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Nome Artístico
Rodrigo Mattos
Nome verdadeiro
Rodrigo Mattos da Silva
Data de nascimento
17/6/1982
Local de nascimento
Santo André, SP
Dados biográficos

Cantor. Instrumentista. Compositor. Violeiro.

Foi criado em Santo André numa família apreciadora da música sertaneja. Seu avô tocava viola, embora não o tivesse conhecido. Começou a se interessar pela música aos seis anos de idade. Aos 8 anos de idade ganhou um violão de presente dos tios e logo aprendeu a tocar sozinho. O primeiro som de viola que ouviu foi numa apresentação da dupla Zé Moreno e Moreninho quando tinha 12 anos. Insistiu com o pai para que lhe desse uma viola, embora este achasse que viola era coisa de velho. Aprendeu a tocar viola sozinho, ouvindo discos de Tião Carreiro.

Dados artísticos

Iniciou a carreira aos oito anos de idade, tocando violão e cantando em pequenos shows. Participou também de diversos festivais, colocando-se sempre entre os primeiros lugares. Gravou seu primeiro CD aos 12 anos de idade, sempre voltado para a música caipira e sertaneja. Durante a gravação conheceu a dupla Cacique e Pajé que prontamente o apadrinhou, encantada com seu talento. Em seu primeiro trabalho gravou entre outras composições “Viola em extinção”, de Jetro Durval e Agnaldo, um protesto contra o abandono da viola e uma homenagem a Tião Carreiro; “Viola amiga”, de sua autoria e Felipe;  “A portuguesinha”, dele e Aguinaldo; e a toada jovem “Protesto da natureza”, de Valdecir Matiole e Agnaldo. Antes mesmo do lançamento de seu primeiro CD, participou do programa de televisão “Especial sertanejo”, apresentando-se ao lado de Tinoco e Zé Paulo e recebendo muitos elogios de Inezita Barroso e Marcelo Costa.
Com 15 anos de idade gravou seu segundo CD, com composições de consagrados criadores, entre os quais Lourival dos Santos, Tião Carreiro, Paraíso, Mário Zan, Arlindo Pinto e José Fortuna. Destacam-se entre outras as composições “Tô saindo, tô entrando”, de José Fortuna e Paraíso, “Relembrando Tião Carreiro”, de Jesus Belmiro e Paraíso, “Caçador”, de Tião Carreiro e Carreirinho, e “Chalana”, de Mário Zan e Arlindo Pinto. Durante a divulgação do segundo CD, conheceu o jornalista Assis Ângelo, que o apresentou em seu programa “São Paulo, capital Nordeste”, no canal comunitário da NET.
Devido a esse trabalho, em 1999, recebeu o título de Príncipe da Viola, eleito pelos fãs dos programas “Viola minha viola”, na TV Cultura de São Paulo, e “Estrela da manhã”, na Rádio Cultura, ambos dirigidos por Inezita Barroso, que mais tarde tornou-se madrinha artística do jovem violeiro. Por esse periodo, buscou aperfeiçoamento na viola, mantendo aulas com o violeiro Gedeão da Viola.
Rodrigo Mattos passou a se apresentar em diversos programas. Esteve no “Canto sertanejo”, na TV Canção Nova, de Cachoeira Paulista; participou do programa “Amigos”, na TV Globo, em 1999; “Programa do Ratinho”, e, mais efetivamente, no “Viola minha viola”. Nas comemorações da passagem de ano de 1999 para 2000, organizou um programa com a participação de 18 jovens violeiros, interpretando obras de Tião Carreiro, escolhidas por ele mesmo. O programa foi ao ar em 30 de dezembro pelo Canal Rural. Ainda no mesmo período, na festa de réveillon, apresentou-se na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, no altar principal, a convite dos organizadores, cantando após a missa.
Em 2000 apresentou-se na Festa de Folia de Reis de Alto Belo, em Minas Gerais, tocando ao lado de Gedeão da Viola e Chico Lobo. Tem realizado diversos shows em várias cidades brasileiras. É considerado um dos renovadores da viola no Brasil, embora mantendo-se totalmente ligado às mais puras raízes da música sertaneja.
Aos 17 anos Rodrigo Mattos assinou um contrato com Valdemar Marchetti (Corisco), proprietário da Editora Arlequim. O empresário relançou seu segundo CD pela gravadora Movie Play.
Aos 18 anos, o jovem violeiro recebeu um convite para se apresentar na Europa e na Ásia, passando por Portugal, Espanha, França, Itália e Israel. Em 2004, lançou seu 3º CD pela Editora Arlequim com um trabalho que teve participação de grandes nomes da música raiz, tendo como destaque uma moda de viola com a participação especial do cantor e compositor Moacyr Franco.
Em 2005, participou das comemorações do programa “Viola, minha viola”, de Inezita Barroso, gravando depoimento e sendo uma das atrações com história de carreira ligada ao programa. A partir de 2006, integrou  dupla com Praiano, que, integrara antes duplas com Tião carreiro e Ronaldo Viola, e, após a morte deste, em 2004, ficara sem parceiro. Com a dupla, lançou o primeiro CD em 2007, “Novos Caminhos”, para o qual compôs a música “Sou da galera” (c/ Juliana Andrade).

Discografias
2004 Arlequim CD Brasil com S
1999 Arlequim CD Juventude na Viola II
1997 Independente CD Juventude na viola
1995 Independente CD Juventude na viola. Volume I
Obras
A portuguesinha (c/ Agnaldo)
Caminhoneiro abençoado (c/ Advaldo Dias)
Cavalo xucro (c/ Francisco Justino e Valdecir Mathioli)
Cidade grande (c/ Agnaldo)
Festa de amor (c/ Agnaldo)
Sou da galera c/ Juliana Andrade
Viola amiga (c/ Felipe)