4.001
Nome Artístico
Pedrinho Rodrigues
Nome verdadeiro
Pedro Airton da Costa Rodrigues
Data de nascimento
1936
Local de nascimento
Aracaju, SE1962 - Tem que balançar - Musidisc - LP
Dados biográficos

Cantor. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1956.

Dados artísticos

Iniciou a carreira artística cantando em festas escolares na cidade de Aracaju. Começou a cantar profissionalmente na Rádio Liberdade de Aracaju. Foi descoberto por Nilo Sérgio, que o levou para a gravadora Musidisc. Em 1961, como integrante do conjunto de Ed Lincoln, participou do LP “Ed Lincoln, seu piano e seu órgão espetacular”, da Musidisc,  interpretando os sambas “Confissão”, de Luis Bandeira e Djalma Ferreira; “Não tenho onde morar”, de Dorival Caymmi; “Amanhã eu vou”, de Nilo Sérgio, e “Tristeza de nós dois”, de Durval Ferreira, Bebeto e Maurício Einhorn. No mesmo ano, gravou o samba “Conformação”, de Moacir Vieira, para o LP “Sax de Ouro – Zito Righ e sua orquestra”. Em 1962, lançou o LP “Tem que balançar”, no qual interpretou os sambas “Pourquoi? (Nega sem sandália), de Caco Velho e Jadir Teixeira; “Tem que balançar”, de Carlos Imperial; “Vivendo de ilusão”, de Durval Ferreira e Orlando Henriques; “Baiana das 4 saias”, de Jair Amorim; “Salgueiro chorão”, de Durval Ferreira e Newton Chaves; “Confissão”, de Luis Bandeira e Djalma Ferreira; “Falsa baiana”, de Geraldo Pereira; “Mulata assanhada”, de Ataulfo Alves; “Eu não tenho onde morar”, de Dorival Caymmi; “Aconteceu”, de Ed Lincoln e Silvio César; “Conformação”, de Moacir Vieira, e “Tristeza de nós dois”, de Durval Ferreira, Bebeto e Maurício Einhorn. Nesse LP, foi acompanhado por sua própria orquestra, que tinha como organista Ed Lincoln. O LP recebeu prêmios da revista Radiolândia, da Rádio Globo e da Revista Cinelândia. Nesse ano, participou da coletânea natalina “Natal alegre”, da Musidic, interpretando a marcha “Natal das crianças”, de Blecaute. Em 1963, gravou pela Musidisc, os sambas “Pourquoi? (Nega sem sandália), de Caco Velho e Jadir Teixeira, e “Tem que balançar”, de Carlos Imperial. Na mesma época, gravou, pela Musidisc, os sambas “O morro não tem vez”, de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes; “O amor e a canção”, de Durval Ferreira e Maurício; “Neném”, de Luiz Bandeira e Anselmo Mazzoni; “Faço um le le lê”, de Luiz Reis e Haroldo Barbosa; “É demais”, de Nonato Buzar, e “Chega”, de Durval Ferreira e Luiz Fernando Freire. No mesmo ano, foi lançado o LP “Pedrinho Rodrigues” que além de gravações originalmente em 78 rpm, incluiu os sambas “Eu era tristeza”, de Ribamar e Orlando Henriques; “O gato”, de Nonato Buzar; “O rouxinol”, de Jaime Silve e Neusa Teixeira; “Diga que sim”, de Silvio César; “Noite vem”, de Ed Lincoln e Luis Fernando Freire, e “Distante do amor”, de  Edgardo Luis e Álvaro Franco. Nesse LP, foi acompanhado pelo cinjunto liderado por Ed Lincoln. No mesmo ano, participou do LP “Seu órgão espetacular”, lançado por Ed Lincoln, pela Musidisc, interpretando os sambas “Vamos balançar”, de Carlos Imperial, e “O samba é bom assim (Pra mim)”, de Hélio Nascimento e Norival Reis, faixa essa em que fez dueto com Orlann Divo. Em 1968, pela Odeon, lançou o LP “O sambista Pedrinho Rodrigues”, no qual interpretou os sambas “Fecha  a janela” e “Hora e a vez da solidão”, de Durval Ferreira e Newton Chaves; “Segura esse samba (Ogunhê)”, de Osvaldo Nunes; “Cheguei (Avise a Maria)”, de José Orlando; “Samba de roda dá samba”, de Nonato Buzar; “Lapinha”, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro; “Samba do alicate”, de Rildo Hora; “Coisa feita”, de João Roberto Kelly; “Dia de alegria”, de Nonato Buzar e Chico Anysio; “Tive sim”, de Cartola; “Pecadora”, de Jair do Cavaquinho e João de Souza Barros, e “Seu Deputado”, de Alcebíades Nogueira e Átila Nunes. No começo dos anos 1970, formou, juntamente com músicos das principais escolas de samba do Rio de Janeiro, o conjunto Os Nacionais, com o qual gravou diversos LPs com sambas de sucesso na época com arranjos diferenciados. Em 1972, lançou, pelo selo Equipe, o LP “Brasil… Sambe ou se mande – Pedrinho Rodrigues e Os Nacionais”, com os sambas “Cosa nostra”, de Jorge Benjor; “Minha viola”, de Paulinho da Viola; “Batuque na cozinha”, de João da Bahiana; “Baba do quiabo”, de Guaracy e Darci Amaral; “Nó na cana”, de Ari do Cavaco; “Ninguém tasca (Gavião)”, de Mário Pereira e João Quadrado; “Balança povo”, de Martinho da Vila; “Ladrão que entra na casa de pobre só leva susto”, de Jorge Costa; “Esperanças perdidas”, de Adeilton Alves e Délcio Carvalho, e “Moro na roça”, de Xangô da Mangueira e Jorge Zagaia.  Em 1973, lançou, pelo selo Equipe, o LP “Brasil… Sambe ou se mande – Volume 2 – Pedrinho Rodrigues e Os Nacionais”, com os sambas “Mexe mexe”, de Otacílio de Jesus e Ciro, com o Bloco Carvavalesco Bafo da Onça; “Tem capoeira”, de Batista da Mangueira; “Lendas do Abaeté”, de Jajá, Preto Rico e Manoel; “Amor amor”, de Paulo Menezes, Maria Luisa Imperial e Bloco Carnavalesco Bafo da Onça; “Zodíaco no samba”, de Paulo Brazão e Irany S. Silva; “Ela quer”, de Otacílio; “A dança do cafuné”, de Zuzuca; “Se Deus quiser”, de Wando e Jair Rodrigues; “O sabor poético da literatura de cordel”, de Baianinho, e “Foi assim”, de Pafúncio e José Batista. No mesmo ano, gravou o LP “Estão voltando os bons tempos”, no qual interpretou os sambas “Lata dágua”, de Luis Antônio e Jota Júnior; “Levanta Mangueira”, de Luis Antônio; “Zé Marmita”, de Luis Antônio e Brasinha, esses três num pot-pourri; “Não ponha a mão”, de Mutt, Buci Moreira e Arnô Canegal; “Lamento da lavadeira”, de Monsueto, Nilo Chagas e João Violão; “O que é que eu dou”, de Dorival Caymmi e Antônio Almeida; “Só pra chatear”, de Príncipe Pretinho; “A voz do morro”, de Zé Kéti; “Trem das onze”, de Adoniran Barbosa; “A fonte secou”, de Monsueto, Tufic Lauar e Marcléo; “Sei que é covardia”, de Ataulfo Alves e Claudionor Cruz, e “Está chegando a hora”, de Rubens Campos e Henricão. Ainda em 1973, lançou o LP “Brasil… Sambe ou se mande – Volume 4 – Pedrinho Rodrigues e Os Nacionais”, interpretando os sambas “Não chora meu amor”, de Martinho da Vila; “Baianeiro”, de Armando Fernandes; “Nega tijucana”, de Waldir Ferreira, Omildo e Gegê; “Retalhos de cetim”, de Benito di Paula; “Boa noite”, de Aparecida; “Boi da cara preta (Eneida Amor e Fantasia)”, de Zuzuca; “Cai cai”, de Cesão e Pedro Rainho; “É preciso cantar”, de Adeilton Alves e Delcio Carvalho, e “Casca de coco”, de Alcebíades Barcelos, além do xote “Só quero um xodó”, de Dominguinhos e Anastácia. Também no mesmo ano, gravou o LP “1973 “Estão voltando os bons tempos (Pedrinho Rodrigues e os Nacionais)”, pelo selo Equipe, interpretando uma série de sambas clássicos: “Lata Dágua”, de Luis Antônio e Jota Júnior; “Levanta Mangueira”, de Luis Antônio; “Zé Marmita”, de Luis Antônio e Brasinha; “Não ponha a mão”, de Bucy Moreira, Mutt e Arnô Canegal; “Lamento da Lavadeira”, de Monsueto, Nilo Chagas e João Violão; “O Que é que eu dou”, de Dorival Caymmi e Antônio Almeida; “Só pra chatear”, de Príncipe Pretinho; “A voz do morro”, de Zé Keti; “Trem das onze”, de Adoniran Barbosa; “A fonte secou”, de Monsueto, Tufic Lauar e Marcléo, e “Sei que é covardia”, de Ataulfo Alves e Claudionor Cruz, além da clássica marcha carnavalesca “Está chegando a hora”, tema tradicional mexicano adaptado por Henricão e Rubens Campos. Em 1974, gravou o LP “Adeus Guanabara – Pedrinho Rodrigues e Conjunto Samba Som Sete”, interpretando cinco pot-pourris de sambas. Em 1978, pela Tapecar, lançou o LP “Só samba falooou!… – Vol. 5” interpretando os sambas “Meu amigo”, de Jorginho do Império e Jorginho Pessanha; “Meu fogo vai queimar você”, de Marcelo e Hugo Belardi; “Dancin Days”, de Nelson Motta e Ruban; “Marcando bobeira”, de João Quadrado, Beto Sem Braço e Dão; “Nega”, de Vevé Calazans; “Isso não são horas”, de Xangô da Mangueira, Catoni e Chiquinho; “Os amantes”, de Sidney da Conceição, Lourenço e Augusto César; “Para com isso”, de Paulo Debétio e Marcelo; “Não existe pecado ao sul do Equador”, de Chico Buarque e Ruy Guerra; “Maria Rita”, de Luis Grande; “Botei minha nega no seguro”, de Dicró e G. Martins; “Briga na Estação do Encantado”, de Rouxinol e Manhoso; “Guerreira”, de João Nogueira e Paulo César Pinheiro; “Vou festejar”, de Jorge Aragão, Dida e Neoci; “A vizinha”, de Paulinho Durena e Alfredo Melodia; “Tempestade de amor”, de Totonho, Mestre Alfredo e Paulinho Resende; “O patrão mandou”, de Paulinho Soares, e “Jeitinho carinhoso (Melô da buchecha)”, de Laranjeiras e Almir Bezerra. Em 1983, juntamente com a cantora Bebel Gilberto, lançou pela Funarte, o LP “Geraldo Pereira – Pedrinho Rodrigues e Bebel Gilberto”, um tributo ao sambista, no qual foram interpretados os grandes sucessos de Geraldo Pereira. Em 1987, lançou LP pelo selo Recarey”, cantando clássicos como “Minha Rainha”, de Rita Ribeiro e Lourenço; “Olha”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos; “Ela disse-me assim”, de Lupicínio Rodrigues; “Da cor do pecado”, de Bororó, e “Chora coração”, de Wando e Pedro Medeiros, entre outras. Atuou como crooner em diferentes conjuntos cariocas, como os de Ed Lincoln e Djalma Ferreira. Considerado um dos mais versáteis crooners de boates cariocas.

Discografias
1987 Recarey LP Pedrinho Rodrigues
1983 Funarte LP Geraldo Pereira - Pedrinho Rodrigues e Bebel Gilberto
1978 Tapecar LP Só samba falooou!... - Vol. 5
1974 Equipe LP Adeus Guanabara - Pedrinho Rodrigues e Conjunto Samba Som Sete
1973 Equipe LP Brasil... Sambe ou se mande - Volume 2 - Pedrinho Rodrigues e Os Nacionais
1973 Equipe LP Estão voltando os bons tempos (Pedrinho Rodrigues e os Nacionais)
1972 Equipe LP Brasil... Sambe ou se mande - Pedrinho Rodrigues e Os Nacionais
1968 Odeon LP O sambista Pedrinho Rodrigues
1963 Musidisc 78 Neném/Faço um le le lê
1963 Musidisco 78 O morro não tem vez/O amor e a canção
1963 Musidisc LP Pedrinho Rodrigues
1963 Musidisc 78 Pourquoi? (Nega sem sandália)/Tem que balançar
1963 Musidisc 78 É demais/Chega
1962 Musidisc LP Tem que balançar