
Cantor. Compositor.
Estreou em disco em 1927, quando contratado pela Columbia, gravou em dueto com Paraguassu e com acompanhamento de violões o samba “Siá Maria” e a embolada “A juriti”, ambas de Paraguassu. Em julho do mesmo ano, contratado pela Odeon gravou com acompanhamento do Grupo do Canhoto a toada “Viola, minha viola”, o samba “Foi-se embora Maria” e o maxixe “O coco de Iaiá”, todas de Américo Jacomino, o Canhoto. Por volta de 1929 criou o conjunto instrumental Pilé e Seu grupo com o qual passou a se apresentar. Em 1930, ingressou na Victor e gravou com seu grupo os sambas “Aguenta o samba” e “No caminho tem”, ambos de sua autoria. No mesmo ano, gravou a toada “Lá vem ele”, e o samba “Na Mangueira”, de Attilio Grany, e a embolada “Pinga fogo”, e o samba-canção “Só tu sabes”, de sua autoria. Nesse período, gravou em dueto com a cantora Helena de Carvalho a marcha “Nhá Carola”, de Hudson Gaya. Ainda em 1930, gravou pelo selo paulista Brasilphone dois discos interpretando a canção “Alma gaúcha”, de Vicente de Lima; a valsa “Alma a sorrir”, de Pachequinho; o desafio “Caboclo valentão”, e a embolada “Pinto molhado”, as duas últimas, de sua autoria. Em 1931, gravou com acompanhamento de orquestra e coro a marcha “A mulher tudo se perdoa”, de Gabriel Migliori e Vicente de Lima, e o samba “Nem eu nem ela”, de Gabriel Migliori, e com acompanhamento apenas de orquestra, a marcha “Macumba”, de Fernando Magalhães, e o samba “Não quero saber”, de André Filho. Em setembro do mesmo ano, voltou a gravar pela Columbia e lançou com acompanhamento de orquestra o samba “Eu não soube dar valor”, gravado em dueto com Hudson Gaya, o Petit, e em interpretação solo a marcha “Não quero outra vida”, as duas composições de Hudson Gaya. Ainda nesse ano, gravou pelo pequeno selo Ouvidor, o samba “Já tenho outra”, de sua autoria, e o batuque “Batuque no terreiro”, de Antonio Cardia. Em 1932, gravou pelo selo Arte-Fone, que havia adquirido o selo Ouvidor, o cateretê “Tudo passa”, com acompanhamento de orquestra, e a marcha “Deixa de judiá”, com acompanhamento da Jazz Fono-Arte, ambas de Alberto Marino. No mesmo ano, gravou o samba “Não te perdôo”, de Paulo Dias, “Baiana”, de J. F. Freitas, e “Não faz mal”, de Benedito Lacerda e Alcebíades Barcelos, e, em dueto com a cantora “Raquel de Freitas, a marcha “Tem gente olhando”, de Hudson Gaya, o Petit. Embora de curta carreira, o que aliás, era comum naqules tempos primitivos da música popular brasileira, gravou 13 discos com um total de 25 músicas, tendo atuado em todas as grandes gravadoras da época: Odeon, Victor e Columbia, além dos pequenos selos Ouvidor e Arte-Fone.
- Com Helena de Carvalho -
- Com Paraguassu