5.001
Nome Artístico
Raul de Barros Jr.
Nome verdadeiro
Raul Machado de Barros Jr.
Data de nascimento
5/5/1951
Local de nascimento
São Paulo, SP
Dados biográficos

Instrumentista. Compositor. Letrista. Poeta. Inventor e construtor de instrumentos musicais étnicos. Pesquisador. Produtor multimídia.

Filho do trombonista e compositor Raul de Barros e da cantora Gilda de Barros. Foi criado no Rio de Janeiro, onde teve os primeiros contatos com a música, ainda menino, freqüentando a Rádio Nacional, de cujo elenco faziam parte seus pais.

Na adolescência, participou de um conjunto musical, construindo uma bateria artesanal. Ao final dos anos 1960, interessou-se pelo violão e pela guitarra. Na década de 1970, começou a compor.

Dados artísticos

Na década de 1980, atuou, durante três anos, como baixista de um grupo musical africano da Guiné Bissau que se apresentava no extinto Bar D’África, no Rio de Janeiro.

Em 1992 e 1993, tocando guitarra midi, fez parte da banda afro-brasileira Afrika Gumbé, com a se apresentou em vários espaços cariocas, como Circo Voador, Casa de Cultura Laura Alvim e Planetário da Gávea, entre outros, e também na Rio Eco 92. Nessa mesma época, participou de diversas produções teatrais, na elaboração de trilhas sonoras, criação de esquetes humorísticos, operação de som e locução no projeto “Terror na praia”, realizado no Teatro da Praia (RJ), com direção de Vic Militelo, Antonio Pedro, Luca de Castro, Anselmo Vasconcelos e Luís Armando Queiroz.

Produziu as trilhas sonoras “Aware – Aqui estamos!” e “Uma espécie de fome”, para videos realizados, em 1993, pelo Centro de Multimídia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Em 1995, participou da produção da trilha sonora do espetáculo de dança “Os ilusionistas”, da Cia de Dança Rubens & Barbot, encenado no Teatro Carlos Gomes (RJ). Nesse mesmo ano, atuou na elaboração da produção e pesquisa da trilha sonora, e também na execução ao vivo (tocando o instrumento “repercussão”, criado por ele), do espetáculo “Phantasia”, com Zenaide, Cia Étnica Teatro Ijá e Dança e Teatro Experimental, dirigido por Carmen Luz, apresentado em São Paulo (Teatro Crowne Plaza) e no Rio de Janeiro (Casa da Gávea).

Participou, como percussionista, do espetáculo de dança afro-brasileira realizado pelo Dançarte Estúdio Ipanema noTeatro Imaculada Conceição (RJ), com direção de Stella dos Guaranys, além de ter elaborado os instrumentos chamados “xequerês” utilizados na performance das alunas.

Tocando marimba, baixo e guitarra, integrou o grupo musical Musik Fabrik, com o qual se apresentou, em 1997 e 1998, no Teatro Odilo Costa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Participou, como instrutor oficineiro para capacitação de jovens participantes do projeto “Musik Fabrik – Fábrica Livre de Construção Musical”, do Programa Comunidade Solidária, realizado, em 1998, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, com direção de Antonio Espírito Santo.

Integrou, como diretor musical e baixista, a Banda Kiesse, grupo musical de Angola, com o qual se apresentou, em 1999 e 2000, no Espaço Cultural Espírito das Artes (RJ).

Em 2001, participou da elaboração da trilha sonora do espetáculo infantil “Carinhas de Mão”, realizado no Teatro do Sesc Nogueira (RJ), com direção de Alice Koenow.

Em 2003, concedeu entrevista para o programa de televisão “Nós da escola”, produzido pela MultiRio (Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro), investindo na educação infantil através da MPB.

Idealizou o projeto de artes integradas intitulado “Etni&Cidade” – Uma visão multifacetada de um universo étnico, do original ao contemporâneo, do tradicional ao experimental, integrando instrumentos musicais, música e arte alternativa”, integrado por ações culturais voltadas para a produção de instrumentos musicais étnicos (e experimentais), pesquisa e produção musical temática (repertório próprio), integrando também uma programação visual, concernente à produção de objetos e criações de cunho étnico. Fez duas apresentações do projeto, com exposição de instrumentos musicais étnicos, máscaras temáticas e performance musical, no Sesc de Ramos (RJ), em 2003.

Atuou no evento musical da exposição “África”, realizada no Centro Cultural do Banco do Brasil, no ano seguinte.

Em 2005, apresentou o projeto “Etni&Cidade” no Conservatório Brasileiro de Música e no Centro Cultural das Águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, produziu a trilha sonora e assinou a programação visual (capa CD) para o video “Deixa falar: 100 anos de Ismael Silva”. Também em 2005, esteve em Paris, onde participou do evento “O Ano do Brasil na França”, apresentando o projeto “Etni&Cidade” no Carreau du Temple, um dos eventos culturais programados pelo Brasil em Paris, durante 2005.