), Antônio Carlos Miguel (sob o pseudônimo de Antônio Caos), Éle Semog, Mário Atayde, Tetê Catalão, entre outros.
Publicou poemas e artigos na revista “Encontro com a Civilização Brasileira” (1978). Nos anos seguintes, publicou “Aboio” (cordel/ Ed. Corisco -Teresina – 1984), “Punhos da serpente” (poesia/ Ed. Achiamé, RJ, 1989), “Palávora” (poesia – Ed. Sette Letras, RJ, 1995), “O beijo da fera” (poesia – Ed. Sette Letras, RJ, 1996) e “Mural de ventos” (poesia – Ed. José Olympio, RJ, 1998).
Em 1998, ganhou o prêmio “Ribeiro Couto”, da União Brasileira dos Escritores (UBE), com o livro “O beijo da fera”. No ano seguinte, com o livro “Mural de ventos”, foi o vencedor do “Prêmio Jabuti”, da Câmara Brasileira do Livro, dividido com Haroldo de Campos e Geraldo Mello Mourão.
Em 2007 sua poesia foi estudada na Universidade de Brown, em Providence, Rhode Island, nos Estados Unidos.
Tem poemas traduzidos para o inglês, holandês, francês, alemão e espanhol.
Sobre ele, declarou seu conterrâneo Ferreira Gullar:
“Salgado é um dos mais brilhantes poetas de sua geração e possui um trabalho de linguagem muito especial.”
Em 2011 recebeu o prêmio “Machado de Assis de Poesia”, da Academia Brasileira de Letras, indicado pela comissão integrada por Ledo Ivo, Afonso Arinos e Alberto da Costa e Silva, este último, também relator oficial da indicação.
No ano de 2015 seu trabalho como poeta foi citado no livro “450 Anos da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Revista da Academia Carioca de Letras – Edição Comemorativa”, organizado por Paulo Roberto Pereira, no ensaio “A praia na poesia e no imaginário da cidade do Rio de Janeiro”, escrito pelo acadêmico da instituição Marcus Vinicius Quiroga. Lançou o livro de poesias “O Mapa da Trilha”. No ano seguinte, em 2016, foi homenageado pelo Plenário da Assembleia Legislativa do Piauí, com a proposição do Deputado João de Deus, recebendo o título de “Cidadão Piauiense”. Neste mesmo ano foi novamente agraciado com um novo título, desta vez no Plenário da Câmara Municipal de Teresina, com o “Título de Cidadão Teresinense”, através de “Decreto Legislativo”, de autoria do Vereador Coronel Edvaldo Marques.
Em 2017 a UFPI (Universidade Federal do Piauí) lhe concedeu o título de “Doutor Honoris Causa”, pela importância da sua obra para a literatura brasileira e pelos feitos de promoção da boa cultura no Estado do Piauí. O título foi sugerido pelo Prof. Doutor José Renato e acatado pelo reitor Prof. Doutor Arimatéia.
No ano de 2018 lançou o livro de poesias “A Sagração dos Lobos”, pela Editora 7Letras.
Segundo o jornalista e escritor Tom Farias, em matéria para o “Segundo Caderno”, do jornal O Globo:
“Em seu novo livro – Sagração dos Lobos -, Salgado uiva pelos quatro cantos das sílabas sua indignação pelo mundo e seu amor pela poesia.”
Também destacamos trechos da mesma matéria:
“Salgado Maranhão alcança patamares importantes da expressão poética.” – Jorge Wanderley
“Linguagem extraordinariamente rica, imagética e original.” – Antônio Cícero
“Domínio do discurso poético e a sua condição de um dos poetas altamente representativo da poesia brasileira contemporânea.” – Domíncio Proença Filho
Neste mesmo ano de 2018 foi homenageado pelo “XVII Encontro do PROLER – 9º Salão do Livro de Caxias – Ano Salgado Maranhão”, na cidade de Caxias, no Estado do Maranhão.No ano seguinte, em 2019, lançou o livro de poesias “A sagração dos lobos”, Editora 7 Letras, no saguão do Rio Othon Palace, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, em evento intitulado “Noites maranhenses”, no qual aconteceram leituras de poemas pelas atrizes Nathália Timberg e Zezé Motta, com exposição de quadros de Betto Pereira e Cosme Martins, além de show musical com as cantoras Flávia Bittencourt, Patricia Mellodi, Sandra Dualib e Renata Gaspar, e ainda, os cantores e instrumentistas Zé Américo Bastos, César Nascimento e Glad Azevedo.
Em 2019, pela sétima vez, viajou para os Estados Unidos, onde foi uma das principais atrações, como palestrante, em oito universidades do Texas e da Louisiana. A convite do professor Luiz Fernando Valente, um carioca que ensina literatura brasileira na Universidade Brown, o poeta estima ter se apresentando em vários campus universitários de 31 estados americanos.
Vários de seus livros foram traduzidos para oito idiomas.
Sobre a questão o que é letra e o que é poesia, reproduzimos um trecho de sua entrevista, em março de 2013, ao site Jornal de Poesia:
“Segundo Murilo Mendes: A poesia sopra onde quer. Isto também se dá em relação à letra de música, mas precisamos nos ater a um equilíbrio delicado: nem todo poema funciona numa música. A letra de música tem, naturalmente, uma estrutura flexível para aceitar a melodia com sucesso. Porém, no momento em que esta se recolhe e as palavras se desnudam, se mostram – na pauta em branco sem a âncora da música – então é que se vê quem tem garrafa vazia para vender.”
No ano de 2017 lançou “A Sagração dos Lobos”, livro de poesia pela Editora 7Letras. Dois anos depois, em 2019, participou da antologia poética “Amor e outras revoluções – Grupo Negrícia”, organizada pelo poeta Éle Semog para a Editora Malê. Do volume também participaram os autores Elisa Lucinda, Éle Semog, Conceição Evaristo, Hélio de Assis e Luís Turiba, entre outros. Nesse mesmo ano, de 2019, lançou, pela Editora 7Letras, o livro de poemas “A casca mística” e em 2021, pela mesma editora, o volume de poesia “Pedra de encantaria”.
No ano de 2023, pela Editora Malê, lançou a sua segunda antologia poética intitulada “A voz que vem dos poros”, com poemas de seus livros anteriores, a maioria deles traduzidos para diversas línguas, entre as quais: inglês, italiano, francês, alemão, sueco, hebraico, japonês e esperanto. O livro foi lançando na Livraria Travessa do Leblon em debate com a participação do poeta Geraldo Carneiro falando sobre o trabalho poético do amigo. Neste mesmo figurou na coletânea poética “Antologia Poética Brasil-Moçambique” (Editora AvanteGarde), tendo como organizadores Ernesto Moamba (Moçambique) e Marleide Lins (Brasil), curadores brasileiros Assunção Sousa e Élio Ferreira, e poetas participantes tais como Luiza Cantanhede e Paulo Rodrigues. Ainda em 2023, retornou aos EUA a convite de uma dezena de universidades e da Biblioteca do Congresso Americano para palestras sobre a cultura literária brasileira. No mesmo ano, de 2023, recebeu no Rio de Janeiro o “Troféu Rio 2023” outorgado pela União Brasileira de Escritores (UBE-RJ). A premiação é um reconhecimento à importância da obra do autor com 15 livros publicados em vários idiomas e composições consagradas nas interpretações de diferentes artistas da Música Popular Brasileira.
Agraciado com os títulos de “Doutor Honoris Causa” pelas Universidades do Maranhão e do Piauí.
Em 2024 foi empossado na Academia Maranhense de Letras (AML), ocupando a Cadeira 7, obtendo 32 dos 35 votos válidos. Vale lembrar que a Cadeira 7 pertenceu ao jornalista e escritor Antônio Carlos Lima. Neste mesmo ano, de 2024, gravou depoimento pelo projeto “Memória da Poesia Brasileira”, organizado pelo poeta Sérgio Cohn, perfazendo uma série de depoimentos públicos para a posteridade e de gravações de poemas na voz de seus autores, com o objetivo de criar um repositório de grande importância sobre a história da poesia brasileira contemporânea. O depoimento foi gravado no Auditório Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional, no Centro do Rio de Janeiro.
Em 1977, em parceria com Vital Farias, compôs a música-tema da peça “Curral das maravilhas”, de Jonas Bloch. Dois anos depois, 1979, Vital Farias incluiu em seu disco, lançado pela gravadora PolyGram, quatro composições da parceria de ambos: “Pelo menos o fogo”, “Trem da consciência”, “Apesar da solidão” e “Curral das maravilhas”. Neste mesmo ano, Ney Matogrosso, em LP pela PolyGram, interpretou “Trapaças” (c/ Herman Torres). No ano seguinte, em 1980, compôs em parceria com Mirabô Dantas o tema do filme “O Boi de Prata”, de Augusto Ribeiro Júnior. No ano posterior, em 1981, Herman Torres incluiu várias composições da parceria de ambos em seu disco pela PolyGram, entre elas “Trapaças”, “Peleja” e “Lama das canções”. Neste mesmo ano, de 1981, Zizi Possi interpretou “Caminhos do sol” (c/ Herman Torres). A música foi incluída como tema na novela “A viagem”, da Rede Globo e logo tornou-se sucesso na voz da cantora. No ano seguinte, em 1982, Amelinha gravou de sua autoria “Choro da lua” (c/ Herman Torres) e “Trem da consciência” (c/ Vital Farias).
No ano de 1983 a composição “Coração por dentro”, em parceria com Herman Torres, foi incluída no disco de Rosa Maria, lançado pela gravadora Eldorado. Ainda na década de 1980, Elba Ramalho lançou pela gravadora PolyGram o disco “Tambor de crioula”, cuja faixa-título foi composta em parceria Zé Américo. Elba Ramalho viria a gravar várias parcerias da dupla Zé Américo/Salgado Maranhão, entre elas “Olhos acesos”, “Calmaria” e “Ave cigana”.
No ano de 1984, “Alguma coisa”, em parceria com Herman Torres, foi interpretada por Amelinha no disco “Água luz”, lançado pela gravadora CBS.
Em 1997 Ivan Lins interpretou “Para alegrar coração de moça” (c/ Ivan Lins) em disco pela gravadora Velas. Neste mesmo ano o grupo CIA Federal de Fundição interpretou de sua autoria “Penúltimo cais” e “Fundição federal”, ambas em parceria com Wagner Guimarães, integrante do grupo.
No ano 2000, “Amorágio”, em parceria com Ivan Lins, foi gravada pelo cantor em disco para o mercado japonês. No ano seguinte, em 2001, Elton Medeiros, em dueto com Zezé Gonzaga, interpretou “Recato”, no CD “Aurora de paz”, de Elton Medeiros.
No ano de 2002, Juliana Amaral, no disco “Águas daqui” incluiu de sua autoria “Revela”, em parceria com Moacyr Luz. Neste mesmo ano publicou pela Editora Imago “Sol sanguíneo”. Sobre este livro, declarou Antonio Carlos Secchim:
“Numa dicção arraigadamente pessoal, Salgado Maranhão, em Sol Sangüíneo, atinge o (até agora) ponto máximo de sua obra, num conjunto coeso de poemas”.
Entre suas várias músicas gravadas, constam “Punhos da serpente” e “Mistura”, ambas em parceria com Xangai e gravadas pelo parceiro em disco independente. Com Carlos Pita, outro parceiro, compôs “Táxi de estrelas”, “Fogo” e “Galope à beira-mar”, todas gravadas pelo parceiro.
Sobre ele, declarou o também poeta e letrista Aldir Blanc ao Jornal do Brasil em matéria sobre o poeta no dia 29 de julho de 2001:
“Salgado é versátil e tem aquela qualidade incrível que é conseguir unir o poeta refinado, de técnica apurada, e uma veia popular. Você pode ler o que ele escreve para livro ou ouvir as suas letras em música que vai ficar sempre impressionado”.
Em 2005 publicou “Solo de gaveta”, livreto com poemas inéditos acompanhado pelo CD “Amorágio”, no qual recitou dois poemas, também inéditos, “Farra” e “A pelagem da tigra”. No disco foram incluídas várias composições inéditas e algumas de suas composições mais conhecidas em diversas participações especiais nas faixas “Rapsódia” (c/ Rodney Mariano) interpretada por Elba Ramalho; “Caminhos do sol” (c/ Herman Torres), com Rita Ribeiro; “Revela” (c/ Moacyr Luz), com Selma Reis; “Recato” (c/ Elton Medeiros), com Paulinho da Viola; “Trem da consciência”, com Zeca Baleiro; “Ave cigana” (c/ Zé Américo), com Dominguinhos; “Voo livre” (c/ Ivan Lins), com Zé Renato; “Diamante bruto” (c/ Zé Américo), com Alcione; “Feito passarinho” (c/ Paulinho da Viola), com Amelia Rabello; “Do princípio ao fim” (c/ Zé Américo), com Sandra Dualibe e a faixa-título “Amorágio”, interpretada pelo próprio parceiro Ivan Lins. No ano seguinte, gravou seu poema “Aboio” no CD e DVD “Uma nova paixão ao vivo”, de Alcione, lançados pela gravadora Indie Records.
Em 2009 lançou, pela Editora BookLink, o livro de poemas “A Pelagem da Tigra”. Neste mesmo ano coordenou o “Salão de Livros do Piauí”, levando à Teresina o poeta e letrista Antônio Cícero. No ano posterior, em 2010, lançou a antologia “A Cor da palavra” (Editora Imago/FBN) com poemas escolhidos dos seus livros Aboio”, “Punhos da Serpente”, “Palávora”, “O Beijo da Fera”, “Mural de Ventos”, “Sol Sanguíneo”, “Solo de Gaveta” e “A Pelagem da Tigra”. O coquetel de lançamento aconteceu no Espaço Cultural FINEP, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, e contou com canjas musicais e poéticas de Alcione, Elba Ramalho, Elton Medeiros, Paulo Moura, Camila Pitanga, Kássia Kiss, Jards Macalé, Cristóvão Bastos, Zezé Motta, João Donato, Quitéria Chagas, Maurício Mattar, Xangai, Arnaldo Brandão, Aracy Cardoso, Marcelo Moura, Zé Renato, Bia Mello, Patrícia Mellodi, Marcelo Menezes, Ana Amorim e da bailarina Juliana Manhães, entre outros. No mesmo evento foi inaugurada a exposição iconográfica sobre o poeta. Ainda em 2010, com Geraldo Carneiro, apresentou-se na Casa de Fernando Pessoa, em Lisboa, declamando poemas do livro “A Cor da Palavra”. No mesmo ano de 2010 foi inaugurada na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, uma exposição sobre sua vida e obra. Participou de debate, com a poeta Elisa Lucinda, no projeto “Ecos da Cidade”, na Sala Funarte, no Rio de Janeiro.
No ano de 2012 sua composição “Amorágio” (c/ Ivan Lins) deu título ao disco do parceiro. A faixa contou com a participação especial da cantora paulista Tatiana Parra. Neste mesmo ano fez uma série de 50 palestras por várias universidades nos Estados Unidos, onde seu livro “Sol Sanguíneo” ganhou tradução para a língua inglesa “Blood of the sun”, sendo comercializado nas livrarias do país. Neste mesmo ano de 2012 foi inaugurada em São Paulo a exposição “Salgado Maranhão – Um Rio Salgado”, na Casa das Rosas, na Avenida Paulista, na qual fez palestra sobre sua vida e obra, além de declamar poemas de seus livros, acompanhado ao violão por Zeca Baleiro.
No ano de 2016 lançou o livro “Ópera de nãos” (Editora 7Letras), no Hotel Golden Tulip Regente, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, no qual contou com um sarau lítero-musical com as participações especiais de Egberto Gismonti, Ana Oliveira, Zé Américo Bastos, Zezé Motta, Nathália Timberg, Patrícia Mellodi e Ricardo Macchi. O evento também contou com as exposições “Um rio Salgado” (com a trajetória do poeta) e “Pintura sobre São Luís”, do artista plástico Betto Pereira.
Em suas mais de 100 composições gravadas constam, entre seus intérpretes, Gilberto Alves, em “Galope à beira-mar”; o cantor Gerude, em “Lençóis” (c/ Zé Américo); Naeno, em “Tributo a Bob Marley”, parceria de ambos; Paulinho da Viola, em “Feito passarinho” (c/ Paulinho da Viola); O Terço, em “Quem mata a mulher mata o melhor” (c/ Ivan Lins) e Luzia Santana, em “Galope à beira-mar”.
Tem parcerias inéditas com João Donato, Tunai, Zeca Baleiro, Renato Piau, Marcelo Menezes e Chico César, entre outros.
No ano de 2018 Rosa Passos lançou o CD “Amanhã vai ser verão”, no qual incluiu “Aquário”, parceria de ambos. No ano seguinte, em 2019, o parceiro Tunai, no disco “Caderno de Lembranças”, interpretou “Vício de Amar”, composição da dupla.
Em 2019 a cantora e compositora baiana Rosa Passos registrou em seu EP uma parceria com Salgado Maranhão intitulada “Aquário”.
No ano de 2023, a convite do produtor e cavaquinhista Henrique Cazes, participou do projeto musical no qual alguns letristas brasileiros, entre os quais Arnaldo Antunes e Nei Lopes, foram escolhidos para letrarem composições inéditas de Pixinguinha, para ele coube letrar a valsa “Ignez”.
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