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Nome Artístico
Pilé
Nome verdadeiro
Manuel dos Santos
Data de nascimento
Circa de 1900
Local de nascimento
São Paulo, SP
Data de morte
Circa 1970
Local de morte
São Paulo
Dados biográficos

Cantor. Compositor.

Dados artísticos

Estreou em disco em 1927, quando contratado pela Columbia, gravou em dueto com Paraguassu e com acompanhamento de violões o samba “Siá Maria” e a embolada “A juriti”, ambas de Paraguassu. Em julho do mesmo ano, contratado pela Odeon gravou com acompanhamento do Grupo do Canhoto a toada “Viola, minha viola”, o samba “Foi-se embora Maria” e o maxixe “O coco de Iaiá”, todas de Américo Jacomino, o Canhoto. Por volta de 1929 criou o conjunto instrumental Pilé e Seu grupo com o qual passou a se apresentar. Em 1930, ingressou na Victor e gravou com seu grupo os sambas “Aguenta o samba” e “No caminho tem”, ambos de sua autoria. No mesmo ano, gravou a toada “Lá vem ele”, e o samba “Na Mangueira”, de Attilio Grany, e a embolada “Pinga fogo”, e o samba-canção “Só tu sabes”, de sua autoria. Nesse período, gravou em dueto com a cantora Helena de Carvalho a marcha “Nhá Carola”, de Hudson Gaya.  Ainda em 1930, gravou pelo selo paulista Brasilphone dois discos interpretando a canção “Alma gaúcha”, de Vicente de Lima; a valsa “Alma a sorrir”, de Pachequinho; o desafio “Caboclo valentão”, e a embolada “Pinto molhado”, as duas últimas, de sua autoria. Em 1931, gravou com acompanhamento de orquestra e coro a marcha “A mulher tudo se perdoa”, de Gabriel Migliori e Vicente de Lima, e o samba “Nem eu nem ela”, de Gabriel Migliori, e com acompanhamento apenas de orquestra, a marcha “Macumba”, de Fernando Magalhães, e o samba “Não quero saber”, de André Filho. Em setembro do mesmo ano, voltou a gravar pela Columbia e lançou com acompanhamento de orquestra o samba “Eu não soube dar valor”, gravado em dueto com Hudson Gaya, o Petit, e em interpretação solo a marcha “Não quero outra vida”, as duas composições de Hudson Gaya. Ainda nesse ano, gravou pelo pequeno selo Ouvidor, o samba “Já tenho outra”, de sua autoria, e o batuque “Batuque no terreiro”, de Antonio Cardia. Em 1932, gravou pelo selo Arte-Fone, que havia adquirido o selo Ouvidor, o cateretê “Tudo passa”, com acompanhamento de orquestra, e a marcha “Deixa de judiá”, com acompanhamento da Jazz Fono-Arte, ambas de Alberto Marino. No mesmo ano, gravou o samba “Não te perdôo”, de Paulo Dias, “Baiana”, de J. F. Freitas, e “Não faz mal”, de Benedito Lacerda e Alcebíades Barcelos, e, em dueto com a cantora “Raquel de Freitas, a marcha “Tem gente olhando”, de Hudson Gaya, o Petit. Embora de curta carreira, o que aliás, era comum naqules tempos primitivos da música popular brasileira, gravou 13 discos com um total de 25 músicas, tendo atuado em todas as grandes gravadoras da época: Odeon, Victor e Columbia, além dos pequenos selos Ouvidor e Arte-Fone.

Discografias
1932 Arte Fone 78 Baiana/Tem gente olhando
1932 Arte Fone 78 Deixa de judiá
1932 Arte Fone 78 Não faz mal
1932 Arte Fone 78 Não te perdôo
1932 Arte Fone 78 Tudo passa
1931 Victor 78 A mulher tudo se perdoa/Nem eu nem ela
1931 Columbia 78 Eu não soube dar valor/Não quero outra vida
1931 Ouvidor 78 Já tenho outra/Batuque no terreiro
1931 Victor 78 Macumba/Não quero saber
1930 Victor 78 Aguenta o samba/No caminho tem
1930 Brasilphone 78 Alma gaúcha/Alma a sorrir
1930 Brasilphone 78 Caboclo valentão/Pinto molhado
1930 Victor 78 Lá vem ele/Pinga fogo
1930 Victor 78 Nhá Carola

- Com Helena de Carvalho -

1930 Victor 78 Só tu sabes/Na Mangueira
1927 Odeon 78 Foi-se embora Maria
1927 Odeon 78 O coco de Iaiá
1927 Columbia 78 Siá Maria/A juriti

- Com Paraguassu

1927 Odeon 78 Viola, minha viola
Obras
Aguenta o samba
Caboclo valentão
No caminho tem
Pinga fogo
Pinto molhado