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Nome Artístico
Paulo Molin
Nome verdadeiro
Paulo Fernando Monteiro Molin
Data de nascimento
2/1/1938
Local de nascimento
Recife, PE
Data de morte
26/8/2004
Local de morte
Guaxupé, MG
Dados biográficos

Cantor. Descendente de franceses. Nascido em Recife, Pernambuco, mudou depois para o Rio de Janeiro e, posteriormente, para São Paulo. No final da vida, radicou-se na cidade mineira de Guaxupé, onde deu continuidade á carreira de cantor, além de ter atuado também como jornalista no Jornal Folha do Povo. Recebeu da Câmara Municipal de Guaxupé o título de “Cidadão guaxupeano”.

Dados artísticos

 

Começou a cantar com apenas oito anos de idade. 

Seu grande sucesso foi “Olinda, cidade eterna”. Vindo para o Rio de Janeiro, atuou na Rádio Tupi e posteriormente foi contratado pela Rádio Nacional. Gravou seu primeiro disco em 1950, com apenas 12 anos de idade, registrando os sambas-canção “Olinda, cidade eterna” e “Recife, cidade lendária”, ambos de Capiba, em disco que contou com acompanhamento de Severino Araújo e sua Orquestra Tabajara. Em 1951, gravou, com acompanhamento de Zimbres e sua orquestra, o samba-canção “Igarassu, cidade do passado”, de Capiba, e a canção “A chama”, de Capiba e Ascenço Ferreira. Contratado pela Sinter, gravou, em 1953, o bolero “Bem sabes”, de Oldemar Magalhães e Rossini Pacheco, e o samba-canção “Por que?”, de Rossini, Morpheu e Heber Lobato. Em 1954, gravou, com acompanhamento de Lírio Panicalli e sua orquestra, o fox-canção “Daqui para a eternidade”, de Karger e Wells, com versão de Lourival Faissal, e o samba-canção “Se você vai embora”, de Luiz Fernando e Nelson Bastos. No mesmo ano, gravou o samba “Não tenho lar”, de Edson Menezes, Arsênio de Carvalho e Luiz Bandeira, e a marcha “Não aguento este calor”, de José Lima, Bené Alexandre e Petrus Paulus. Ainda no mesmo ano, participou da coletânea “Carnaval 1955”, da gravadora Sinter, com a marcha  “Não aguento este calor”, de José Lima, Bené Alexandre e Petrus Paulus. Em 1955, no auge do sucesso, foi tema de reportagem da Revista do Rádio. Nesse ano, participou do LP “Feira de ritmos”, da gravadora Sinter, interpretando o fox-canção “Daqui para a eternidade”, de Karger e Wells, com versão de Lourival Faissal. Em 1956, lançou, pela gravadora pernambucana Mocambo, o tango “Caminho errado”, de Agnes de Aquino e Carlos Magno, e o samba “Desligue este rádio”, de Carolina Cardoso de Menezes e Armando Fernandes. No ano seguinte, gravou as baladas-rock “Sereno”, de Aloísio T. de Carvalho, e “Como antes (Come prima)”, de Taccani, Di Paola e Panzeri, em versão de Júlio Nagib, o samba “Quem sabe”, de Nazareno de Brito e Fernando César, os boleros “Sinto que a vida se vai”, de Alfredo Gil e Fernando César , e “Prece do perdão”, de Fernando Borges e Antenor Aroxa, e a guarania “Serenata suburbana”, de Capiba. Em 1958, participando com assiduidade de programas da Rádio Nacional. Especialmente o de César de Alencar, gravou os rocks-balada “Minha janela”, de Fernando César e Ted Moreno, e “Se aquela noite não tivesse fim”, de Nelson Ferreira e Ziul Matos. Em 1959, gravou, pelo selo Califórnia, com acompanhamento de Leonel do Trombone e seu ritmo, as marchas “A vida é boa”, de Henrique de Almeida, José Roy e Rômulo Paes, e “Bebo sem parar”, de Rômulo Paes, Nelson Malibau e José Roy.  Em 1960, gravou o samba “Estamos quites” e o bolero “Fui eu”, ambos de Sebasto e Irmãos Venâncio. Nesse ano, lançou, pela Mocambo, o LP “Surpresa” com diferentes músicas gravadas em 78 rpm, além da balada “És a luz do meu olhar”, de sua autoria. Em 1960, ingressou na gravadora Copacabana e participou da coletânea “Tudo é carnaval – Nº 1” interpretando a marcha “Eu não sou doutor”, de G. Nunes, B. Lobo e F. Favero. Em 1961, gravou o fox “Olhando estrelas”, de M. Anthony e Paulo Rogério, e a guarânia “A deusa da montanha”, de Hilton Acioli e Marconi da Silva. Em 1962, participou da coletânea “Tudo é carnaval – Nº 2” com a marcha “Viva a cegonha”, de Silvio Arduino e Ercilio Consoni. No mesmo ano, de volta à gravadora Continental, gravou a balada “Chorando por você”, de Roy Orbison e Noe Nelson, em versão de Romeu Nunes, e o samba “É tua vez de sorrir”, de Fernando César e Luiz Antônio. Ainda em 1962, ingressou na gravadora Philips e gravou, com acompanhamento de Portinho e sua orquestra, o bolero-mambo “Teimosia” e a “Balada do desespero”, ambas de Francisco de Pietro. No mesmo ano, gravou pela Mocambo o samba-canção “Inconstante”, de Aloísio T. de Carvalho, e o samba “Rosa do mato”, de Sérgio Ricardo e Geraldo Serafim. Em 1963, lançou, pela gravadora Philips, o LP “Meu bom amigo Capiba”, um tributo ao compositor Capiba, no qual interpretou as obras “Olinda cidade eterna”, “Recife cidade lendária”, “Praia da Boa Viagem”, “Maria Betânia”, “Cais do porto”, “Igaraçu cidade do passado” e “Que foi que eu fiz”, todas composições solo de Capiba, além de “Depois”, de Capiba e Talma de Oliveira, e “A mesma rosa amarela”, “Claro amor” e “Não quero amizade com você”, as três de Capiba e Carlos Penna Filho. No mesmo ano, participou da coletânea “Carnaval bossa nova”, da gravadora Fermata, interpretando a marcha “Quem tem mulata”, parceria sua com Vicente Longo e Waldemar Camargo. Em 1964, gravou duas marchas para a coletânea “Carnaval – Vol. 1”, da gravadora Philips, “Balzac disse”, de Denis Brean e Osvaldo Guilherme, e “Me leva”, de Waldemar Camargo e Vicente Longo. Em 1976, sua interpretação para a balada-rock “Sereno”, de Aloizio T. de Carvalho, foi incluída na trilha sonora da novela “Estúpido cupido”, da TV Globo. Ao longo da carreira gravou 15 discos em 78 rpm e três LPs pelas gravdoras Continental, Mocambo, Copacabana, Philips e Fermata.

 

Discografias
1963 - Participação - Fermata - LP Carnaval bossa nova -
1963 Philips LP Meu bom amigo Capiba
1962 Continental 78 Chorando por você/É tua vez de sorrir
1962 Inconstante/Rosa do mato 78 Inconstante/Rosa do mato
1962 Philips 78 Teimosia/Balada do desespero
1961 Continental 78 Olhando estrelas/A deusa da montanha
1961 Carnaval/Copacabana - Participação - LP Tudo é carnaval - Nº 2 - Carnaval/Copacabana
1960 Mocambo 78 Estamos quites/Fui eu
1960 Mocambo LP Surpresa
1960 Carnaval/Copacabana - Participação - LP Tudo é carnaval - Nº 1 -
1959 Califórnia 78 A vida é boa/Bebo sem parar
1958 Mocambo 78 Minha janela/Se aquela noite não tivesse fim
1957 Mocambo 78 Como antes (Come prima)/Sinto que a vida se vai
1957 Mocambo 78 Prece do perdão/Serenata suburbana
1957 Mocambo 78 Sereno/Quem sabe
1956 Mocambo 78 Caminho errado/Desligue este rádio
1955 - Participação - Sinter LP Feira de ritmos
1954 Sinter LP Carnaval 1955 - Participação
1954 Sinter 78 Daqui para a eternidade/Se você vai embora
1953 Sinter 78 Bem sabes/Por que?
1951 Continental 78 Igarassu, cidade do passado/A chama
1950 Continental 78 Olinda, cidade eterna/Recife, cidade lendária
Obras
Quem tem mulata - com Vicente Longo e Waldemar Camargo
És a luz do meu olhar