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Nome Artístico
Pecê Ribeiro
Nome verdadeiro
Paulo César Ribeiro
Data de nascimento
30/1/1949
Local de nascimento
Campos dos Goytacazes, RJ
Dados biográficos

Cantor. Compositor. Músico. Escritor. Jornalista. Muiscoterapeuta.

Filho de Jalda Martins e do radialista  Waldir Ribeiro, produtor de programas na Rádio Cultura de Campos e em praças públicas shows com artistas locais e de outras cidades.

Ainda criança participou de vários eventos produzidos pelo pai.

No ano de 1968 foi para o Rio de Janeiro.

Trabalhou na Universidade Gama Filho e dois anos depois, em 1970, ingressou no O Jornal, da Cadeia Associada, depois seguiram-se vários outros periódicos: Jornal do Commércio, Última Hora, O Globo, O Dia, A Notícia, e Jornal das Gravadoras, no qual mantém uma coluna sobre MPB.

Formado em Direito pela Universidade Santa Úrsula, trabalhou como Oficial de Justiça no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro.

Ao lado de Valmir Vignolli e Edinho Oliveira, é um dos fundadores do movimento Samba no Buraco do Galo, que reúnia músicos, compositores e intérpretes no subúbio de Osvaldo Cruz.

Fundador do bloco carnavalesco Buraco do Galo que defila pelas ruas Osvaldo Cruz e adjacências.

Publicou poemas em várias coletâneas.

Manteve durante anos uma coluna de crítica musical no Jornal das Gravadoras.

No ano de 2004 foi um dos organizadores do bloco Voltar Pra Quê, que dispôs de um vagão no evento “Pagode do Trem”, apresentado sempre no dia “Nacional do Samba”.

Em 2009 recebeu, ao lado de Rubem Confete e o compositor Odibar, o troféu “Paulo da Portela”; em roda de samba organizada por Renato Radical no Largo São Francisco da Painha, um dos principais redutos do samba carioca.

Em 2017 lançou o livro de poemas “Poemas do Pecê”, pela Leo Chistirano Edtorial. Dois anos depois, em 2019, publicou poemas na antologia poética “Cena Poética 5”, pela RS Edições. No ano seguinte, em 2018, lançou o livro “Poemas do Pecê”, pela Leo Christiano Editorial Ltda, no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro.

No ano de 2020 pós-graduou-se em Musicoterapia pela Universidade UNIBF, de Santa Catarina. Neste mesmo ano lançou o livro “Rosa dos Ventos: Contos do Pecê Ribeiro”, pela Editora Digital Amazon.

Dados artísticos

No ano 2000, lançou “Inspiração”, o primeiro CD solo, no qual interpretou composições de sua autoria, entre elas, “Quando o telefone toca”, “Não tenho medo”, “Encontro” e “Chorando de barriga cheia”. Neste mesmo disco incluiu “Ele é o samba”, em homenagem ao amigo Zé Kéti e ainda “Dama da noite” (c/ Luiz do Russel), “Meu destino” (c/ Ronaldo, Wilson e Hamilton) e a faixa-título “Inspiração”, esta, em parceria com Bira do Ponto. Ainda em 2000, participou ao lado de Jorge Presença, Valmir Vignolli, Edinho Oliveira, Odé Amim José, Carlito do Salgueiro e Preto Maneiro do disco “Samba no Buraco do Galo”, no qual interpretou de sua autoria “Unidos do samba”, em parceria com Oscarzinho do Violão.

Em 2002, ao lado de Carlos Dafé, Eliane Faria, Marko Andrade, Cláudio e Cristina Latini, Rubens Cardoso e Lúcio Sherman, entre outros, participou da coletânea “Conexão carioca 3”, produzida por Euclides Amaral (com apresentação do poeta e letrista Sergio Natureza), na qual interpretou “Uma flor” de sua autoria. No ano de 2003, pelo Selo Peixe Vivo, foi relançado o CD “Conexão carioca 3”, sendo adicionadas quatro faixas-bônus.

Em 2004, integrando o grupo de choro e samba Benguelê (nome dado em homenagem a uma composição de Pixinguinha e China) apresentou-se em diversos espaços e bares da cidade do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano criou o projeto “Nova opinião”, no qual recebia diversos convidados na roda de samba apresentada no bar Cachaçaria Mangue Seco, na Lapa, centro boêmio do Rio de Janeiro.

No ano de 2005 Zeca Pagodinho interpretou de sua autoria “Pra São Jorge” no CD “À vera”. Neste mesmo ano, criou o projeto “O assunto é samba”, no bar Aconchego da Vila, no bairro de Vila Isabel, no qual se aparesentava com o grupo Olha Nós Aí, integrado por  Valdir Mandarino (pandeiro e voz), Siqueira (cavaquinho), Paulo Silva (violão), Nilson Visual (surdo e voz) e Miguel (sax).

Em 2006 foi incluído como verbete no “Dicionário Houaiss Ilustrado da Música Popular Brasileira”.

Em 2008 lançou o CD “Com arte & prazer” no qual interpretou a inédita “Os tempos mudaram”, de Zé Keti e Dindo Niterói. No disco foram incluídas várias composições de sua autoria, entre as quais “Lugar abençoado” (c/ Edésio Só), “Fala cavaquinho” (c/ Roberto Lima), “Os tambores” (c/ Jorge Simão) e “Arrisquei de novo”, em parceria com Renato Fialho, além de “Coisa de amigo”, “Musa inspiradora”, “Quando é sábado”, “Pro que der e vier”, “Vida em festa”, “Hora de mudar”, “Presença tatuada”, “Quando me acordo”, “Samba com arte”, todas de sua autoria, além da regravação de seu maior sucesso “Pra São Jorge”, executada em várias rodas de samba no dia do santo, graças à gravação anterior de Zeca Pagodinho.

Em 2009 apresentou regularmente o show “Samba & humor”, no Café Cultural, na Lapa, centro do Rio de Janeiro.

No ano de 2010 a cantora Tânia Malheiros incluiu no CD “Deixa eu me benzer” a faixa “Não tenho medo”, de sua autoria.

Em 2011 fez temporada do show “Pecê Ribeiro e Grupo Tá Legal” (samba & humor) no Café cultural, na Lapa, centro boêmio do Rio de Janeiro.

No ano de 2012, ao lado de Elza Maria, Marko Andrade, Sidney Mattos, Renato Piau, Victor Biglione, Reppolho, Big Otaviano, Reizilan, Carlos Dafé, Anna Pessoa e Cláudio Latini, entre outros, participou do CD “Quintal Brasil – Poemas, letras & convidados”, do poeta e letrista Euclides Amaral, no qual interpretou “Festa no céu”, de Paulo Renato e Euclides Amaral, faixa na qual o poeta declamou o texto “A curva é reta”.

Em 2013 comandou mensalmente, junto ao grupo Tá Legal, roda de samba na Associação Atlética Vila Isabel, no bairro de Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro, na qual recebia diversos convidados especiais, tais como a cantora Tânia Machado.

No ano de 2015 fez a coprodução do CD “Procura-se pra comprar”, do parceiro Osmar do Breque, que incluiu de sua autoria as faixas “São Cosme e Damião” (c/ Osmar do Breque), “Suburbano honorário” e “Eterna Lapa”. Ainda no ano de 2015, ao lado de Tânia Malheiros e Osmar do Breque, apresentou o show “60 anos sem Geraldo Pereira: o Sambista Maior”, no CCJF (Centro Cultural Justiça Federal), no Rio de Janeiro. O espetáculo contou com direção musical e violão de 7 cordas de Kiko Chavez; Santista Carlos (cavaquinho);  Marcello Moreno (sopros) Gabriel Buzunga (pandeiro) e José Carlos (percussão).

No ano de 2017 montou o trio Samba, Bossa e Breque, com Tânia Malheiros e Osmar do Breque, com o qual apresentou o espetáculo homônimo no palco do Centro Cultural Justiça Federal, na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 2018, criou o projeto musical “Vem Que Tem Samba” apresentado nos bares Mr. Meat e Veja Bem, ambos no bairro de Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro, recebendo diversos convidados para a roda de samba, entre os quais a cantora e compositora Tania Malheiros.

Em 2019 comandou a roda de samba “Pecê Ribeiro Convida”, apresentada no Restaurante Baião de Dois, no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro.,

No ano de 2020 o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Portela desfilou com o samba-enredo “Guajupiá, Terra Sem Males”, de sua autoria em parceria com Valtinho Botafogo, Rogério Lobo, José Carlos, Zé Miranda, Beto Aquino, Pecê Ribeiro, D’Sousa e Araguaci, interpretado por Gilsinho, classificando-se em sétimo lugar no desfile do Grupo Especial.

Discografias
2012 Selo Ipê Mundi Records/Noruega CD Quintal Brasil - Poemas, Letras & Convidados (Participação)
2008 Independente CD Com arte & prazer
2003 Selo Peixe Vivo Produções CD Conexão carioca 3 - bônus
2002 Selo BigVal Produções CD Conexão carioca 3
2000 Independente CD Inspiração
2000 Musitec CD Samba no Buraco do Galo

(vários)

Obras
Arrisquei de novo (c/ Renato Fialho)
Chorando de barriga cheia
Coisa de amigo
Coração desarmado (c/ Bira do Ponto)
Dama da noite (c/ Luiz do Russel)
Ele é o samba
Encanto
Encontro
Eterna Lapa.
Fala cavaquinho (c/ Roberto Lima)
Guajupiá, Terra Sem Males (c/ Valtinho Botafogo, Rogério Lobo, José Carlos, Zé Miranda, Beto Aquino, D’Sousa e Araguaci)
Hora de mudar
Inspiração (c/ Bira do Ponto)
Jóia falsa
Lugar abençoado (c/ Edésio Só)
Meu destino (c/ Hamilton, Ronaldo e Wilson)
Musa inspiradora
Não tenho medo
Os tambores (c/ Jorge Simão)
Para ter o seu amor
Pra São Jorge
Presença tatuada
Pro que der e vier
Quando me acordo
Quando o telefone toca
Quando é sábado
Rio sempre lindo
Samba com arte
Sem pressa
Seu corpo doido
Suburbano honorário
São Cosme e Damião (c/ Osmar do Breque)
Uma flor
Unidos do samba (c/ Oscarzinho do Violão)
Vida em festa
Shows
2015 Centro Cultural Justiça Federal, Rio de Janeiro, RJ. 60 anos sem Geraldo Pereira: o Sambista Maior (c/ Tânia Malheiros e Osmar do Breque)
Grupo Bennguelê. Associação Atlética Ligth, RJ.
Projeto Nova Opinião - Roda de Samba - recebe convidados. Bar Mangue Seco, RJ.
Projeto O Assunto é Samba. Pecê Ribeiro e grupo Olha Nós Aí convidam Efson. Bar Aconchego da Vila, RJ.
Show de Samba e Humor. Pecê Ribeiro e Convidados. Café Cultural, Lapa, RJ.
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.

AMARAL, Euclides. O Guitarrista Victor Biglione & a MPB. Rio de Janeiro: 3ª ed. EAS Editora, 2014.

AMARAL, Euclides. Poesia Resumida – Poemas & Letras (Antologia Poética). Rio de Janeiro: Edição Casa 10 Comunicação, 2013. 2ª ed. EAS Editora, 2014

REPPOLHO. Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão. Rio de Janeiro: 2ª ed. GJS Editora, 2013.