
Cantor. Compositor. Poeta. Instrumentista.
Filho do cineasta baiano Fernando Coni Campos e da roteirista Eloá Jacobina, e irmão do compositor Nelson Jacobina, cresceu participando de encontros musicais em sua casa. No início dos anos 90, ainda adolescente, começou a se apresentar no evento Cep 20 Mil, no Rio de Janeiro. Sua música é marcada pela mistura do samba, rock, jovem guarda e tropicalismo.
Em 1998 foi um dos membros iniciais da banda Anjos da Lua.
A partir de 2002, fez parte da Orquestra Imperial.
Em 2004 lançou o álbum “Rubinho e a Força Bruta”, que ganhou o prêmio de revelação pela Associação Paulista dos Críticos de Arte na categoria Música Popular. O álbum teve como maior sucesso a música “Artista é o caralho”, que fez parte ainda do repertório da Orquestra Imperial. A música “Dr. Sabe Tudo” também teve destaque na ocasião do lançamento do trabalho. As outras músicas no repertório do álbum foram “Toc Toc”; “Olhares especiais”; “Domina”; “Simone”; “Escala do Japão”; “Meu gato morreu”; “Era”; “Tudo de Bom”; “Hora de Cuidar”; “Parque Recreio” e “Vida Tarde”. A banda Força Bruta era composta por Pedro Sá no baixo, Bartolo na guitarra e Domenico Lancelloti na bateria. O álbum teve as participações especiais de Bubú, Marcelinho, Lanlan, Sandrinho, Moreno Veloso e Nelson Jacobina com produção de Pedro Sá e Bartolo e assistência de produção de Jonas Sá. O álbum foi mixado por Daniel Carvalho nos estúdios Monoaural e Fábrica de Chocolate com assistência de mixagem de Estêvão Casé. A gravação foi feita por Bartolo, Daniel Carvalho, Jonas Sá e Pedro Sá nos estúdios da Rádio MEC (RJ) e Kong Dub – Sala. A masterização ficou a cargo de Ricardo Garcia no Magic Master. O trabalho teve a apresentação do compositor Jorge Mautner que, em um trecho do release, afirmou que o álbum “mostra o incrível talento de um super comunicativo cantor-intérprete-compositor-poeta-instrumentista que, com suas músicas, provoca ondas de todos os tipos (…)Ismael Silva, Lamartine Babo, jazz, funk, pop, serestas, dissonâncias alemãs, batuques de terreiro, canções de roda, batuques de maracatu, hip hop, Ataulfo Alves, Umbanda, Beatles, tropicalismo, bossa nova, música caipira, sertaneja, axé, tudo reinterpretado e recriado num CD que é uma verdadeira sinfonia do novo mundo, uma alegria de vitória de campeonato mundial”.
Em 2014 lançou “Andando no ar”. O álbum foi apresentado pelo produtor musical Arto Lindsay. De acordo com ele, “Rubinho faz um corte horizontal na linha vertical do tempo. Enxerga o dia a dia através do imaginário do samba usando o exagero e a caricatura para despir e derrubar a hipocrisia. Seus afrontos aos bons costumes são apresentados na linguagem mais elegante. (…)É o único compositor da sua geração (e não só da sua) que detém controle absoluto deste flerte entre melodia e letra. E sempre atrás e além desta leveza vem tristeza, ranger de dentes, madrugadas de verdade”. A banda que tocou no disco era formada por Pedro Sá e Bartolo nas guitarras, Domenico Lancelotti e Marcelo Callado na bateria e percussões e Bubu no baixo, com participação de Nelson Jacobina. Os arranjos de sopro e de cordas foram feitos por Rubinho Jacobina. O álbum foi produzido por Moreno Veloso e Pedro Sá, gravado por Renato Godoy, mixado por Duda Mello e masterizado por Ricardo Garcia. No repertório do álbum estavam “Calma”; “Virei Passarinho”; “Meio Tom”; “Segue Esculachando”; “Lamento Bebop”; “Marcha Lúbrica”; “Cidadezinha Qualquer”; “Onde Moras”; “Vento Lento”; “Ringard”; “Clichê Colado”; “Bem a Sós” e “Peterpan”.
Em 2020 lançou o single “Para Belém”. O single teve a voz de Rubinho e Camila Costa. Rubinho produziu, fez a programação e tocou os sintetizadores da faixa que ainda teve o sax alto de Thiago Queiroz
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