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Nome Artístico
Preto Jóia
Nome verdadeiro
Amauri Bonifácio de Paula
Data de nascimento
30/10/1957
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Compositor. Cantor. Começou a se interessar pelo samba desde os 12 anos de idade e aos 14 já compunha seus primeiros sambas, quando na época, frequentava o bloco carnavalesco Sufoco de Olaria, do bairro de mesmo nome. Pouco depois, passou a frequentar os pagodes do cacique de Ramos, no bairro de Ramos, subúrbio da Central do Brasil e, em seguida, ingressou na Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, também no bairro de Ramos. Funcionário da Imprensa Oficial do estado do Rio de Janeiro. Foi criador de um dos mais consagrados bordões dos intérpretes das escolas de samba: “Dá licença”.

Dados artísticos

Depois de iciar-se no samba frequentando o bloco carnavalesco Sufoco de Olaria, e de participar das rodas de pagode do Cacique de Ramos, ingressou na Escola de Samba Imperatriz Leopoldinene, para a qual começou a compor em 1980.  Em 1989, venceu pela primeira vez o concurso de sambas enredo da Imperatriz Leopoldinense com “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”, parceria com Niltinho Tristeza, Vicentinho e Jurandi, que levou a Escola de samba do bairro de Ramos ao seu primeiro título no grupo especial. Nesse ano seu samba-enredo recebeu o Estandarte de Ouro do Jornal O Globo como “o melhor samba enredo do ano”. Em 1990, voltou a vencer o concurso de sambas enredo da Imperatriz Leopoldinense com o samba enredo “Terra brasilis, o que se planta dá”, com Zé Catimba, Tuninho do Petróleo, Baianinho e Jorginho da Barreira, com o qual a escola ficou em 4º lugar no desfile principal daquele ano. Em 1991, passou a ocupar o posto de intérprete oficial da Imperatriz Leopoldinense, cargo que ocuparia até 1999. Ainda em 1991, voltou a vencer o concurso de sambas enredo da escola de Ramos, com o samba enredo “O que é que a banana tem?”, com Niltinho tristeza, Guga, Tuninho Professor, Guará e Flavinho, que levou a agremiação ao terceiro lugar. Em 1993, recebeu o Estandarte de Ouro como o “melhor intérprete do carnaval”, naquele ano. No ano seguinte, voltou a ser escolhido como o melhor intérprete do ano interpretando na Avenida Marques de Sapucaí o samba enredo “Catarina de Médicis na corte dos Tupinambos e tabajeres”, de Márcio André, Alvinho, Aranha e Alexandre da Imperatriz, deu à Escola seu segundo título de campeã. Em 1996, foi escolhido como melhor intérprete do carnaval pelo programa “Papa Tudo”, da Rede Manchete, pela Rádio tropical 104.5 FM e pela Rádio Tupi. Venceu novamente a disputa do samba enredo na Imperatriz Leopoldinense com o samba enredo “Quase ano 2000…”, com Guga, Darcy Nascimento e Flavinho, com o qual a escola ficou em terceiro lugar. Em 1999, juntamente com Dominguinhos do Estácio, Jackson Martins, Wantuir e Serginho do Porto, participou do CD “Puxadores de samba”, lançado pela BMG, e que vendeu cerca de 11 mil cópias. No mesmo ano, deixou a Imperatriz Leopoldinense, e ingressou na Escola de samba Acadêmicos do Tucuruvi, de São Paulo. Em 2000, estreou no Sambódromo de São Paulo como responsável por puxar o samba enredo da Acadêmicos do Tucuruvi. Em 2001, ingressou na escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, na qual permaneceu durante todo o período de escolha dos sambas enredo, sendo, no entanto, substituído no desfile pelo intérprete Nêgo. Em 2002, passou a ser o puxador de sambas enredo da Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra, na qual permaneceria até 2004. Nesse ano, participou do CD “Sambas de quadra”, lançado pela Sun Records, reunindo vários intérpretes, no qual cantou o samba “Rainha de Ramos”, de sua autoria. Também no mesmo ano, foi um dos autores do samba enredo da Caprichosos de Pilares em homenagem `a apresentadora Xuxa e intitulado “Batam palmas para ela que já chegou, e no meu coração um x marcou, Xuxa eu te amo, eu te amo meu amor”. Em 2005, passou a ser o intérprete oficial da Escola de Samba Tradição. Em 2006, lançou seu primeiro CD solo, “Cor da minha raça” no qual interpretou obras de Noca da Portela, Altair Veloso, Roque Ferreira, Lourenço, Jorge Aragão, Adauto Magalha e outros. Como compositor teve gravados os sambas “Rainha de Ramos”, por Elymar Santos; “Canto forte”, por Mestre Marçal; “Ser feliz”, por Dominguinhos do Estácio, e “O samba impera”, pelo grupo Exalta Samba.

Obras
Batam palmas para ela que já chegou, e no meu coração um x marcou, Xuxa eu te amo, eu te amo meu amor
Canto forte
Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós - com Niltinho Tristeza, Vicentinho e Jurandi
O que é que a banana tem? - com Niltinho tristeza, Guga, Tuninho Professor, Guará e Flavinho
O samba impera
Quase ano 2000... - com Guga, Darcy Nascimento e Flavinho Rainha de Ramos
Ser feliz
Terra brasilis, o que se planta dá - com Zé catimba, Tuninho do Petróleo, Baianinho e Jorginho da Barreira