Ronaldo Adriano

Iniciou a carreira artística na década de 1970, cantando em bares. Gravou seu primeiro disco em 1974, pela Tapecar, interpretando músicas de Lindomar Castilho e Claudio de Barros, entre outros. Fizeram parte desse disco as músicas “Eu quero ver”; “A parede” e “Tira-me daqui com seu carinho”, de Lindomar Castilho e  Letinho; “Nem tudo sstá perdido”, de Lindomar Castilho, Sebastião Ferreira da Silva e Letinho; “Desapareça”, de S. Oliveira e Sebastião Ferreira da Silva; “Cinzas do passado”, de Cláudio de Barros; “Vestido molhado”, de Teixeira Filho e Haroldo José, e “Loucura de amar”, de Gervásio Horta. Em 1975, em seu segundo LP, gravou as primeiras composições de sua autoria: “Apaixonado”; “Quem ri por último ri melhor”, e “A última chance”, as três em parceria com Lindomar Castilho. Nesse disco gravou ainda, entre outras, “Tudo vai mudar”, de Gervásio Horta e Wagnésio; “Não vá embora”, de Clayton; “É somente você”, de Sebastião Ferreira da Silva e Tony Damito e “O aeroporto”, de Carlos Randall. No ano seguinte, gravou seu tercfeiro LP, interpretando “Doida desalmada e atrevida”, de Geraldo Nunes da Silva e Zezé; “Irene”, de Tony Damito e Sebastião Ferreira da Silva; “Saia já desta casa”, de Zezé e Carlos André;  “Senhora Aparecida”, de Marcos Roberto e Geraldo Santos;  “O teimoso” e “Não fale mais nada”, parcerias com Lindomar Castilho, e ” Mãe solteira”, com Mourão Filho, além da clássica canção “O ébrio”, de Vicente Celestino. Ainda em 1976, participou do LP “A grande parada Nordestina” da gravadora Tapecar, que teve as participações de Roberto Müller, Bastinho Calixto, Waldirene, Bartô Galeno, e Trio Mossoró, entre outros, interpretando a música “Jovem triste”, de Henrique Claudine e Oliveira. Em 1978, lançou o LP “Em nome do amor”, que contou com dez composições de Benedito Seviero: “Largue meu pé”; de Benedito Seviero e Oliveira; “Deusa proibida”, de Benedito Seviero e  Mourão Filho; “Cama vazia”, de Benedito Seviero e Francisco do Carmo; “Ela vai voltar”, de Benedito Seviero e José Homero; “Adeus para nunca mais” e “Eu gosto muito dela”, de Benedito Seviero e Palito; “Desilusão”, de Benedito Seviero e Cláudio Balestro; “Tudo acabado”; “Em nome do amor”  e “Encruzilhada”, suas e de Benedito Seviero, além de “Coisinha fofa linda de morrer”, de sua autoria e Antônio Mendes, e “O que você está pensando”, de Mourão Filho e  Sebastião Ferreira da Silva. Em 1979, lançou seu quinto disco pela Tapecar, época em que se encontrava em pleno sucesso, realizando diversos shows pelo Brasil. Nesse disco  gravou, entre outras, as músicas “Cigana”, de Tito Mendes; “Diante de Deus”, de Mourão Filho e Henrique Claudino; “Não acredito”, com Lindomar Castilho e J. Raimundo; “Passageiro da agonia”, com Tony Damito; “Dê um sorriso”, com Lindomar Castilho e José Homero; “Você vai ter que pagar”, de Benedito Seviero e Mourão Filho; “Só me resta o amor de Deus”, de Antônio Soares e Benedito Seviero, e “A hora do adeus”, de Gervásio Horta e Oliveira. Também em 1979, juntamente com Cláudia Barroso, Carlos André, Carlos Alexandre, Fernando Lelis, Amado Batista, e Bartô Galeno, entre outros, participou do LP “As campeãs do povo”, da gravadora Seta/Phonodisc, interpretando o sucesso “O que você está pensando”. Em 1980, lançou seu último disco pela Tapecar, registrando cinco composições de sua autoria: “Eu não posso suportar”, com Jean Pierre; “Amando sozinho”, com Celcino Silva; “Banho de beijos”, com Vicente Dias; “Volte Jesus Cristo”, com Rosa Quadros; e “Você errou de novo”, com Carlos André e Alfranio. Também gravou no mesmo disco “Voltas” e “Esta noite”, de Isaias Souza, e “Oração de um apaixonado”, de Vicente Dias e Pascoal Blanque, além de “Rasguei o teu retrato”, de Cândido das Neves, o “Índio”. No mesmo ano, participou do LP “Sucesso nacional”, da Som Livre, do qual também participaram Gilliard, Jane e Herondy, Odair José, Bartô Galeno, Sá e Guarabyra, Amado Batista, Carmen Silva, Gilson,Moraes Moreira, Genival Lacerda, e Wanderley Cardoso, cantando o sucesso “Cigana”. Em 1981, tranferiu-se para o selo Jangada da EMI/Odeon e lançou “Por amor”, o primeiro LP na nova gravadora, com oito composições de sua autoria: “Chega de mentiras” e ” O revoltado”, somente suas, e “Falta seu corpo”, com Vicente Dias; “Rosto molhado”, com José Fortuna; “Esqueça o passado”, com José Romero; “Nas ruas do mundo”, com Vicente Dias; “Eu prefiro a outra”, com Cida, e “Noite chuvosa”, com Jesus Belmiro. Também fizeram parte do disco as músicas “Noite triste”, de Benedito Seviero e Léo Caetano, e “Eu recordo Love Story”, de Manoel Pinto e Sebastião Ferreira da Silva. No mesmo ano, sua interpretação para a música “Você não vale nada” foi incluída no LP “Românticas do povo – volume 2”, da Som Livre. Dois anos depois, lançou o segundo disco pelo selo Jangada, da EMI-Odeon, com onze composições de sua autoria: “Coração apaixonado”; “Vou encher a cara”; “Aconteceu”; “Nunca mais”; “Amor espanhol”; “Se ela telefonar”; “Pirado de amor”, e “Eu não sou sem vergonha não”, além de “Não dou dinheiro”, com Gervásio Horta; “Eu tinha razão”, com Gelcino Silva, e “Ah que saudade”, com Neno. No ano seguinte, lançou seu último disco pelo selo Jangada, sendo dez das doze composições gravadas  nesse disco de sua autoria: “Nunca Mais Serei Feliz”; “Minha revolta”, e “Não adianta”, parceria com Neno; “Teu amor é um veneno”, com Moniz; “Luz da minha vida”, com Creone; “Paz amor verdade e luz”, com Leone Belmiro; “Socorro meu Deus”; “Troféu de dor” e “Que seja feita a sua vontade”, com Benedito Seviero, e “Traição não merece perdão”, com Márcio França. Ainda em 1983, foi incluído no LP “As 14 mais da Jangada”, da gravadora Jangada/EMI; com a música “Não é possível”, de Julio César, Beto Ferreira e Rodrigo Otávio. No ano seguinte, teve a sua música “Mulher perdida”, uma parceria com José Macedo de Freitas, gravada pela dupla sertaneja Economista & Contador. Em 1985, já pela gravadora Chantecler, fez parte do Trio Verdade, com o qual lançou o LP “Agora”, no qual foram incluídas nove composições de sua autoria: “Apaixonado demais” e “Tomando mé e dançando”, com Neno; “Coisinha maravilhossa”, com Mangabinha e José Homero; “Cinco letras”, com Lourdes Santos e Milton José; “Deixe o casal em paz”, com Moniz; “Cordão de ouro”,  com Anahi e Édson Russo; “Menina bonita”, com Nhozinho e M. Cruz; “Agora”, com Lourdes Santos, e “Nas ruas do mundo”, com Vicente Dias. Em 1986, lançou LP solo pela Chantecler, interpretando as músicas “Moreninha provocante”, com Mano; “Amor ingrato”, com Olayr Antônio; “Eu quero”, com Milton José; “Rei e rainha”, com Nhozinho; “Assim não”, com Lourival Pedrazini “Palito”; “Um pingo de lágrima”, com Anahi; “A volta” e “Pobre milionário”, com Tony Damito; “Você me desperta para o amor”, com Geraldo Nunes; e “Irmão mais velho” e “O avião”, composições solo, além de “Sinfonia da mata”, de Adelino Moreira, em faixa que contou com a participação especial das Irmãs Galvão. Em 1991, participou do LP “Boleros sertanejos – Volume 2”, da gravadora Copacabana, que incluiu interpretações de Rui Carlos e Renan, João Mineiro e Marciano, Chitãozinho e Xororó, Barrerito, Zezé di Camargo e Luciano, Fátima Leão, Felipe e Falcão, Gilberto e Gilmar, Jair Rodrigues, As Marcianas, e Trio Parada Dura,  interpretando a música “Noite de plantão”. No mesmo ano, teve as músicas “Palavra de honra”, com Benedito Seviero e Rosa Quadros, e “Não aceito seu adeus”, e “Filho do sertão”, com Mangabinha, gravadas pelo Trio Parada Dura, em LP lançado pela Chantecler. Gravou mais de vinte discos em mais de vinte anos de carreira. Como compositor, teve dezenas de músicas gravadas, tendo Lindomar Castilho, Mangabinha e Benedito Seviero como principais parceiros. Em 2002, teve a sua música “O último adeus” gravada pela dupla sertaneja Di Paullo & Paulino, no CD “Só modão – ao vivo”, do selo Caravelas. Em 2006, foi responsável pelo lançamento da dupla de violeiros Muniz Teixeira & Joãozinho, muito requisitada no programa “Viola Minha Viola”, apresentado por Inezita Barroso, na TV Cultura. No mesmo ano, a mesma dupla lançou o CD “Homenagem a Ronaldo Adriano”. O álbum, lançado pela gravadora Arte Brasil, contou com quatorze composições de sua autoria, sendo elas “Dor de cotovelo”,   

“Cordão de ouro”  (c/ Edson Russo e Anahi), “Meu dia de Sol” (c/ Paulo Roberto Jurazo e Barrerito), “Barra pesada” (c/ Creone e Mangabinha), “Chora coração” (c/ Benedito Seviero), “Criminosa”, “Alma ferida” (c/  José Homero e Martinez), “Minhas lembranças” (c/ Muniz Teixeira e Irineu Canhavate), “Nos braços da solidão” (c/ Sebastião Rodovalho), “Camisola preta” (c/ Jesus Belmiro e José Russo), “Ela sempre vai embora” (c/ Praense e Muniz Teixeira), “Berço de inteligentes” (c/ Maracaí e Muniz Teixeira), “O filho do mundo” (c/ Marrequinho), e “Amigo motorista” (c/ Muniz Teixeira e José Raimundo). Em 2009, teve a sua música “Camas separadas”  (c/ Lindomar Castilho) gravada pelo cantor Léo Magalhães no CD/DVD “Léo magalhães – Ao vivo em Goiânia”. No mesmo ano, lançou o CD “O porta-voz do romantismo”, pelo selo Arte Brasil, produzido por ele e Muniz Teixeira, com suas músicas “Paixão e mágoa” (c/ Muniz Teixeira), “Vou parar de beber” (c/ Muniz Teixeira), “Eu não sei” (c/ Muniz Teixeira e Etevaldo Viana), “Aceito você assim” (c/ Muniz Teixeira e O. Motta), “Sou um pobre apaixonado” (c/ Muniz Teixeira e Rodovalho), “Rival” (c/ Muniz Teixeira e Benedito Seviero), “Mé e muié” (c/ Muniz Teixeira), “Ela sempre vai embora” (c/ Muniz Teixeira e Praense), “Está doendo em mim” (c/ Muniz Teixeira), “Cara” (c/ Muniz Teixeira), e “Amigo motorista” (c/ Muniz Teixeira e José Raimundo).