
Cantor. Compositor. Nasceu na aldeia de Vale da Porca, no norte de Portugal. Em 1962, aos 11 anos de idade mudou-se com os pais e mais nove irmãos para o Brasil indo residir em São Paulo. Na capital paulista trabalhou como sapateiro e vendedor. No final da década de 1980, voltou a morar em Portugal. Em 1998, voltou com a família para residir no Brasil, mas passando longos períodos na terra natal. Faleceu no Hospital Samaritano de São Paulo onde estava internado lutando contra um câncer de pele.
Iniciou a carreira artística no final da década de 1960. Em 1971, contratado pela RGE, lançou seu primeiro disco, um compacto simples com as músicas “Arrebita”, tema tradicional português adaptado por ele e “Parabéns Querida”, de sua autoria. A música “Arrebita” obteve grande repercussão a partir do momento em que foi apresentada por ele no Programa do Chacrinha, na TV Tupi, passando então a ser convidado constante do programa. Em 1973, lançou seu primeiro LP, que teve seu nome como título, e no qual interpretou as músicas “Uma Casa Portuguesa”, de Artur Fonseca, Reinaldo Ferreira e Vasco de Matos Sequeira, “Não Esconda Mais”, “Minha Guitarra”, “Filho do Homem” e “Você Não Sabe Amar”, todas em parceria com Márcia Lúcia, “O Vinho”, de sua autoria, os temas tradicionais portugueses “Todos Me Querem”, “O Malhão” e “Arrebita”, as três com adaptações suas, “No Tempo da Vovó”, de Márcia Lúcia e Wellington Amaral Jr., “Vamos Caminhar”, de Stott e Capuano, versão de Norberto de Freitas, “Há Um Lugar”, de Joaquim Fernandes, “Diga o Que É”, de Alberto Janes, e “As Pernas da Carolina”, de Luis Eduardo de Campos e Gaspar Castelo Branco. Em 1974, lançou em compacto simples o clássico fado “Uma Casa Portuguesa”, de Artur Fonseca, Reinaldo Ferreira e Vasco de Matos Sequeira, e “Menina Faceira”, com Márcia Lúcia. No mesmo ano, lançou seu segundo LP trazendo as músicas “Lisboa Antiga”, de José Galhardo, Amadeu do Vale e Raul Portela, o clássico xote “Mocinhas da Cidade”, de Nhô Belarmino, “Verde Gaio” e “Meus Amores”, de sua autoria, “Vem Amar”, “Momentos do Amor”, “Minha Cruz” e “Menina Faceira”, as quatro em parceria com Márcia Lúcia, “Uma Tarde No Circo”, de Hélio Eduardo, “Grandola, Vila Morena”, de José Afonso, e “Era o Fado Meu Amigo”, de M. Marques e A. Rodrigues. Em 1975, lançou dois LPs. No primeiro incluiu as músicas “Minha Ilha (Casatschok)”, de Boris Rubaschkin, adaptada por ele e Márcia Lúcia, “Raio X”, “Caravela do Amor”, “Dia de Reis”, “Canção Para Amália”, “Minha Gente”, “Dez Portugueses Sem Jeito e Um Bacalhau na Sacola” e “Na Casa da Mariquinha”, todas com Márcia Lúcia, “Clarinha”, de Antônio Mafra, “Bailinho da Madeira”, de Maximiano de Souza, “Canção do Mar”, de Ferrer Trindade e Frederico Brito, “Ai Que Saudades”, de Dom, e “Hippie”, de Maurício Zigowski. Já o segundo LP incluiu dez parcerias com Márcia Lúcia: “Viagem a Lisboa”, “Caninha Verde”, “O Melro”, “Fim dos Tempos”, “Linda Gajinha”, “Carimbó Português”, “Além da Vida”, “Madeira Porto Dourado”, “Não Fique Triste” e “Neste Natal”, além de “Só Nós Dois”, de Joaquim Pimentel, e “Bate o Pé”, com Kátia Maria, que fez bastante sucesso levando-o a realizar diversas apresentações em programas de televisão. Em 1977, lançou novo LP, novamente com dez parcerias com Márcia Lúcia: “Rock Vira”, “Apenas Canções”, “Foram Tão Grande Teus Reis”, “Adeus ao Fado”, “Meu Povo Cantando”, “O Navegante”, “Frankenstein”, “Minha Aldeia”, “O Milagre De Santo Ambrósio” e “Ai Ai Ai”, além de “No Alto da Serra”, de José Béttio, e “Canta Contente (Hava Nagila)”, de Abraham Zevi Idelsohn, versão de E. Carlos. Em 1978, registrou seu sexto LP, sempre com seu nome como título e com as músicas “Vem Pra Roda”, “Na Casa de Um Português”, “Terra Santa”, “Trás os Montes”, “O Velho e o Mar”, “Milho Verde”, “Não Me Dê Conselhos”, “Na Beira do Rio”, “Os Peregrinos” e “Terra da Maria”, todas com Márcia Lúcia, além de um po-pourri de clássicos portugueses com “Tiroliro”, adaptação de João Portaro, “Ó Rosa, Arredonda A Saia”, “Lavadeiras de Portugal”, de André Popp e Roger Lucchesi, “Chapéu Preto”, de Arlindo Carvalho, e “Assim Me Dizia a Avó”, de J. Portaro, e ainda “Lisboa Não Sejas Francesa”, de Raul Ferrão e José Galhardo. Em 1979, também pela RGE lançou o LP “Roberto Leal – Vol. 7” com os fados “Tudo Isto É Fado”, de Fernando de Carvalho e Aníbal Nazareth, e “Nem Às Paredes Confesso”, de Artur Ribeiro, Ferrer Trindade e Maximiano de Souza, além de “Senhora da Serra”, “Rosinha Lavadeira”, “Adulzinda”, “Descer da Cruz”, “Marrabenta”, “Imigrante”, “Saia a Girar”, “Malapas da Tia Anita” e “O Porto Canta”, todas com Márcia Lúcia, e ainda “Recado a John Lennon (Hey Jude)”, de John Lennon e Paul McCartney, numa adaptação sua e de Márcia Lúcia. Em 1980, lançou novo LP no qual registrou o balanceio “Moreninha Linda”, de Tonico, Priminho e Maninho, clássico sucesso da dupla Tonico e Tinoco, além de “Comadre Girinha”, ” Canta Meu Povo”, “Não Há Depois”, “Obrigado Brasil (Pra Gente Sambar)”, “O Dia Em Que Meu Pai Casou”, “Canções do Meu País”, “Ora Vira”, “Viva Portugal”, “O Grande Plano” e “Adeus Padrinho”, todas com Márcia Lúcia, e “Cheira a Lisboa”, de Carlos Dias e César de Oliveira. O LP lançado em 1981 teve onze composições suas com Márcia Lúcia: “A Banda Chegou”, ” Canção dos Estrangeiros”, “O Filho Que Não Voltou da Guerra”, “Não Deixa a Festa Acabar”, ” Mãe”, “Virgem de Fátima”, “Marcas de Um Dia”, “Festa Portuguesa”, “Come as Batatinhas Que as Sardinhas Acabaram”, ” Bate de Novo”, e “Sou do Campo”. A excessão foi o clássico fado “Coimbra”, de Raul Ferrão e José Galhardo. Em 1982, gravou o LP “Foi Preciso Navegar”, música título de sua autoria e Márcia Lúcia, parceira ainda nas composições “O Samba Nasceu Em Portugal”, “Nosso Shangrila”, “Casinha de Madeira”, “Canção do Feirante”, “Que Bela a Vida”, “Made In Inglaterra”, “Cozido à Portuguesa”, e “A Ovelha e o Pastor”. Fizeram parte também do repertório deste disco a balada “Cavalgada”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, e os fados “Foi Deus”, de Alberto Janes, e “Rever Portugal”, de Archimedes Messina. Em 1983, lançou um LP com todas as composições de sua autoria e Márcia Lúcia; “A Dança do Tiro Liro”, “Férias Em Portugal”, “Carapaus”, “Cada Dia Melhor”, “Vira Virar”, “Os Campeões”, “Meu Verde Gaio”, “Minha Comadre”, “Amo Você”, ” Cantai Cantadeiras”, “Novo Mandamento” e “Português Sem Passaporte”. Em 1984, lançou o LP “Roberto Leal – Especial”, gravado ao vivo no Cassino de Estoril, com acompanhamento da Orquestra Roberto Leal, com o registro das composições “Terra da Maria”, “Que Bela a Vida”, “Rock Vira”, “Português Sem Passaporte”, “Carimbó Português”, “A Banda Chegou”, “Senhora da Serra”, “Imigrante” e “Minha Gente”, todas com Márcia Lúcia, “Zumba na Caneca”, tema tradicional adaptado por J. Libório, “Bate o Pé”, com Kátia Maria, “Verde Vinho (Griechischer Wein)”, de Udo Jürgens e Michael Kunze, versão de Paulo Alexandre, “Baile dos Passarinhos (Tchip Tchip El Baile de Los Pajaritos)”, de Werner Thomas e Terry Rendall, versão de Antônio A. Pinho, “Moreninha Linda”, de Tonico, Priminho e Maninho, “Arrebita”, tema tradicional adaptado por ele, “As Pernas da Carolina”, de Luis Eduardo de Campos e Gaspar Castelo Branco, “O Malhão”, tema tradicional com adaptação sua, “Lisboa Não Sejas Francesa”, de Raul Ferrão e José Galhardo, “Lisboa Antiga”, de José Galhardo, Raul Portela e Amadeu do Vale, e “Uma Casa Portuguesa”, de Artur Fonseca, Reinaldo Ferreira e Vasco de Matos Sequeira. No mesmo ano, gravou um segundo LP com as músicas “Ali Babá”, de Antônio A. Pinho e Nuno Rodrigues, versão sua e de Márcia Lúcia, “Aqui Há Gato”, de Tozé Brito, “Baila Baila”, “De Terra Em Terra”, “Meu Domingo”, “Meu Coração É Um Rio”, “Dia de Festa”, “Desta Vez Não Me Pega”, “O Toque da Concertina”, e “Filho Ausente”, todas com Márcia Lúcia, além de “Um Grande Amor”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Em 1985, lançou novo LP, novamente com onze composições de sua autoria com a esposa e compositora Márcia Lúcia; “Dá Cá Um Beijo”, tema tradicional adaptado por eles, “Verde Que Te Quero Verde”, ” Meu Regresso”, “Chora Carolina”, “Agosto Em Portugal”, “Meu Limoeiro”, “Coração Ferido”, “Vira Comigo”, “Heróis do Mar”, e “Virimbó”, todas com Márcia Lúcia, além de ” A Dança do Siriá”, de Mestre Cupijó e Lucindo Rabelo da Costa. Em 1986, gravou o LP “Romantismo de Portugal”, com composições de autores portugueses como “Primeiro Amor”, de Frederico Valério e Nelson Cezário M. de Barros, “Só Nós Dois”, de Joaquim Pimentel, “Estranha Forma de Vida”, de A. Duarte Marceneiro e Amália Rodrigues, “Foi Deus”, de Alberto Janes, “Adeus a Vida”, de Jaime Aparício, “Coimbra”, de Raul Ferrão e José Galhardo, “Olhos Castanhos”, de Alves Coelho Filho, e “Nem Às Paredes Confesso”, de Artur Ribeiro, Ferrer Trindade e Maximiano de Souza, além de “Na Casa de Um Português”, e “Meu Regresso”, com Márcia Lúcia. Em 1987, lançou seu 16º LP com as músicas “Como É Linda a Minha Aldeia”, que contou com a participação especial do cantor sertanejo Dalvan, “Há Tanto Tempo”, “Nossas Noites”, “A Banda Passa”, “Quem Mandou Querer” e “Um Velho Me Disse”, todas com Márcia Lúcia, “Morrer de Amor” e “O Dia Em Que o Rei Fez Anos”, de José Cid, “Meu Irmão”, de Tozé Brito, e “O Tempo Volta Pra Trás”, de Manuel Paião e Eduardo Damas. Em 1988, gravou na Polydor o LP “A fada dos meus fados” com a interpretação de “Fatamorgana (Rame Rame)”, de Josh/Klein e Mullrich, versão sua e de Márcia Lúcia, “A Fada dos Meus Fados”, de Paulo Debétio e Paulinho Resende, “Desencontro de Primavera”, de Hermes Aquino, e “Canto a Portugal (Um Canto a Galicia)”, de Julio Iglesias e Benito Lauret, versão de Pedro Vilar, além de “O Dia Raiou”, “Céu Azul”, “Vem Ver o Vira Virar”, “Quando Florescem as Rosas”, “Canção Para os Meus Filhos” e “A Mais Linda Rosa”, todas com Márcia Lúcia. Em 1989, lançou um segundo LP pela Polydor com as músicas “Bonita Lenda (Yé Ké Yé Ké)”, de M. Kante, versão sua e de Márcia Lúcia, “Le Dancê”, “Quem Vai Dizer Que Eu Não Tenho Saudade”, “Conta Outra Vez”, “Conta Outra Vez” e “Um Palácio Sem Rei”, com Márcia Lúcia, “Outra Noite Com Você”, de Paulo Sérgio Valle e José Augusto, “Vou Voltar”, de Tozé Brito, ” Quando A Noite Vem”, de Gilson e Joran, e “Quero Colo” e “Vida Que Eu Te Quero Viva”, de Paulo Debétio e Paulinho Resende. Em 1990, novamente pela RGE, lançou o LP “Quem somos nós” com apenas nove músicas sendo oito delas de sua parceria com Márcia Lúcia: “Quem Somos Nós”, “Saber Vencer”, “Vida Tirana”, “Pele Morena”, “Jovem Lisboa”, “Nunca Mais Fomos ao Cinema”, “Sou Mais Um” e “El Dia Em Que Tu Me Quieras”, além da música tradicional portuguesa “Tiro Lai”. Em 1991, contando com o acompanhamento dos músicos “Músicos: Riba (Guitarra), Ari (Baixo), José Antônio (Teclados), Mário Lúcio (Sax, Flauta), Luisão (Percussão), Oswaldinho (Acordeom) e Alejando Ramirez (Violino) lançou LP que incluiu as composições “O Vira”, de João Ricardo e Luhli, “Calix Bento”, tema tradicional adaptado por Tavinho Moura, ” Os Verdes Campos da Minha Terra (Green Green Grass Of Home)”, de Curly Putman, versão de Geraldo Figueiredo, e “Balada da Despedida (Coimbra Tem Mais Encanto)”, de Fernando Machado Soares, além da tradicional série de composições suas em parceria com Márcia Lúcia: “Malhão”, “C E E (Moamba Internacional)”, “Vira Dance”, “Nau de Paz”, “Elohim (Deus)”, “Cheiro de Chuva” e “Gosto de Sal”, além de “Verde e Vermelho”, de Marc Dennis, com adaptação deles. Dois anos depois, lançou seu 21º LP que incluiu duas composições de Jorge de Altinho: “Nas Asas do Destino”, que foi a música de trabalho do disco e “Cor de Gasolina”, além de “Quando Ela Começa a Dançar”, “Estou Voltando”, “Sol da Califórnia”, ” Raça Humana Não Tem Cor”, “Português do Mundo”, “Desencontro” e “Lua Cheia”, com Márcia Lúcia, e “Canoa do Tejo”, de Frederico Brito. Em 1994, gravou o LP “Eu só sei viver assim” com as músicas “O Vinho do Meu Amor”, “Me Ensina a Bailar”, “Clareou (Sol da Igualdade)”, “América Del Sol”, “Vozes de Um Povo”, “A Nossa Festa” e “Água da Fonte”, com Márcia Lúcia, “Que Fim Levaram Todas As Flores”, de João Ricardo, “Meu Portugal”, de Eunice Barbosa e Dedé Paraíso, “Eu Só Sei Viver Assim” e “Aqui Já Não Dá”, de Fernando Girão, e “Cão Leal”, de Guto Franco. Em 1995, saiu pelo selo Ovação/RGE o CD “Festa da gente” que incluiu “Sinhá Senhora”, “Africana (Pra Liberdade Não Chegar)”, “É Lei Do Amor”, “Se Liga Em Alguém”, “Será Será Será Será”, “A Festa Que A Gente Faz” e “Portuguero”, com Márcia Lúcia, o tema tradicional “Milho Verde”, “Você Só Me Faz Feliz”, de Elias Muniz e Fátima Leão, “Aqui Já Não Dá” e “Eu Só Sei Viver Assim”, de Fernando Girão, e o “Hino Nacional Português”, de Alfredo Keil e Henrique Lopes Mendonça. Em 1996, saiu pela Som Livre o CD “Refazendo História VOL. 1”, com uma série de regravações. Em 1997, novamente na RGE, lançou o CD “Português brasileiro” com as músicas “Ai Mouraria”, de Frederico Valério e Amadeu do Vale, “Bijuteria”, de Chico Roque e Carlos Colla, “Virou Mania”, de Demá Ghagas e Fernando Baster, “Foi Deus”, de Alberto Janes, “Português Brasileiro”, “Sou Do Mar”, “Enrola Na Areia”, “A Sucupira E A Gameleira”, “Vira Virou”, “Será Verdade?”, “Canta-se O Fado” e “Quem Sou Eu?”, todas com Márcia Lúcia, além de “O Infante”, adaptação sua e de Márcia Lúcia sobre texto de Fernando Pessoa. Em 1999, gravou inicialmente de forma independente e depois pela EMI o CD “Roberto Leal canta Roberto Carlos”, que acabaria se tornando um dos mais vendidos da gravadora em todos os tempos. Neste trabalhoi interpretou as composições “Os Seus Botões”, “Amada Amante”, “Desabafo”, ” Cavalgada”, “A Distância”, “As Flores do Jardim de Nossa Casa”, “Um Grande Amor”, “Proposta”, “Recordações e Mais Nada”, “A Guerra dos Meninos” e “Jesus Cristo”, todas da dupla Roberto Carlos e Erasmo Carlos, além de “Como Vai Você”, de Antônio Marcos e Mário Marcos, “Outra Vez”, de Isolda, e “Custe O Que Custar”, de Édson Ribeiro e Hélio Justo. Em 2001, lançou pela Som Livre o CD “Vira Brasil”, trabalho em que pela primeia vez na carreira não gravou composições suas, sendo incluídas as músicas “Não Esquente A Cabeça, Não (Zambullite De Cabeza)”, de C. A. Fernandez Melo e Master, versão de Rossini Pinto, “Procurando Tu”, de Antônio Barros e J. Luna, “Meia Lua Inteira”, de Carlinhos Brown, “Mexe Mexe”, de Nazildo e Altair Menezes, “Forró de Cabo A Rabo”, de Luiz Gonzaga e João Silva, “Esperando Na Janela”, de Targino Gondim, Manuca Almeida e Raimundinho do Acordeon, “Morena de Angola”, de Chico Buarque, “Tic Tic Tac”, de Braulino Lima, “O Xote das Meninas”, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, “Panela Velha”, de Moraezinho e Auri Silvestre, “Todo Menino É Um Rei”, de Nelson Rufino e Zé Luiz, e “Marinheiro Só”, de Caetano Veloso. Ao longo da carreira vendeu mais de 17 milhões de discos e gravou mais de 400 músicas.