Pedro Amorim

Em 1987 Joel Nascimento gravou de sua autoria “No coreto”, no “Joel Nascimento”, lançado no mercado japonês.

Integrou o Conjunto Nó em Pingo Dágua, com o qual realizou a primeira gravação, em disco da Funarte dedicado ao Centenário de João Pernambuco, em 1993. No mesmo ano, gravou em Paris com Maurício Carrilho e Paulo Sérgio Santos o CD “O Trio”, duplamente vencedor do “Prêmio Sharp”, na categoria de “Música Instrumental”. Ainda em Paris, gravou o CD “Samba de bamba”, com Teca Calazans e O trio.

Gravou o CD “Pedro Amorim toca Luperce Miranda”.

Com a pianista Maria Tereza Madeira, gravou o CD “Sempre Nazaré”.

Participou de vários discos com diversos artistas da MPB, dentre eles Beth Carvalho, Chico Buarque e Nei Lopes.

Como compositor, tem parcerias com Paulo César Pinheiro, Nelson Sargento, Maurício Carrilho, Délcio de Carvalho e Zorba Devagar.

Em 1998, juntamente com Déo Rian, Bruno Rian, Ronaldo do Bandolim, Isaías, Joel Nascimento, Reco do Bandolim, Hamilton de Holanda, Jorge Cardoso e Rossini Ferreira, lançou o disco “Os bambas do bandolim”, pela gravadora Kuarup Discos.

No ano 2000, participou, ao lado de Paulo Sérgio Santos e Zezé Gonzaga, do primeiro espetáculo da série de quatro “MPB – a história de um século”. O show, intitulado “Do chorinho ao samba” exibia a música inicial da história da MPB, com roteiro e direção de Ricardo Cravo Albin.

Em 2001, ao lado de Maurício Carrilho, Jorginho do Pandeiro e Luciana Rabello, recebeu para o show “Homenagem a Luperce Miranda, João Pernambuco e ao choro pernambucano”, no teatro do Banco do Brasil, os músicos Henrique Annes e Jacaré. O show foi apresentado no projeto “Brasileirinho, o choro de um século depois”. Neste mesmo ano, lançou o disco “Violão tenor”, na Sala Funarte Sidney Miller, no Rio de Janeiro. No show, apresentou-se com um time de primeira da música instrumental: Luís Otávio Braga, Luis Flávio Alcofra, Celsinho do Pandeiro e Luciana Rabello. Ainda em 2001, pela gravadora alemã Teldec, com produção de Rildo Hora, e juntamente com Altamiro Carrilho, Sivuca, Época de Ouro, Henrique Cazes, Joel Nascimento, Maria Tereza Madeira e Ademilde Fonseca, participou do disco “Chorinho”.

Em 2004, o grupo carioca Cordão do Boitatá gravou “Miúda no passo”, composição de sua autoria no disco “Sabe lá o que é isso?”, o primeiro CD do grupo. Neste mesmo ano a dupla de cantores Alfredo Del-Penho e Pedro Paulo Malta gravou “Jurema”, no CD “Os dois bicudos”.

Em 2009 a cantora Ilessi lançou o disco “Brigador” somente com parceria de Pedro Amorim e Paulo César Pinheiro, interpretando “Brigador”, “Ponta de punhal”, “Olhos azuis”, “Serena”, “A pena do sabiá”, “Barraqueiro de Caruaru”, “Sestrosa”, “Linha de caboclo”, “A sina do negro” e “Julgamento”, de Pedro Amorim, Maurício Carrilho e Paulo César Pinheiro.

Em 2010, integrando o conjunto Samba de Fato, comandava uma roda de samba na casa de espetáculo Trapiche Gamboa, no bairro da Gamboa, no centro do Rio de Janeiro, na qual recebia diversos convidados ligados ao gênero. Neste mesmo ano, no Trapiche Gamboa, aconteceu a estreia do documentário “A Palheta de Pedro Amorim”, dirigido por Carlos E. Martinez, sobre a vida e obra do músico.

Em 2011 realizou o projeto “Pedro Amorim convoca pastoras”, apresentando-se semanalmente ao lado de Letícia Soares, Iaiá Ferreira, Anna Paes e Conceição Campos, sua esposa. Acompanhados dos músicos Julião Pinheiro (violão), Magno Júlio e Marcus Thadeu (percussões), as rodas ocorreram na casa Trapiche Gamboa, no Rio de Janeiro. Nesse memso ano realizou, ao lado de Pedro Paulo Malta, uma temporada de shows na casa Trapiche Gamboa, no Rio de Janeiro. Acompanhados dos músicos, Julião Pinheiro (violão de sete cordas), Magno Júlio (percussão) e Marcus Thadeu (percussão) a dupla apresentou a cada semana um tributo a um sambista consagrado como Zé Keti, o primeiro homenageado.

Em 2017 lançou o CD “Voz nagô – afro-sambas de Pedro Amorim e Paulo César Pinheiro”, com 14 faixas, dentre as quais as inéditas “Baraúna”, “Batizado”, “Berimbau de Angola”, “Ogum-Megê”, “Quilombo dos Palmares”, “Tocador de santo”. No texto escrito por Paulo César Pinheiro para o encarte do CD, o poeta conceitua o disco como “trabalho de fundamental importância na linha afro-brasileira de evolução dos dois últimos séculos”.