Renata Fronzi

Iniciou a carreira artística em 1950, aos 15 anos de idade, atuando na Companhia de Operetas, de propriedade de seus pais. Estreou profissionalmente na Companhia de Eva Todor atuanado na peça “Sol de Primavera”. Em 1946, estreou no cinema atuando no filme “Fantasma por acaso”. Em 1953, por conta de seu sucesso como vedete, gravou, pela Musidisc, o LP “Canções de Amor” no qual interpretou o samba “Eu Sei Que Você Não Presta”, de Mário Lago e Chocolate; o bolero “Sahara”, de Bororó, e os sambas-canção “Portão Antigo” e “Caso Perdido”, de Antônio Maria; “Amar Por Que”, de Haroldo Eiras e Victor Berbara; “Adeus Diferente”, de Alberto Ribeiro e Dermeval Fonseca; “Prometi”, de Carlos Alberto e Alberto Ribeiro, e “Insulto”, de Mário Lago e Chocolate. Na segunda metade dos anos 1950, fez sucesso atuando em chanchadas como “Carnaval em Lá Maior”, dirigido por Adhemar Gonzaga, em 1955,  “Garotas e Sambas”, dirigido por Carlos Manga, em 1957, e “Massagista de Madame”, dirigido por Victor Lima, em 1959. Em 1955, participou da coletânea “No Mundo do Bolero – Vol. 1”, que contou com nomes como Trio Surdina, Britinho e Djalma Ferreira, e com sua interpretação para o bolero “Saara”, de Bororó. Em 1956, sua gravação para o samba “Prometi”, de Carlos Alberto e Alberto Ribeiro, foi incluída na coletânea “No Mundo do Samba – Vol. 2”, da Musidisc. Sua gravação para o samba “Se Eu Morresse Amanhã”, de Antônio Maria, com acompanhamento de Léo Peracchi e Sua Orquestra foi incluída na coletânea “Show”, da Musidisc. Entre 1967 e 1972, atuou na TV Record no programa humorístico “Família Trapo”, ao lado de Otelo Zeloni e Ronald Golias, interpretando o personagem Helena, programa que nos anos 1980 seria reeditado pela TV Bandeirantes como a minissérie “Bronco”. Na TV Globo, atuou nos programas humorísticos “Faça Humor, Não Faça Guerra” e “Chico City”, programa de Chico Anysio. Atuou ainda nas novelas “Minha Doce Namorada” e “O Rei dos Ciganos”.