Arranjador. Compositor. Instrumentista.
Criado no morro da Serrinha, no Rio de Janeiro. Aprendeu a tocar percussão ainda menino, atento aos músicos das rodas de samba que frequentava em sua comunidade, pegava seus instrumentos no intervalo em que paravam de tocar.
Mais tarde fez aulas de cavaquinho.
O apelido “Pretinho” surgiu por conta da música “A banda do Zé Pretinho”, de Jorge Ben Jor, que adorava.
Aos dez anos de idade entrou para a bateria do bloco Pena Vermelha, da Serrinha. Nessa mesma época, foi chamado para integrar o Império do Futuro, escola-mirim do Império Serrano, tornando-se logo o diretor de bateria.
Integrou a banda que acompanhava Dudu Nobre em seus shows, atuando como percussionista e diretor musical.
Criou o projeto “Trio Preto + 1”, ao lado dos percussionistas Miudinho e Nenê Brown, no ano de 2003. O termo “+ 1” se deveu à entrada tardia do também percussionista Didão no grupo.
Em 2010 acompanhou o cantor e compositor Lulu Santos nos shows do DVD “Acústico MTV II”, nos quais apresentou um número especial na percussão.
Em 2012 lançou o CD “Trio Preto + 1”, primeiro disco do grupo homônimo, que saiu pelo selo Som Livre. O show de lançamento do disco foi apresentado no Circo Voador, no Rio de Janeiro, com participações de Seu Jorge, Caetano Veloso, Mano Brown e Teresa Cristina; no SESC Vila Mariana, em São Paulo, com a participação de Criolo e Seu Jorge. As músicas de sua autoria “Batucada quente” (c/ Leandro Fab) e “Alma de guerreiro” (c/ Gabriel Moura, Leandro Fab e Seu Jorge), foram incluídas na trilha sonora da novela “Salve Jorge”, da Rede Globo. Sendo esta última escolhida como tema de abertura da novela.
Foi responsável pelos arranjos da música “Tiranizar”, de Caetano Veloso e Cézar Mendes, incluída na trilha da telenovela “Salve Jorge”, da Rede Globo.
Como instrumentista, acompanhou artistas como Beth Carvalho, Arlindo Cruz, Seu Jorge, Marisa Monte, Lulu Santos, Dona Ivone Lara, Caetano Veloso, Teresa Cristina, Revelação, Sergio Mendes, Marcelo D2, entre outros.
Participou da gravação dos discos de vários artistas, dentre os quais “Dudu Nobre” (1999) e “Chegue mais” (2002), de Dudu Nobre; “Quixote” (2002), de Renato Brás; “Samba na medida” (2002), de Walter Alfaiate; “Tem samba no mar” (2004), de Roque Ferreira; “Acústico MTV – Marcelo D2” (2004), de Marcelo D2; “Cru” (2005) e “América Brasil – O disco” (2008), de Seu Jorge; “Uma dama também quer se divertir” (2006), de Mariana Baltar; “Profissão compositor” (2006) e “Déecio Carvalho inédito e eterno” (2007), de Delcio Carvalho; “Delicada” (2007), de Teresa Cristina; “Versátil” (2008), de Nelson Sargento; “Batucando” (2009), de Moacyr Luz; “Canto de Rainha” (2009), de Dona Ivone Lara; “Bodas de coral no samba brasileiro” (2010), de Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho; “Acústico MTV II” (2010), de Lulu Santos; entre outros.
Em 2014 comandou o projeto “Samba do Entardecer” na casa Miranda, No Rio de Janeiro, recebendo como convidados Caetano Veloso e Seu Jorge.
Em 2016 participou da 27ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em homenagem ao cantor e compositor Gonzaguinha. Na ocasião, dividiu os vocais com Thiago da Serrinha ao acompanhar a cantora Elza Soares em “O que é o que é”.
Teve composições gravadas por artistas como Seu Jorge, Dudu Nobre, Lulu Santos, Fred Camacho, Rogê, Paula Lima, entre outros.
Em 2017 foi convidado da cantora norte-americana Alicia Keys para participar de seu show no festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro, realizado no Palco Mundo. Comandou a roda de samba “Samba iaiá”, com duas edições no Circo Voador, no Rio de Janeiro, em que recebeu no palco artistas como Jorge Aragão, Maria Rita, Roberta Sá, João Bosco, Iza, Mariene de Castro e Mariana Aydar.
Como cavaquinista, acompanhou o trio Tribalistas em sua turnê nacional após o lançamento do CD homônimo em 2017.
Em 2018 gravou com o rapper Black Alien a autoral “Osso duro de doer” (Pretinho da Serrinha e Leandro Fab), para promover o CD “Som de Madureira”, em fase de finalização.Em 2018 lançou, pelo selo Sony Music, o CD “Som de Madureira”, que incluiu os singles “Da Serrinha” (c/ Mauro Diniz) e “Osso duro de roer” (c/ Leandro Fab), gravado com a participação do rapper Black Alien. O disco contou com a participação do Quarteto em Cy, na regravação de “Paratodos” (Chico Buarque) e de Lulu Santos em “Som de Madureira” (Pretinho da Serrinha, Gabriel Moura e Rogê). A faixa “Zumbi (Espírito de guerra e luz)” (Prateado e Carica) teve a inserção de um texto escrito pela cantora e compositora Zélia Duncan.
Assinou a trilha sonora do longa-metragem “Mussum – Um filme do cacildis” (2019), dirigido por Susanna Lira.
Em 2019 apresentou o show de lançamento do CD “Som de Madureira” na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, e show contou com a direção musical de Maria Rita e participações de Jorge Aragão e Lulu Santos.
Em 2023 foi responsável pela produção musical de álbuns como “Xande canta Caetano” (Gold Records), de Xande de Pilares; e “Negra Ópera” (Sony Music), de Martinho da Vila, vencedor do Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Samba”. Foi responsável pela direção da 31ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, homenageando Alcione.
Em 2024, foi uma das atrações do projeto “Aliança Global Festival – Contra a Fome e a Pobreza”, apresentado no palco montado na Praça Mauá, no Centro do Rio de Janeiro, em evento gratuito. O espetáculo contou com a participação de outros artistas, ente os quais Zeca Pagodinho, Daniela Mercury, Roberto Mendes, Mateus Aleluia, Larissa Luz, Rachel Reis, Diogo Nogueira, Seu Jorge, Mariene de Castro, Maria Rita, Roberta Sá, Ney Matogrosso, Fafá de Belém, Kleber Lucas, Maria Gadu, Alceu Valença e Teresa Cristina.
(c/ o grupo Trio Preto + 1)