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Nome Artístico
Raul Moreno
Nome verdadeiro
Tufic Lauar
Data de nascimento
23/7/1923
Local de nascimento
Carangola, MG
Data de morte
25/11/1995
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantor. Compositor.

Dados artísticos

Em 1951, estreou em disco na Todamérica interpretando os sambas “Intriga”, de Wilson Batista e Magno de Oliveira e “Pensando nela”, de Djalma Mafra e Carlos Martins. Em 1952, gravou os sambas “Destino traiçoeiro”, de Raimundo Olavo e Djalma Mafra e “Meu drama”, de Hélio Nascimento e Raul Trindade; em 1953, os sambas “Esse tal de mambo”, de Hélio Nascimento e Orlando Trindade e “Que é isso, pretinha?”, de Alcebíades Nogueira e Ivo Marins, e ainda os sambas “Mulher de mau pensar”, de Monsueto Meneses e Elóy Marques e o clássico “A fonte secou”, de Monsueto Meneses, Tufy Lauar e Marcléo; grande sucesso do carnaval do ano seguinte.

Em 1954, gravou os sambas “Timidez”, de Wilson Batista e Marcléo e “Precaução”, de Hélio Nascimento e Niquinho, e ainda o samba “Inocente”, de Wilson Batista, Brasinha e Marcléo e a batucada “Deixa”, de Norival Reis e José Batista. Em 1955, gravou o samba “Ninguém diria”, de Raimundo Olavo e José Batista, o samba “O fim, é um beijo”, de Alcebíades Nogueira e Marcléo, o samba “Cachimbo da paz”, de sua autoria, Monsueto Meneses e Plínio Gesta e a “Marcha do golpe”, de Antônio Almeida e Zé Tinoco. Em 1956, gravou de Altamiro Carrilho e Sebastião Silvestre o samba “Chiquê de mulata”. Em 1957, gravou de Monsueto Meneses e Jorge de Castro os sambas “Rua Dom Manuel” e “Senhor juiz” e, lançou ainda o posteriormente clássico samba “A flor e o espinho”, de Nélson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha. Ainda em 1957, gravou disco pela RGE interpretando o roque-balada “Caprichos de amor”, de Mário Mascarenhas e Jairo Aguiar e o samba “Indecisão”, de Paulo Gesta e Sebastião Cirino. Em 1958, gravou o samba “Você passou”, de Nazareno de Brito e Alcyr Pires Vermelho.

Em 1959, gravou com a Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro os sambas “Vai prá casa, Luzia”, de Graciano Campos, Djalma Costa e Amado Régis e “Rosário da Bahia”, de C. da Mota, C. Costa e P. Machado. Em 1964, lançou o samba “Nem cinza restou”, de J. Santos e N. Karam. Gravou, também, os sambas “Fala Catete”, de Cyro Monteiro e M. Gesta e “Vigário Geral”, de Haroldo Lobo, W. Goulart e J. Ferreira.

Discografias
[S/D] Regency 78 Fala Catete/Vigário Geral
[S/D] Tiger 78 Parece castigo/Rock do soluço
1959 Todamérica 78 Vai pra casa, Luzia/Rosário da Bahia
1958 RGE 78 Palavra de honra/Você passou
1957 Todamérica 78 A flor e o espinho/Vila Isabel
1957 RGE 78 Caprichos de amor/Indecisão
1957 Todamérica 78 Para sempre adeus/Rua Dom Manuel
1957 Todamérica 78 Senhor juiz/Mulata de outro mundo
1956 Todamérica 78 Lar abandonado/Chiquê de mulata
1955 Todamérica 78 Eu não sou cabrito/De baixo pra cima
1955 Todamérica 78 Marcha do golpe/Gabriela
1955 Todamérica 78 Me empresta teu lenço/Cachimbo da paz
1955 Todamérica 78 Ninguém diria/O fim, é um beijo
1955 Todamérica 78 Porta da rua/Minha jura
1954 Todamérica 78 Inocente/Deixa
1954 Todamérica 78 Tempo perdido/Não pretendo me casar
1954 Todamérica 78 Timidez/Precaução
1953 Todamérica 78 Esse tal de mambo/Que é isso, pretinha?
1953 Todamérica 78 Mulher de mau pensar/A fonte secou
1953 Todamérica 78 Vida transformada/Quem boa cama faz
1952 Todamérica 78 Destino traiçoeiro/Meu drama
1951 Todamérica 78 Intriga/Pensando nela
Obras
Cachimbo da paz (c/ Monsueto Meneses e Plínio Gesta)
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

AZEVEDO, M. A. (Nirez) A História Cantada em 78 Rotações, Fortaleza, Edições UFC, 2012.