
Compositor. Nascido na cidade de Carpina, passou a infância em Limoeiro. Uma de suas irmãs foi casada com o poeta e compositor Carlos Pena Filho. Em 1946, passou a morar na cidade de Olinda. Logo depois, foi estudar em Recife, onde completou seus estudos no Colégio Carneiro Leão. Cursou depois, a Faculdade de Direito de Recife, tendo obtido o título de bacharel em 1958. Aposentou-se como juiz do trabalho.
Tendo se interessado pela música desde criança, ainda no colégio, logo se apaixonou pelo carnaval. Em 1960, começou a fazer composições para o carnaval. Uniu-se a um grupo de jovens compositores, dos quais faziam parte nomes como Reinaldo de Oliveira, Gildo Branco, Fernando de Oliveira, Manoel Gilberto, José Menezes, Clóvis Pereira, Duda, Ademar Paiva e outros. Por volta de 1965, compôs os frevos “Seca pneu” e “Juras de colombina”. Em 1966, teve sua primeira composição gravada, o frevo “Pancadinha de amor”, interpretado por Walter Morales, para o LP “Frevos canções/Frevos de bloco – Vol. 2 – Orquestra Mocambo”, sob a direção do maestro Duda, lançado pela gravadora Mocambo. Em 1967, nova gravação, dessa vez, o frevo “Depois dos trinta”, interpretado por Luis Carlos, para o LP “Carnaval de Pernambuco – Frevos canção/Frevos de bloco”, lançado pela gravadora Mocambo, com a Orquestra de Frevos Mocambo, sob a direção do Maestro Nelson Ferreira. Em 1968, teve dois frevos gravados para o LP “Um carnaval a mais – Orquestra da Base Aérea do Recife”, dirigida pelo maestro Agrício Santos, também da Mocambo: “Tabuada do amor” e “Chapéu de palha”, ambos na voz de Jô Gomes. Em 1974, teve mais dois frevos gravados: “Não vá na onda”, lançado por Dóris Sandra, no LP “Carnaval na Praça do Diário”, do selo Passarela/Rozenblit, e “Rico ri à toa”, com Fernando Oliveira, registrado na interpretação de João Rodrigues, para o LP “Carnaval pernambucano”, também da Passarela/Rozenblit. Em 1981, seu frevo-canção “Amor de carnaval” foi gravado por Claudionor Germano, para o LP “O bom do carnaval (Tá bom demais)”, da RCA Candem.