Roberto Gagliardi

Veio para o Brasil ainda criança e inciou a carreira artística no princípio da década de 1940. Foi contratado por Russo do Pandeiro em 1940, para integrar a Brazilian Serenaders, orquestra dirigida por Carlos Machado e que foi a principal do Cassino da Urca. Em 1943, excursionou com a Brazilian Serenaders à Argentina com apresentações na Boate Ciro, que foi inaugurada com show da orquestra e apresentações duas vezes por semana na Rádio Splendid em programa do compositor Enrique Discepolo. Em 1946, como integrante da orquestra Brazilian Serenaders acompanhou Orlando Silva na gravação da canção “Pássaro cativo”, de Laurindo de Almeida e Dias da Cruz, no choro “Dissimulada”, de Laurindo de Almeida e Bororó, nos sambas “O velho tempo”, de Newton Teixeira, e “Tormento”, de Valzinho, e  “Eu, ele e você”, de Marino Pinto e Luiz Bittencourt, no fox-canção “Não me deixe soinho”, de Roberto Martins e Ari Monteiro. No mesmo ano, também integrando a orquestra de Carlos Machado acompanhou a cantora Marlene na gravação do primeiro disco dela com o samba-choro “Swing no morro”, de Amado Régis e Felisberto Martins, e no samba “Ginga, ginga, moreno”, de João de Deus e H. Nascimento. Com o fim dos cassinos no Brasil em 1946, voltou para a Argentina onde ficou durante três anos antes de regressar ao Brasil e dar continuidade à carreira.