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Nome Artístico
Risadinha
Nome verdadeiro
Francisco Ferraz Neto
Data de nascimento
18/3/1921
Local de nascimento
São Paulo, SP
Data de morte
3/6/1976
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantor. Compositor.

Antes de tentar a carreira artística trabalhou como datilógrafo. Depois de atuar como cantor durante algum tempo, retirou-se da vida artística e tornou-se chofer de praça antes de retomar novamente a vida artística. Embora paulista de nascimento, sua carreira de sambista firmou-se no Rio de Janeiro onde obteve destaque em vários carnavais tendo recebido o título de “Cidadão carioca” concedido pela Câmara Municipal da cidade do Rio de Janeiro.

Dados artísticos

Em 1937, estreou na Rádio Cruzeiro do Sul em São Paulo. Atuou em seguida nas Rádios Kosmo, Tupi e América, todas em São Paulo. No Rio de Janeiro, fez uma temporada na Rádio Tamoio e na Rádio Tupi. Voltou a São Paulo onde abandonou a carreira artística.
Retornou á vida artística mudando-se para o Rio de Janeiro onde foi contratado pela Rádio Globo e posteriormente pela Rádio Nacional. Contratado pela Odeon, estreou em discos em 1949 gravando o samba “Fara-fan-fan”, de O. Silva e Atanásio Lima, e o choro “Lar vazio”, de Wilson Batista e Nóbrega de Macedo. Em 1950, gravou os sambas “Baburiba no samba”, de Osvaldo França e Atanázio C. de Lima, “Comerciária”, de Carvalhinho, Mário Rossi e H. de Carvalho, e “Meu primeiro amor”, de J. Piedade, Sebastião Gomes e O. Silva, um de seus primeiros sucessos carnavalesco, os sambas-choro “A nega já sabe”, de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, e “Vê se te agrada”, de Haroldo Barbosa e Milton de Oliveira, além da marcha “Frango indigesto”, de Mário Rossi e Carvalhinho. Em 1951, gravou mais quatro disco em 78 rpm interpretando o samba-maxixe “Me leva baiana”, de Felisberto Martins e Arnô Canegal, o choro “Vai ser um chuá”, de Valfrido Silva e Gadé, os sambas “Dondoca do meu coração”, de Erasmo de Andrade e Manoel Gomes, e “Você não precisa dela”, de Buci Moreira e Betinho, a marcha “O doutor não gosta”, e o samba “Você já foi”, da dupla Arnô Provenzano e Otolindo Lopes, além de “Nego Olegário”, samba de Valdir de Oliveira e Durval Gonçalves, e “Babá de Copacabana”, primeira composição de sua autoria gravada por ele, um samba em parceria com Chiquinho Silva. Nesse ano, registrou como crooner da orquestra de Osvaldo Borba o frevo “De guarda-chuva na mão”, de Geraldo Medeiros e Haroldo Lobo. Em 1952, gravou os sambas “Joãozinho da Bahia”, de Betinho e O. Silva, “Aviso prévio”, de Arnô Provenzano e Otolindo Lopes, “Eu ainda sou eu”, de Alvaiade, “Marinheiro de primeira viagem”, de Djalma Mafra e Alvaiade, “Guiomar”, de sua autoria e Betinho, “Cigarro”, de Nelson Cavaquinho e José Batista, “Eu queria ser dinheiro”, de Mutt e Arnô Canegal; “A felicidade é sua”, de Arnô Provenzano e Otolindo Lopes, e “Minha fama”, de Nelson Cavaquinho e Magno de Oliveira, o baião “Não quero amor”, de sua autoria e Humberto de Carvalho, a marcha “Meu pierrô”, de Bola Sete, Pereira Matos e Airton Amorim, a “Marcha do mudo”, de Arnô Provenzano e Otolindo Lopes, e a batucada “Pau pereira”, de Arnô Canegal e Albertina Rocha. Em 1953, fez sucesso com o samba “Se eu errei”, parceria com Humberto de Carvalho e Edu Rocha, que se tornou sua marca registrada, e foi uma das músicas mais divulgadas no carnaval daquele ano, sendo constantemente relembrada nos carnavais subsequentes. No mesmo ano, gravou os sambas “Brasil”, de sua autoria, “Vida sem vida”, de Haidon Nogueira e Valtamir Goulart, e “Em cada coração um pecado”, versão em forma de samba de tema de um filme de grande sucesso na época, os baiões “A vaca dos vizinhos”, de Buci Moreira e Felisberto Martins, e “Meu Belém do Pará”, com Nelson Gonçalves, além da marcha “Eu quero rebolar”, de Otolindo Lopes e Arnô Provenzano. Mostrando-se um cantor eclético, que ia além do rótulo de sambista, gravou em 1954, o rojão “Forró em Limoeiro”, de Edgard Ferreira, o samba-choro “Por baixo do pano”, de Átila Nunes e Altamiro Carrilho, a marcha-rancho “Meu jardim”, de Jarbas Albuquerque e Lourival Faissal, as marchas “Casado fala pouco”, de Arnô Provenzano e Otolindo Lopes, e “Zum-zum…ba-ba-ê”, com Sebastião Gomes, e a toada “Quanta dor, quanta saudade”, de sua autoria. Não deixou entretanto, de prosseguir na sua carreira de sambista reconhecido registrando os sambas “Se acaso você chegasse”, de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins, “Juras”, de sua autoria, “Café Nice”, de Arnô Provenzano e Otolindo Lopes, “Covarde”, de Renê Bittencourt e Newton Teixeira, “O que eu passei”, com Sebastião Gomes e Jorge Gonçalves, “Só Deus”, com Humberto de Carvalho e Arnô Canegal, “Não mandei você embora”, com Sebastião Gomes, e “O maior sou eu”, de Zé Pretinho, Airton Amorim e A. Barreto. Sempre atuando na radiofonia, participando em vários programas na Rádio Nacional do Rio, também desse período, é o LP “Vote, que mulher bonita”. Lançou em 1955 os sambas “Embrulho que eu carrego”, de Djalma Mafra e Osvaldo dos Santos, “É doloroso”, de João da Silva, “Ponta da corda”, de Adelino Moreira, “Risoleta”, de Raul Marques e Moacir Bernardino, “Você me fez penar”, de Haroldo Lobo e Brasinha, e “Saco de papel”, com Haroldo Lobo, que fez razoável sucesso no carnaval do ano seguinte, o maxixe “Mulatinha faceira”, de sua autoria e Fonseca Filho, e o samba-choro “Aguentando o galho”, de Heitor Catumbi. No mesmo ano, foi contratado pela Continental e gravou os sambas “Você me fez penar”, de Haroldo Lobo e Brasinha, “Saco de papel”, com Haroldo Lobo, a batucada “Chegou o general”, de Alcides Fernandes e Osvaldo Medeiros, e a “Marcha da cartilha”, de Paulo Soledade e Sebastião Gomes. Lançou também o LP “Festival de samba”.
Em 1956, gravou pela Continental o LP “Na batida do samba”, com acompanhamento de Vadico e sua orquestra. Na gravação desse disco, revezaram-se três equipes de instrumentistas sob a batuta de Vadico, que também tocou piano em todas as faixas. Nas músicas “Escurinha”, de Geraldo Pereira e Arnaldo Passos, “Falsa baiana”, de Geraldo Pereira, “Risoleta”, de Raul Marques e Moacyr Bernardino, e “Faran-fan-fan”, de O. Silva e Athanásio Lima, atuaram Coruja, Walter e Monteiro nos saxofones, Canuto no pistão, “Raul de Barros no trombone, Vivi na clarineta, Menezes na guitarra, Vidal no baixo, Trinca na bateria e Sebastião e Bide no ritmo. Já nas faixas “Conversa de botequim”, de Vadico e Noel Rosa e “Minha palhoça”, de J. Cascata, atuaram Meireles na flauta, João Batista na clarineta, Chiquinho no acordeom, Capilé no trombone, Menezes na guitarra, Vidal no baixo, Doum e Trinca na bateria, e Sebastião e Bide no ritmo. Finalmente, nas faixas “Jogo proibido”, de Tancredo Silva e David Silva, e “Se acaso você chegasse”, de Lupicinio Rodrigues e Felisberto Martins, atuaram João Batista na clarineta, Walter no sax-tenor, Laerte no pistão, Raul de Barros no trombone, Menezes na guitarra, Vidal no baixo, Sute e Trinca na bateria, e Sebastião e Bide no ritmo. No mesmo ano, gravou em disco de 78 rpm os sambas “Xodozinho, meu bem”, de sua autoria e Júlio Rosemberg, “Esquina da vida”, de Luiz Antônio e Ari Monteiro, “Cama vazia”, com Wilson Caratiero, “Vida de rainha”, de Osvaldo dos Santos e Monarco. Lançou em 1957, os sambas “Teu falso amor”, com Rubens Machado, “Tumba lê lê”, com Nilton Neves e Jarbas Reis, “Se aquela mulher”, com Hélio de Carvalho, “Nega Didi”, com Valdir Machado, e “Vou botar pra jambrar”, com Jarbas Reis, e a marcha “O circo vem aí”, com José Roy. Gravou em 1958 o LP “As “bombas” de 1958″ no qual interpretou músicas que já haviam sido sucesso na voz de outros intérpretes. Estão presentes nesse LP as músicas “Ave Maria Lola”, de Sérgio G. Siaba, com versão de Adelino Moreira, “Bom dia café”, de Victor Simon, “Nêga Didi”, de sua autoria e Waldir Machado, “Cabelos prateados”, de sua autoria e Hugo dos Santos, “Aperta-me em teus braços”, de Anísio Silva e Almeida Rêgo, “Fim de estrada”, de Adelino Moreira, “Interesseira”, de Murilo Latini e Bidu Reis, “Nono mandamento”, de Raul Sampaio e Renê Bittencourt, “Vai, mas vai mesmo”, de Ataulfo Alves, “É da banda de lá”, de Irvando Luiz e Peteleco, “Chega de saudade”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e “Prece ao sol”, de Wilson Batista e Jorge de Castro. Na contracapa desse LP é feita a seguinte avaliação do trabalho do cantor: “Neste “As “bombas” de 1958″ ele chega a nos surpreender, se considerarmos que todas as músicas aqui incluídas foram projetadas pelos maiores artistas brasileiros. Demonstrando, entretanto, todo seu personalismo, não se deixou influenciar pelos estilos e modismos dos criadores destes sucessos e, rigorosamente dentro de suas características, apresenta-nos, por assim dizer, as mesmas melodias revestidas de novas roupagens, em nada inferiores às primitivas e originais. Sucessos que não poderíamos conceber na interpretação de outros artistas, tão identificados estavam com seus criadores, aqui aparecem na vocalização de Risadinha, com a mesma beleza, com o mesmo brilho, provando que a personalidade do cantor é capaz de estabelecer novos êxitos, sem precisar recorrer ao plágio e à imitação”. Ainda em 1958, lançou o LP “Festival de samba – Risadinha e Sua Escola de Samba”, pela gravadora Continental, com os sambas “Madureira Chorou”, de Carvalhinho e Julio Monteiro, “Madalena”, de Ari Macedo e Airton Amorim, “Tumba Lê Lê”, com Nilton Neves e Jarbas Reis, “Se Eu Errei”, com Humberto de Carvalho e Edu Rocha, “Agradeço ao Senhor”, de Edgar Cavalcanti e Benil Santos, “Atire A Primeira Pedra”, de Ataulfo Alves e Mário Lago, “A Fonte Secou”, de Monsueto, Tufic Lauar e Marcléo, “Hoje Ou Amanhã”, de Norival Reis e Rutinaldo, “Implorar”, de Kid Pepe, Germano Augusto e João Gaspar, “Vem Morar Comigo”, de Aldacir Louro, Edu Rocha e Fernando Martins, “Humilhação”, de Miro Paiva e Diógenes Bezerra, e “Não Me Diga Adeus”, de Anísio Silva e Fausto Guimarães. Foi considerado pelo crítico Silvio Túlio Cardoso, em 1958, o disco de samba mais bem escolhido em suas músicas, todasclássicos da MPB.
Gravou em 1959, os sambas “Sacode cabrocha”, de sua autoria, “A filha da lavadeira”, de Fonseca Filho, e “Não quero mais sofrer”, parceria com o ator e radialista Paulo Gracindo. No ano seguinte, registrou os cocos “Vai lavar o siri”, de Poty Freitas e José Batista, os sambas “Parasita”, uma rara parceria de Donga e sua filha Lígia de Oliveira, “Cem mil réis”, uma obra pouco divulgada de Noel Rosa e Vadico, “Pergunte aos meus tamancos”, de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins, e “Quem me vê sorrir”, parceria com Ivo Santos, além da marcha”A maré “tá” boa!”, com José Roy. No carnaval de 1960, fez sucesso com a marcha “Cacareco é o maior”, retratando o protesto feito pelos eleitores paulistas que votaram em peso no rinoceronte “Cacareco”, do zoológico paulista. Ainda nesse ano, aproveitando o ensejo da inauguração da cidade de Brasília lançou o LP “De Cabral a Brasília”. Em 1961, lançou seus últimos disco pela Continental, com os sambas “Vai”, de Valdir Finoti e Antônio Cirino, “Vinte anos”, de sua autoria, “Da água que eu bebi”, com Ivo Santos, e a marcha “Sereia fenomenal”, com Carlos Bragança. No mesmo ano, assinou contrato com a CBS estreando na nova gravadora em 1962, com o “Mambo quente nº 1”, de Olavo Barros e J. Guimarães, e o samba “Eu quero um samba”, clássico de Janet de Almeida e Haroldo Barbosa. No mesmo ano, gravou os sambas “Cadê Brigite”, com José Roy, uma das muitas músicas da época a enaltecer a atriz francesa Brigite Bardot, e que foi bastante executada no carnaval do ano seguinte, e “Piri…Piri”, com Ivo Santos, além da canção “Je né sais pas porquoi”, de Chuvisco e F. Biacheri, e a marcha “Vedete do morro”, de José Garcia e Roberto Nunes. Em 1963, gravou os sambas “Amor de olhar”, de Britinho e Fernando César, “Alô bicuda” e “Deixa o meu pranto rolar”, parcerias com Ivo Santos, de razoável sucesso no carnaval do ano seguinte, e “Ai morena”, com José Roy. Em 1964, gravou pelo pequeno selo Musi-Color o samba “Chegou Papai Noel”, de sua autoria, e a marcha “Lá vem o bom velhinho”, com Ivo Santos.
Em 1974, participou juntamente com Os Cariocas, Jamelão, Maysa, Albertinho Fortuna, Ted Moreno, Nelly Martins e Luely Figueiró, da gravação da “Sinfonia do Rio de Janeiro”, de Billy Blanco e Tom Jobim. Em 1975, lançou compacto simples pela RGE/Fermata, com os sambas “Rosa vermelha”, de sua autoria e Mário Rossi, e “Até de madrugada”, de sua autoria e Newton Teixeira. No mesmo ano, Claudete Soares regravou “Se eu errei” no LP “Corpo e alma”, da EMI/Odeon. Fez gravações pelas gravadores Odeon, Continental e CBS, lançando mais de cinquenta discos em 78 rpm deixando seu nome gravado na memória do carnaval carioca. Por ocasião de sua morte, assim dele se referiu o cronista Jota Efegê em sua coluna no jornal O Globo: “Merecia assim, e bem, o título de “Cidadão carioca” que, em perfeito ato de justiça, lhe foi concedido. Bom sambista, bom cantor das musiquinhas brejeiras, das marchinhas alegres que no carnaval, antes e depois, se ouvia em nossa cidade, ele era, de fato e titulado oficialmente, carioca”.

Discografias
1976 RGE/Fermata Compacto simples Risadinha
1964 Musi-Color 78 Chegou Papai Noel/Lá vem o bom velhinho
1963 CBS 78 Amor de olhar/Alô bicuda
1963 CBS 78 Deixa o meu pranto rolar/Ai morena
1962 CBS 78 Cadê Brigite/Piri...Piri
1962 CBS 78 Je né sais pas porquoi/Vedete do morro
1962 CBS 78 Mambo quente nº 1/Eu quero um samba
1961 Continental 78 Sereia fenomenal/Da água que eu bebi
1961 Continental 78 Vai/Vinte anos
1960 Continental 78 Cem mil réis/Pergunte aois meus tamancos
1960 Continental LP De Cabral a Brasília
1960 Continental 78 Quem me vê sorrir/A maré "tá" boa!
1960 Continental 78 Vai lavar o siri/Parasita
1959 Continental 78 Ave Maria Lola/Nono mandamento
1959 Continental 78 Cacareco é o maior/Não quero mais sofrer
1959 Continental 78 Sacode cabrocha/A filha da lavadeira
1958 Continental LP As "bombas" de 1958
1958 Continental 78 Bum-ki-bum!
1958 Continental 78 Cabelos prateados/Meu assunto é grana
1958 Continental LP Festival de samba - Risadinha e Sua Escola de Samba
1958 Continental 78 Mariazinha/Aí vem o Jacó
1958 Continental 78 Marinheiro/Zazá
1957 Continental 78 O circo vem aí/Vou botar pra jambrar
1957 Continental 78 Se aquela mulher/Nega Didi
1957 Continental 78 Teu falso amor/Tumba lê lê
1956 Continental 78 Cama vazia/Vida de rainha
1956 Continental LP Na batida do samba
1956 Continental 78 Xodozinho, meu bem/Esquina da vida
1955 Odeon 78 Chegou o general/Marcha da cartilha
1955 Odeon 78 Embrulho que eu carrego/É doloroso
1955 Continental LP Festival de samba
1955 Odeon 78 Mulatinha faceira/Ponta da corda
1955 Odeon 78 Risoleta/Aguentando o galho
1955 Odeon 78 Você me fez penar/Saco de papel
1954 Odeon 78 Café Nice/Covarde
1954 Odeon 78 Forró em Limoeiro/Se acaso você chegasse
1954 Odeon 78 Meu jardim/Quanta dor, quanta saudade
1954 Odeon 78 O maior sou eu/Casado fala pouco
1954 Odeon 78 O que eu passei/Só Deus
1954 Odeon 78 Por baixo do pano/Juras
1954 Odeon LP Vote, que mulher bonita
1954 Odeon 78 Zum-zum...ba-ba-ê/Não mandei você embora
1953 Odeon 78 Brasil/A vaca dos vizinhos
1953 Odeon 78 Eu quero rebolar/Em cada coração um pecado
1953 Odeon 78 Meu Belém do Pará/Vida sem vida
1952 Odeon 78 A felicidade é sua/Minha fama
1952 Odeon 78 Aviso prévio/Eu ainda sou eu
1952 Odeon 78 Cigarro/Eu queria ser dinheiro
1952 Odeon 78 Joãozinho da Bahia/Não quero amor
1952 Odeon 78 Marcha do mudo/Pau pereira
1952 Odeon 78 Marinheiro de primeira viagem/Guiomar
1952 Odeon 78 Meu pierrô/Se eu errei
1951 Odeon 78 De guarda-chuva na mão
1951 Odeon 78 Dondoca do meu coração/Você não precisa dela
1951 Odeon 78 Me leva baiana/Vai ser um chuá
1951 Odeon 78 Nego Olegário/Babá de Copacabana
1951 Odeon 78 O doutor não gosta/Você já foi
1950 Odeon 78 Baburiba no samba/A nega já sabe
1950 Odeon 78 Comerciária/Vê se te agrada
1950 Odeon 78 Frango indigesto/Meu primeiro amor
1949 Odeon 78 Fara-fan-fan/Lar vazio
Obras
A maré "tá" boa! (c/ José Roy)
Ai morena (c/ José Roy)
Alô bicuda (c/ Ivo Santos)
Até de madrugada (c/ Newton Teixeira)
Babá de Copacabana (c/ Chiquinho Silva)
1905 Brasil
Cabelos prateados (c/ Hugo dos Santos)
Cacareco é o maior (c/ José Roy)
Cadê Brigite (c/ José Roy)
Cama vazia (c/ Wilson Caratiero)
Chegou Papai Noel
Da água que eu bebi (c/ Ivo Santos)
Deixa o meu pranto rolar (c/ Ivo Santos)
Em cada coração um pecado
Guiomar (c/ Betinho)
Juras
Lá vem o bom velhinho (c/ Ivo Santos)
Meu Belém do Pará (c/ Nelson Gonçalves)
Meu assunto é grana (c/ Alcides Fernandes)
Mulatinha faceira (c/ Fonseca Filho)
Não mandei você embora (c/ Sebastião Gomes)
Não quero amor (c/ Humberto de Carvalho)
Não quero mais sofrer (c/ Paulo Gracindo)
Nêga Didi (c/ Waldir Machado)
O circo vem aí (c/ José Roy)
O que eu passei (c/ Sebastião Gomes e Jorge Gonçalves)
Piri...Piri (c/ Ivo Santos)
Quanta dor, quanta saudade
Quem me vê sorrir (c/ Ivo Santos)
Rosa vermelha (c/ Mário Rossi)
Saco de papel (c/ Haroldo Lobo)
Sacode cabrocha
Se aquela mulher (c/ Hélio de Carvalho)
Se eu errei (c/ Humberto de Carvalho e Edu Rocha)
Sereia fenomenal (c/ Carlos Bragança)
Só Deus (c/ Humberto de Carvalho e Arnô Canegal)
Teu falso amor (c/ Rubens Machado)
Tumba lê lê (c/ Nilton Neves e Jarbas Reis)
Vinte anos
Vou botar pra jambrar (c/ Jarbas Reis)
Xodozinho, meu bem (c/ Júlio Rosemberg)
Zazá (c/ Benil Santos)
Zum-zum...ba-ba-ê (c/ Sebastião Gomes)
Bibliografia Crítica

ALENCAR, Edgard de. O carnaval carioca através da música. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1965.

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.

EFEGÊ, Jota. Figuras e coisas da música popular brasileira – volume 2.Rio de Janeiro: MEC/Funarte, 1980.

SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. São Paulo: 34, 1999.