
Cantor.
Irmão do cantor Vicente Celestino.
Em 1928, fez sua estréia em disco gravando pela Odeon o samba “Gosto de apanhá”, de Duque e o maxixe “Viva a Penha”, de Tuiú. No mesmo ano, lançou o tango “Caboquinha”, de Alfredo Gama e o motivo popular “Peixinhos do mar”. Em 1929, gravou a canção “O guasca”, de Zeca Ivo e o fado-toada “A vida é um inferno onde as mulheres são os demônios”, de Zeca Ivo e Lamartine Babo e ainda o coco “Campineiro”, de J. B. Silva, o conhecido “Sinhô”. Em 1931, participou da opereta “As pastorinhas”, juntamente com Aracy Cortes, apresentada no Teatro Recreio, no Rio de Janeiro.
Ficou mais de 10 anos sem gravar, retornando em 1941, quando lançou a valsa “Pertinho do céu”, de Vicente Paiva e Ariovaldo Pires e a canção “História de circo”, de Edgard Barroso e Paulo Mac Dowell. Em 1947, gravou de sua autoria, Adolar e J. Francisco de Freitas a canção “Confissão” e, de Átila Yorio e Alberto Oliveira, a toada-canção “O vagabundo”. Em 1948, foram gravadas a valsa “Supremo adeus”, de Belmácio Godinho e Benedito Costa e a canção “Desespero”, de René Bittencourt. São de 1953 as gravações, pela Todamérica do bolero “Alma cigana, de René Bittencourt e do tango “Guitarra de marfim”, de Arlindo Pinto e J.M. Alves. No mesmo ano, gravou a toada-canção “Olhos criminosos”, de René Bittencourt e a canção “Rua da saudade”, de Arnaldo Pescuma.
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
EFEGÊ, Jota. Figuras e coisas da Música Popular Brasileira. Editora: MEC/FUNARTE. Rio de Janeiro, 1978.
VASCONCELOS, Ary. Panorama da música popular brasileira – volume 1. Rio de Janeiro: Martins, 1965.