Paulo Romário

Trabalhou intensamente com teatro: como diretor musical das peças “Morte e vida Severina” (1967), “Faça do coelho o rei” (1976), “Queridos monstrinhos” (1980), “Votando no escrutínio dela” (1982), “Alma de gato” (1987), entre outras. Como assistente de direção musical em “Cabaré S/A” (1981) e como pianista em “Gota dágua” (1976), “O santo inquérito” (1977), “Sal e pimenta” (1977), “Feira livre” (1978), “Rio de cabo a rabo” (1980), “Fi-lo porque qui-lo” (1981), “A vedete do subúrbio” (1985),” Tá Russo no Açougue” (1983, baseada na peça “Santa Joana dos Matadouros”, de Brecht), entre outras. Compôs as trilhas sonoras dos espetáculos “Queridos monstrinhos” e “A vedete do subúrbio”. Sua experiência em música para teatro levou-o a trabalhar com Chico Buarque, Edu Lobo, Francis Hime, Dori Caymmi, Elba Ramalho, Bibi Ferreira, Flávio Rangel, Grande Otelo, entre outros.

Teve composições suas executadas em concerto pelo violonista Luiz Antônio Perez e pelas cantoras Laureci Prochet e Ivonete Rigot-Müller.

Durante os anos de 1970, tocou no grupo de rock Massa Experiência e trabalhou na pesquisa e divulgação do choro, tocando com o Conjunto Pomar, com o qual foi finalista do “1º Concurso para Conjuntos de Choro”, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Integrando o Cojunto Pomar apresentou-se no show da cantora Elza Maria, na Sala Sidney Miller/Funarte, dirigido por ele.

Em 1982, trabalhou como co-produtor, diretor musical, arranjador e vocalista do LP “Enquanto houver criança”.

Atuou como pianista em diversas casas noturnas, tendo inaugurado a casa Le Paris, no Rio de Janeiro, onde se apresentou durante três anos (1988/1991).

Tocou com a Rio Dixieland Jazz Band, com a cantora Mira Palheta.

Fez a direção musical do show de Maria Clara, no Mistura Fina.

Em 1998, apresentou-se com o cantor Paulo Andrade no show “Samba clássico”.

Também gravou o CD “Refletindo”, só com músicas de Ernesto Nazareth.