
Cantora. Compositora.
Inciou a carreira artística na cidade de São Paulo e logo foi contratada pela gravadora paulista Arte-Fone, de curta duração e pela qual gravou em 1930 a marcha “Pois é!”, de Alberto Marino, no lado B de um disco que trazia no lado A o já consagrado cantor Januário de Oliveira interpretando o samba “A nega sumiu”, de Benedito Lacerda. No mesmo ano, gravou mais quatro músicas, as marchas “Eu sempre disse que a farra é boa” e “Um dois três”, do maestro Martinez Grau, e “Falando sozinha”, de Armando Neves, e “Good-bye, meu bem!…”, de Silvino Neto. Em seguida, foi contratada pela gravadora Columbia pela qual lançou em 1931 o samba “Num cantinho”, de Fernando Magalhães, com acompanhamento de Grupo regional, e a marcha “Agora é tarde”, de sua autoria, com acompanhamento de orquestra. Seguiu fazendo apresentações nos teatros paulistas e nas Rádios Record e Cruzeiro do Sul. Em 1935, participou do concurso de Músicas para o Carnaval paulistano daquele ano defendendo a marcha “Você também é assim”, de José Correia Leite, e o samba “No samba é mesmo assim”, de Mário Veronese, que receberam respectivamente os prêmios de terceiro lugar geral e a terceira menção honrosa do concurso, que teve como vencedor o cantor Carlos Galhardo. Essas duas músicas foram gravadas no mesmo ano na Columbia com acompanhamento da Orquestra Columbia. Embora de curta carreira, numa época em que isso era muito comum, deixou gravados nove discos com seis músicas.