Roberto Seresteiro

Iniciou a carreira artística aos 19 anos, em 2003, apresentando-se no evento mensal “Noite de Seresta”, promovido pela Prefeitura de Piracicaba, apresentando um repertório formado principalmente por gêneros tradicionais da música popular brasileira como valsa, modinha, choro, samba, samba-canção e samba-de-breque. Seu estilo de cantar, somado ao repertório que remete a cantores de épocas passadas, valeu-lhe o apelido de “Seresteiro”. Passou a ser apontado como um dos últimos representantes da seresta. Além de apresentar-se em importantes palcos da capital paulista, já cantou em inúmeras unidades do SESC tais como Pompéia, Vila Mariana, Consolação, Interlagos, Santana, Santo André, Bauru, Piracicaba, Araraquara, São Carlos, Ribeirão Preto, Campinas e Presidente Prudente. Fez apresentações também no Centro Cultural de São Paulo, Conservatório de Tauí, SP, Teatro Crystal Palace, em Londrina, PR, e na Sala Baden Powell e no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, além de constante presença na Noite de Seresta de Piracicaba contando com públicos mensais de mais de 5 mil pessoas. Apresentou-se nos programas de televisão “Programa do ratinho”, no SBT, “Sr. Brasil”, apresentado por Rolando Boldrin, na TV Cultura, “Mulheres”, na TV Gazeta, Jornal Hoje, na TV Globo, e “Viola Minha Viola”, conduzido por Inezita Barroso, na TV Cultura. Apresentou-se também em diferentes programas de rádio em emissoras como Rádio Nacional do Rio de Janeiro e Rádio Capital, de São Paulo. Dividiu o palco com nomes como Inezita Barroso, Roberto Silva, Dóris Monteiro, Agnaldo Rayol, Roberto Luna, Dona Inah e Cauby Peixoto. Em 2013, de forma independente, lançou seu primeiro CD, “Cordiais Saudações” com arrajos do violonista João Camarero, contando com o acompanhamento do Regional Imperial formado por João Camarero (violão de 7 cordas), Junior Pita (violão), Lucas Arantes (cavaquinho) e Rafael Toledo (percussão). O CD contou com os músicos convidados Alessandro Penezzi (violão), Alexandre Ribeiro (clarinete), Antonio Rocha (flauta), Edu Guimarães (acordeom), Izaías Bueno de Almeida (bandolim), e Allan Abaddia (trombone), entre outros. Também participaram do disco como convidados os cantores Roberto Luna, Tuco Pellegrino, um dos maiores sambistas da nova geração; Antonio Carlos Fioravante, seresteiro de Piracicaba, e seu padrinho musical, e Agnaldo Rayol. Nesse disco, interpretou as seguintes composições: “Cordiais Saudações”, de Noel Rosa, “Professora”, de Benedito Lacerda e Jorge Faraj, “Suburbana”, de Sílvio Caldas e Orestes Barbosa, “Cantiga Serrana”, de Erotides de Campos, “Madrugada”, de Herivelto Martins e Evaldo Ruy, “Alô, João”, de Baden Powell e Cyro Monteiro, “Jura de cabocla”, de Cândido das Neves, “Vitória”, de Romualdo Peixoto e Noel Rosa, “Noite de Garoa”, de Vicente Lima, “Seu Libório”, de João de Barro e Alberto Ribeiro, “Jornal de Ontem”, de Romeu Gentil e Elisário Teixeira, “Cigana”, de Romualdo Peixoto e Paulo Roberto, “Andorinha”, de Silvio Caldas, “Dá-me tuas mãos”, de Roberto Martins e Mário Lago, e “Ave Maria do Sertão”, de Alberto Conde e Pádua Muniz. No mesmo ano, juntamente como o grupo “Turma do Paulinho”, apresentou-se no Teatro Décio de Almeida Prado, em São Paulo, no espetáculo “A Música de Paulinho da Viola”. Em 2017, apresentou-se no Sesc Consolação, em São Paulo, com o espetáculo “Prosa 60+ – Serestas e Suas Histórias com Roberto Seresteiro” no qual contou a história das serestas e falou sobre os grandes intérpretes da época, como Vicente Celestino, Emilinha Borba, e Nelson Gonçalves, entre outros.